— Enfrentarei a morte, se for preciso, para fazer com que, meu amado príncipe Felipe Bourne, venha a ter novamente um corpo humano, semelhante ao que tinha, antes de, suas emoções e pensamentos, serem condicionadas dentro do corpo de um sapo — afirmou a princesa Cindy Shell, convicta.

— Sendo assim, a nova abordagem que proponho se constituirá numa grande aventura — alertou a Magatec, Gilda Moliarte.

— Pois diga, doutora, qual é essa grande aventura que terei de enfrentar?

A mulher respirou fundo antes de assim responder:

— No reino de Jusgrim, existe um castelo vivo mal-assombrado, chamado Caslorne.

— Um castelo vivo chamado Caslorne? Como assim, "castelo vivo"? Não entendo — balbuciou a princesa, confusa.

— Caslorne é um castelo, porém, tem ele vida própria, fosse um ser vivo, capaz de pensar e falar fosse um ser humano.

— Um castelo vivo que pensa e fala? Não sabia que poderia existir uma coisa dessas, nesse mundo — espantou-se Cindy.

— Como diz um ditado de William Shakespeare, princesa: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia". Continuando, Caslorne é habitado por um terrível monstro chamado Sarton e, é justamente o monstro Sarton que terá de lutar e vencer.

— Recapitulando: Terei, euzinha, de ir ao reino de Jusgrim visitar o castelo vivo Caslorne, para lutar e vencer o monstro que nele habita, chamado Sarton?

— É isso mesmo!

— E porque devo lutar e vencer Sarton para que, meu amado príncipe, possa novamente vir a ter um corpo, semelhante ao que tinha, antes de virar um sapo?

— Sarton, princesa Cindy Shell, é um monstro muito peculiar. Possui ele um poder temível!

— E que poder temível é esse, doutora?

— O monstro Sarton tem o poder de controlar corpos.

— Como assim? Que poder é esse que, Sarton, possui, de controlar corpos?

— Simplesmente, tem Sarton o poder de controlar o corpo de quem bem desejar desde que, esteja esse corpo, no seu campo de visão.

— Sendo assim, o que impede de Sarton, quando bater seus os olhos em mim, não vir a controlar meu corpo, apossando-se dele?

— Os poderes de Sarton não tem efeito sobre você, por ser você, uma Jed-Princess.

— Entendi, doutora Gilda Moliarte. Quando encontrar o monstro Sarton, o que devo então fazer?

— Deve você vencê-lo e, após derrota-lo, deve abrir o crânio do monstro usando essa adaga.

A Magatec apresentou para Cindy, uma adaga dourada.

— Que adaga é essa?

— Essa é a adaga de Meiga Frangle.

— O que tem de especial essa adaga?

— A adaga de Meiga Frangle é mágica. Com ela poderá abrir o crânio de Sarton, fosse a caixa craniana feita de papel.

— E uma vez tendo aberto a cabeça do monstro Sarton, o que deve ser feito?

— Uma vez tendo aberto o crânio do monstro Sarton, deve você colocar seu amado príncipe sapo, dentro dele.

Os olhos de Cindy Shell quase saltaram das orbitas, de susto.

— Devo colocar meu sapinho querido dentro do crânio de um monstro?

— Sim!

— E porque devo fazer uma coisa dessas?

— Quando você colocar, o príncipe sapo, dentro do crânio do monstro Sarton, haverá uma fusão.

— E que fusão será essa, doutora?

— O príncipe sapo, se fundira ao cérebro do monstro Sarton, tornando-se uma coisa só.

— Meu amado sapinho se fundira ao cérebro de um monstro temível, tornando-se uma coisa só?

— Exatamente!

— E porque, meu amado sapo, deve se fundir ao cérebro de um monstro, conhecido por ter o poder, de controlar corpos?

— Quando a fusão estiver concluída, o príncipe Felipe Bourne adquirira o poder de, controlar, não apenas todos os corpos que estiverem em seu campo de visão, como o faria Sarton. Terá ele o poder de, também, controlar o corpo do próprio monstro, podendo fazer com que, adquira a forma que bem quiser.

— Espera aí, deixa ver se entendi. Quando meu querido sapinho, se fundir ao cérebro do monstro, adquirira o poder de fazer com que, o corpo de Sarton, tenha a aparência que bem desejar?

— É isso mesmo, princesa. Poderá o príncipe voltar a ter a aparência física que tinha outrora, como poderá se transformar num anão, ou num sujeito gordo, alto ou baixo, negro ou branco ou, até mesmo, num sapo, se assim o desejar.

Lana Kepler empolgou-se com a novidade.

— Já pensou amiga, nas possibilidades? Casada, segunda você traça um negão sarado, na terça...

— LANAAAAA!

— Nossa! Você é muito sensível e pudica! Magoou! Por isso digo: "Deus não dá asas a cobra"!

Cindy Shell voltou a dar atenção à doutora.

— Cumprindo essa missão poderá, meu príncipe, ter um corpo humano de volta?

— Sim, minha querida, mas como disse, vencer Sarton não será essa uma tarefa fácil, muito pelo contrário, será uma empreitada dificílima!

— Só vejo um inconveniente nessa missão — disse Cindy.

— Qual? — Indagou Gilda Moliarte.

— Minha preocupação é a segurança do meu príncipe — disse afagando, carinhosamente, o sapo.

— Faz sentido, doutora — interveio Lana Kepler. — Um sapão grande desse jeito, balofo, imagino que a Cindy terá de enfrentar muitos inimigos, pergunto: Como participar de grandes batalhas tendo de, ao mesmo tempo, ficar cuidado da segurança de um sapão, gorduchão?

— Para isso temos essa solução — disse a Magatec abrindo a mão direita. Na palma havia um medalhão, preso a uma correntinha.

— Que joia é essa, doutora? — Quis saber Cindy Shell.

— Esse é o medalhão de Raspulgrim.

— Como esse medalhão chamado Raspulgrim, permitirá com que, meu amado príncipe, fique em segurança, quando estiver no meio de uma batalha?

— Se reparar, princesa, esse medalhão tem um pequeno fecho que, ao abri-lo, tem uma cavidade. Quando for partir para sua jornada, devera você abrir o medalhão e proferir uma frase mágica para o príncipe e, ao fazê-lo, seu amado será miniaturizado e, transportado, para dentro do medalhão, onde ficara em segurança.

— E que frase magica é essa, que devo evocar?

— Na verdade, são duas as frases magicas a serem conjuradas.

— São duas frases magicas a serem conjuradas? Porque duas?

— Uma frase magica miniaturizara, e transportara o príncipe para dentro do medalhão de Raspulgrim. A segunda terá efeito contrário, libertando-o.

— Há, entendi.

A doutora Gilda Moliarte colocou o medalhão dentro de uma caixinha de veludo, juntamente com um cartão, dando-o a Cindy Shell.

— Tome princesa! Fique com ele. As duas frases magicas estão anotadas no cartão — disse antes de mirar a jovem afetuosamente, perguntado: — Confiante para encarar uma missão tão difícil?

A princesa Cindy Shell encarou a doutora determinada, antes de afirmar, convicta:

— Me chamo Cindy Shell! Sou uma Jed-Princess! Um dia me tornarei uma Jed-Queen! Tenho eu a Força! Minto, tenho as Forças, a minha e aquela que me foi presenteada, involuntariamente, pelo meu grande amor, o príncipe Felipe Bourne. Sendo assim, poderosa como sou, não haverá desafio nenhum que não possa suplantar, para salvar meu amor!

— Geralmente são os cavaleiros que salvam as princesas indefesas, não o contrário — comentou Lana Kepler, irônica.

Cindy Shell encarou a amiga.

— E eu lá sou garota de ficar dependendo de homem para me salvar? Imagina!

Lana Kepler bateu palmas, eufórica.

— Essa é minha amiga Cy, machinha como ela só. Da até vontade de lhe dar uns amassos.

— LANAAAAA!

— Você gosta de gritar meu nome, né? Não faz outra coisa. Aff!

A doutora Gilda Moliarte voltou sua atenção para Lana Kepler, dizendo:

— Tendo resolvido o problema da princesa Cindy, chegou tua vez, mocinha. Vamos, me diga, o que está acontecendo com você?

Lana Kepler fez uma cara de muxoxo.

— Ando sentido umas dores de barriga muito forte.

— Então vamos ver que mal anda padecendo-a, querida.

***

Meu Deus! Agora deu medo. Sera que nossa querida Cindy Shell ira sobreviver a essa tenebrosa aventura? Pelo sim, pelo não, vamos incentiva-la dando-lhe uma estrelinha. Vamos lhe dar um voto de confiança, e para o capitulo, para ela se animar e ver que, não estará sozinha nessa presepada. E comentem com seus amigos... Beijo a todos e, fiquem na paz!

CINDY SHELL NA AMAZON

O romance: CINDY SHELL – UMA JED-PRINCESS APAIXONADA, já se encontra disponibilizada na Amazon, para quem desejar adquiri-lo (link do livro na Amazon, no meu perfil).

São ao todo sessenta e nove capítulos da mais pirada diversão, embora, creio, alguém há de perguntar:

— Roberto Struan, porque o livro está disponibilizado na Amazon? Porque, "cáspita", você não posta inteirinho aqui, no Wattpad, para alegria dos seus leitores?

A resposta que dou a essa pergunta, é:

Aqui no Wattpad, é prática comum, os escritores, postarem um capitulo por semana. Porque essa prática é pertinente? Essa prática é pertinente pela simples razão dos escritores, terem uma semana para escreverem um capitulo, como terem uma semana para divulgar suas obras, aumentando, paulatinamente, o número de visualizações. Eu, por conseguinte, escrevo praticamente um capitulo por dia, foi por essa razão que, conclui em aproximadamente quatro meses, o primeiro livro da Cindy.

Acredito que outro alguém querido e curioso, há de indagar:

— Bem, imagino, se teu livro está na Amazon, você vai ter a cara de pau de tirar o romance da Cindy aqui do Watt? Não irá mais postar capitulo nenhum?

Muita calma nessa hora. O compromisso que assumo com vocês é: Continuarei postando, semanalmente, toda quinta feira, um capitulo novo do romance da Cindy Shell. Só estou abrindo a possibilidade para os leitores mais ansiosos, terem acesso ao livro todo, caso desejem adquiri-lo na Amazon.

Outra pergunta que, suponho, me ira ser feita é:

— E agora que o primeiro livro da saga da Cindy ficou pronto, o que irá você fazer? Ira ficar na vagabundagem? Na certa ira escrever o segundo livro dessa saga magistral, correto?

Minha resposta a essapergunta é... NÃO! Eu não vou escrever o segundo livro da Cindy. Essa obra teráde esperar pois, estou, nesse momento, escrevendo o primeiro livro da fadaMiarina. Ué! Você não sabia que, a Miarina, antes de se tornar uma bruxamalvada, foi uma linda e bondosa fada? Desconhecia o fato dela ter sidoapaixonadíssima pelo duende PanLisgly que veio, posteriormente, se transformar no gnomo gigante Grilogum? Verdade! Mas isso é umaoutra trágica, história.-