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Capítulo 7

— O QUE? — ela me perguntou assustada.
— Eu estou no Heat! O que eu faço? — eu disse desesperada — Isso arde!
— Eve, você tem certeza do que está falando? — Caio chegou mais perto, o único calmo nessa situação toda.
— Não me toque! — gritei recuando. Nessa hora ouvimos um uivo no andar acima do nosso, mais especificamente, vindo do meu quarto — Alguém ajuda ele! — estavam todos (exceto  Theo) no corredor me olhando, tentando entender a situação, o que só estava me deixando ainda mais estressada — Qual é a dificuldade de entender? — eu grunhi com raiva — EU ESTOU NA PORRA DO HEAT, AGORA PRECISO DE AJUDA PORQUE NÃO FAÇA A MÍNIMA IDEIA DO QUE, CARALHOS, FAZER! — outro uivo, seguidos de rosnados, minha barriga se contraiu. Theo estava tentando manter o controle, eu sentia, mas ele também estava com dor — VOCÊS PRECISAM AJUDAR O THEO! Alguém faz alguma coisa, por favor — eu choraminguei, encostando na parede, porque estava ficando sem forças. Por que ninguém faz nada?
— Todos os lobos lá em cima, agora! — Helena tomou as rédeas da situação — Contenham o Theo o máximo possível. Ana e Mony, entrem no meu quarto e cuidem da Eve, ela não pode sair daqui em hipótese nenhuma! Vão!
Todos saíram correndo, senti mãos nos meus braços me puxando, mas essas mãos não me queimavam, eram só um pouquinho desconfortável, mas quem liga no meio de tanta dor?
— Aqui — Helena voltou segundos depois, trazendo uma injeção na mão — isso vai te ajudar!
— Obrigada — eu sussurrei, deitada na cama dela. Eu achei que aquilo fosse me ajudar, eu ouvia os barulhos vindos do meu quarto, eles estavam os longe, mas mesmo assim eu ouvia. Eram sons de rosnados e grunhidos.
Eu estava tão absorta nisso, que não reparei na Mony segurando meus braços, Aninha a minha cabeça, Helena puxando a gola da minha camiseta e enfiando aquela agulha gigante na minha artéria!
— O que, caralhos, foi isso? — eu grunhi de raiva e dor, aquilo entrou na minha corrente sanguínea ardendo.
— Anticoncepcional de lobo — Helena deu de ombros.
— Anticoncepcional? Eu achei que fosse um remédio para fazer isso parar!
— Eve, não tem como fazer parar — ela disse séria — agora é rezar para fazer efeito antes que, sabe, você é o Theo façam, sabe. . .
— Transem loucamente — Aninha soltou a risada que ela e Mony seguravam.
— Quando for a vez de vocês, eu vou rir! Vocês vão estar caídas no chão e eu vou gargalhar! — eu falei, mas elas riram ainda mais — E nada de anticoncepcional, vão ficar tudo prenha!
Elas riram ainda mais.
Eu iria xingar mais, mas senti outra fisgada no abdômen, agora o desespero veio junto. Me senti incompleta, exposta, agoniada. As sensações do Theo me tomaram, ele sentia o mesmo que eu, como se fossem uma imã muito forte nos atraindo, precisávamos estar perto, meu corpo implorava por ele. Era essa a minha dor, era a falta dele.
— Helena — eu apertei minha barriga, eu não aguentava mais aquilo — parece que estou derretendo por dentro! O que eu faço?
— Eu não sei — ela tentou me socorrer, pelo menos alguém estava preocupada comigo — o certo seria ir para um lugar de contenção, as coisas tendem a sair do controle em Heat e Rut. E também se algum desavisado chegar perto, pode acabar morrendo, os lobos ficam extremamente territorialistas nesses casos.
— Por isso que dói quando um lobo me toca — eu grunhi — isso quer dizer que tenho que sair daqui. Theo vai se sentir ameaçado com lobos por perto, fora que temos vizinhos.
— É, pornô lobo ao vivo não vai ser legal — Ana disse.
— Um dia será você, eu vou me divertir muito — eu rosnei — agora me tirem daqui, precisa ser um local isolado.
— Aonde vamos? Nós até temos um porão, mas não está preparado para isso.
— Temos porão? — perguntei confusa.
— As chaves do Caio estão ali — Helena apontou para o criado mudo, Ana correu pegar — decidimos para onde irmos no caminho, vamos!
Os barulhos no meu quarto estavam mais altos, não sei como a polícia não tinha sido chamada.
Helena e Mony tiveram que praticamente me carregar para fora, cada passo que eu me distanciava de Theo, doía mais. Ana ia abrindo e trancando portas, quanto mais obstáculos, melhor.
— Vai! — Mony assumiu o volante, Ana e Helena atrás comigo. Assim que o portão da nossa casa abriu, Mony acelerou o carro e disparou a toda velocidade.
— Aaaaaaahhhhhhhhh! — parecia que parte de mim foi arrancada — Está doendo demais! Eu não vou aguentar! Por favor!
Eu comecei a chorar, doía muito, demais! Mas não era só a dor, tinha o desespero, a agonia.
— Miga, desculpa por ter rido! Me perdoa! — Ana me abraçou, quase chorando também.
Não pude responder, só foquei em respirar, mesmo entre as lágrimas. Até respirar tinha se tornado uma tarefa difícil.
— De quem é a casa mais perto? — Mony e Helena conversavam sobre onde me levar, Ana estava abraçada em mim, fazendo carinho no meu cabelo.
— James — Helena respondeu — Rota Casa Tio James — ela falou alto.
— Rota encontrada — o GPS do carro respondeu.
— Eita — Mony falou — que prático! — ela fez uma curva com força, seguindo o caminho apontado pelo GPS.
— Eve, sinto muito, mas vamos ter que ligar para o James — Helena disse me consolando — Para entrar na casa deles, precisamos de códigos ou que ele nos libere. Eu só sei os códigos da casa do Jonathan.
— Por. . . Que não. . . Vamos. . . Lá? — eu gaguejava entra às lágrimas.
— A casa do James é mais perto e o cheiro de lá é conhecido do Theo, sabemos que em algum momento ele vai vir atrás de você. Se for na casa de Jonathan, ele vai ficar ainda mais estressado.
Apenas baixei a cabeça, chorando pela dor e vergonha.
— Ligar Tio James — os toques preencheram o silêncio do carro, escondi o rosto nas mãos, Ana me abraçou mais forte.
— É bom terem um ótimo motivo para me acordarem dez para as quatro da manhã — a voz de James soou rabugenta, solucei de tanto chorar — Evelyn? O que houve?
— James — Helena falou rápido — Eve entrou em Heat, precisamos levá-la para sua casa, é a mais próxima de nós, por isso precisamos que libere nossa entrada!
— O que? — eu ouvi barulhos, talvez ele levantando da cama e logo o som o Notebook — Vocês estão no carro do Caio, certo? Enquanto eu libero aqui, me expliquem melhor.
— É simples — gritei com raiva e dor — lembra quando falaram que ia demorar anos para acontecer meu primeiro Heat? Adivinha só! Não demorou um mês! E essa porra dói mais do que quando fui sequestrada, e olha que fui torturada e chicoteada! Agora libere essa porra!
— Eve no Heat, não deixa de ser Eve! — ele estava rindo? Ele estava rindo! Senti vontade de gritar, de xingar até a alma dele, mas o ar me faltou.
— Helena — sussurrei — não consigo respirar.
— Eve, escute bem — a voz de James soou — quanto maior a distância do seu lobo, pior vai ficar. Você e Theo não podem ficar afastados normalmente, ainda mais no cio. Assim que se encontrarem, essa dor passa. Mas precisamos mantê-los seguros, por isso preciso que você vá até o porão da minha casa, lá é uma pequena área de contenção. A entrada fica na cozinha, perto da porta dos fundos. Desça as escadas e entre na grande sala, assim que Theo for atrás de você, os outros devem trancar a porta.
Um arrepio percorreu meu corpo, isso não era nada bom.
— Estamos quase chegando — Mony avisou.
— A casa está liberada — James avisou — depois que eles estiverem trancados, vão passar os próximos cinco dias lá dentro, mesmo que o local seja abastecido, melhor que alguém passe pelo menos uma vez por dia para verificar como as coisas estão, mas Theo não pode sentir cheiro de outro lobo por perto.
— Gente — eu chamei atenção — temos um problema.
— O que houve? — Helena perguntou preocupada.
— Eu voltei a respirar normalmente e não estou mais chorando.
— Isso é uma coisa boa, não é? — Mony perguntou.
— Isso quer dizer que você precisa acelerar o carro, porque Theo está próximo — James falou apreensivo.
— Merda! — Mony acelerou ainda mais.
— Quando chegarem lá, fiquem longe da Eve e fora do caminho do Theo — James disse — ele não vai estar nada feliz por terem tirado a Marcada dele.
— Isso só melhora — Ana murmurou — porque você está sorrindo?
— Porque eu estou feliz — respondi — sei que não tenho motivos, mas meu corpo não entende. Eu sinto Theo cada vez mais perto e não consigo controlar meu sorriso, isso sem contar outras partes do meu corpo.
James forçou uma tosse, revirei os olhos. Ele já tinha me atacado a socos, a mulher dele que me explicou sobre essa história de Heat/Rut e ele queria vir dar uma de envergonhado agora?
— James, o portão está fechado — Mony avisou.
— Ele vai abrir quando se aproximarem.
— Theo está cada vez mais perto — cantarolei. Era tão legal poder respirar sem doer o pulmão! Parece que se eu ficasse quieta e me concentrasse o bastante, eu conseguiria escutar os passos deles no asfalto.
— Acelera — Helena gritou.
— Lobos podem fazer transmutação inteira quando a Marcada está no Heat? — perguntei alegremente, de repente tudo parecia tão divertido — Porque o Theo está!
— O portão ainda não abriu — porque Mony estava desesperada?
— Ótimo, se acelerarmos podemos bater no portão, se formos esperar, Theo nos alcança e nos mata! — Ana grunhiu.
— Hey! Theo nunca mataria vocês! — eu disse ofendida.
— Confie em mim — James falava por cima das nossas vozes — vai abrir!
— Você está parecendo bêbada! — Ana reclamou.
— Me sinto assim — eu ri fraco.
Eu. . .
Alcançando. . .
Você. . .
— Theo disse que está quase nos alcançando, não é fofo?
— Preferia ela chorando de dor, não quase me matava do coração — Aninha reclamou.
— Meninas, acabei de olhar pelo retrovisor e não é nada bom.
— Olha, é o Theo! — apontei para trás, lá no fundo da rua, centenas de metros, podíamos ver uma enorme sombra correndo em nossa direção — Não é lindo?
— Acelera essa porra! — Helena gritou.
— O portão não terminou de abrir. . .
— Ele só abre quando estiverem numa distância muito curta — James disse.
— Eu não acredito que vou morrer nessa situação — Aninha bufou — porque atrapalhei a transa de um lobisomem!
— Ninguém vai morrer!
— Você não, mas o resto aqui tá fodido! Se batermos naquele portão de metal, só você saí intacta, já que é a única que trocou de coração aqui. Se o Theo nos pegar, também é a única que sai viva, já que é a única que ela quer transar aqui! — ela gritou comigo. Eu ia responder, mas ouvi a voz do Theo de novo:
Bravo. . .
Muito. . .
Rut. . .
— Ow, o Theo está muito bravo, porque ele também está no Rut — falei pensativa — a Sylvia e a Hadassa não falaram que isso era raro?
— O que? — James cuspiu algo que bebia.
— Portão abençoado! — Ana quase chorou quando passamos pelo tal portão.
— Os outros, ainda bem! — mais lobisomens apareceram, atrapalhando o meu namorado de chegar até mim. Não gostei disso — Vai Eve!
Me puxaram do carro, me empurrando para dentro da casa, mas eu não queria ir. Eu sabia que tinha que ir, mas meu corpo não queria obedecer, eu queria encontrar o Theo.
— Por que você não está indo? — Ana gritou.
— Eu não quero ir, eu quero meu namorado — eu choraminguei — minha pele ainda arde, eu preciso dele!
— Pelo Alfa! — Helena bufou.
— Meninas — Mony gritou de dentro do carro — James falou que se o Theo está no Rut mesmo, temos que sair daqui agora!
— Escuta aqui — Ana me puxou, agora até o toque dela machucava, Theo ouviu furioso na hora — Você é a pessoa mais racional que eu conheço, racional até demais! Então usa esse cérebro e se lembra porque viemos até aqui! Agora corre lá para dentro, faça tudo o que seu sogro mandou, porque, se não, eu vou morrer por sua culpa e é o seu namorado que vai me matar! É isso o que você quer? — balancei a cabeça, negando — Então vai!
Me virei e entrei na casa o mais rápido que pude. Tentei correr, mas me sentia correndo no mar, com ondas batendo no peito, me empurrando para trás. Cada passo era difícil, um pior que o outro, rompendo uma barreira invisível. Era o meu corpo indo contra as minhas ordens, querendo ir ao encontro a Theo, não fugir dele.
Cheguei na cozinha quase sem forças, parecia que corri uma maratona, ouvi um barulho na porta da frente, Merda!
Achei a tal porta, a abri e me deparei com uma escada escura. Eu não tinha outra opção, desci a escada tateando a parede. A escada era maior do que imaginei e quase bati minha cara quando tive que fazer uma curva para descer o próximo lance de degraus,
Mesmo escuro, consegui adaptar minha visão, óbvio que foi graças ao lobo no peito, que por acaso estava bem chateado comigo. Era um pequeno salão, sem janelas, iluminação embutida no teto, mas que agora estava desligada. As paredes e o teto eram pintados de preto, atrás de mim tinha o que parecia uma mini cozinha. Mais a frente, no fundo dessa salão, havia um grande degrau que levava a uma parte mais alta. Essa parte era toda alcochoada,  também preta, chão e paredes.
Parecia uma cama gigantesca, porque alguém teria uma cama desse tamanho se. . . Ah tah, pergunta estúpida.
Minha barriga inteira repuxou, meus pelos se arrepiaram, um calafrio percorreu meu corpo, meu coração acelerou. A porta do lugar onde eu estava, se abriu em um estrondo, o barulho foi tão forte que pulei de susto. Uma sombra negra, enorme, tão grande que mal estar pela porta, entrou. Ele não desceu as escadas, pulou lá de cima, caindo a metros de mim. A porta se fechou em um baque, pude ouvir o barulho dela sendo trancada, estávamos presos.
Theo veio andando até mim, eu sentia as ondas de poder, excitação e dominância. Ele era o dono de todo aquele ambiente e sabia disso.
Cada passo que ele dava, sua silhueta parecia mais humana, quando parou na minha frente, era o Theo, meu Theo.
— Agora você não tem mais como escapar — ele disse agarrando meu cabelo com uma mão e me puxando, bruscamente, pela cintura com a outra.
— E quem disse que quero fugir? — o provoquei.
Sei que já falei várias vezes de beijos que trocamos e sempre falo "dessa vez foi diferente" pela razão que tenha sido, mas esse foi outro nível.
Era como se o desejo e ganância pelo corpo do outro, tivessem tomado proporções inimagináveis e assustadoras. Nada de Theo fofinho que não quer me machucar, dessa vez ele queria. E sabe o pior de tudo? Eu também!
Meu corpo estava incrivelmente quente, mas agora eu gostava disso, eu queria que ficasse ainda mais. Theo me levantou no colo, sem parar de me beijar, me levando para a tal cama gigante. Quem precisa de ar?
Ele, literalmente, me jogou na cama e veio para cima. Nem vi onde meu pobre pijama foi parar ou se sobreviveu.
Mas quem se importa?
Pele com pele, mãos tateando o corpo um do outro, puxões, apertões, tapas, mordidas, chupões, beijos vorazes, prazer! Muito prazer! Com força, rápido, intenso, cada vez mais, indo mais fundo, respirações ofegantes, suor, gemidos. Muitos gemidos, desde os contidos, até os mais altos e escandalosos.
Mais força, mais intensidade, tantos estímulos ao mesmo tempo que dava vontade de gritar. Tão perto do limite, mas ainda queria mais.
— Aaaaaaahhhhhhhhh — foi um gemido gritado quando o orgasmo explodiu dentro de mim. Foi tão forte, que me senti anestesiada, presa em uma bolha de topor. Sei que Theo gozou logo depois de mim, ele rolou para o lado, me levando com ele, agora era ele que estava por baixo. Descansei minha cabeça no seu peito, os dois ofegantes e suados — Wow.
— É — ele riu — e isso foi só o começo.
— Vamos passar o resto dessa semana assim? — perguntei levantando minha cabeça.
— Sim, além de você estar em Heat, eu entrei em Rut — ele acariciou o meu rosto — literalmente vamos parecer dois animais sedentos por sexo. Teremos breves momentos de consciência, como agora, devemos usar esses momentos para nos alimentar, hidratar e descansar. Porque logo volta tudo de novo.
— Que bom saber — joguei a cabeça para trás, dramaticamente — vou morrer de vergonha quando isso acabar.
— Eve — Theo mudou o tom de voz, agora era sério — por favor, nunca mais fuja de mim, principalmente quando estivermos nesse estado.
— Me desculpa, foi necessário — cheguei mais perto, fazendo carinho no seu rosto — eu também não queria, foi muito difícil, doeu para caramba.
— Eu podia ter matado alguém quando senti você indo embora, meus primos tentaram me segurar, mas eu não podia deixar que te levassem. Por favor, nunca mais se afaste de mim assim, nunca fuja de mim.
— Hey, está tudo bem. Agora já estamos aqui, presos e vamos passar dias assim. Agora eu aprendi os sinais, da próxima vez vai ser mais fácil, sem esse drama todo — eu sorri para ele.
Então o calor voltou, meu corpo ficando quente, principalmente certas áreas do meu corpo. A pupila do Theo dilatou, no segundo eu estava por baixo dele, gemendo loucamente.

1° Dia
— Aahhhh — eu arfava de encontro a parede, mãos apoiadas, pernas fracas. Theo estava por trás de mim, segurando minha cintura possessivamente, puxando meu quadril de encontro ao seu, seu dentes mordendo a pele do meu pescoço, seus gemidos e rosnados direto no meu ouvido.
— Eve. . . Sim. . . Tão gostosa. . . Tão apertada. . . Vem para mim. . .
E eu fui.

2°Dia
— Porra — ele segurava minha cintura enquanto eu "montava" em cima dele.
Minhas apoiadas no seu peito, minhas unhas arranhando sua pele. Uma de suas mãos deslizou pela minha barriga, chegando até um dos meus seios, o apertando.
Eu rebolava em cima dele, procurando pelo meu alívio. Não que eu não tivesse feito isso várias vezes nos últimos dois dias, mas cada vez que o calor começava, gozar parecia ser questão de vida ou morte.
Eu precisava daquilo!
— Eveeee. . . — ele gemeu meu nome, me puxando com força, para um beijo mais forte ainda.
Finalmente meu orgasmo veio.
Do Theo também.

3° Dia
— Eu vou acabar morrendo antes que isso acabe — eu disse me apoiando no pequeno balcão da cozinha. Eu só saí da cama para beber água, sei lá o que houve no meio do caminho.
— Pensa pelo lado bom, meu Rut já deve estar acabando — ele sorriu de malicioso, pegando uma garrafa de água para ele e outra para mim.
— Que legal, aí eu vou ser a única ninfomaníaca daqui — bufei, bebi quase metade do conteúdo da garrafa em um só gole — Ruts não duram só dois dias? Já estamos no terceiro.
— Talvez por ser o primeiro — ele deu de ombros, se sentando ao meu lado no chão. Bebemos todo o líquido e ficamos ali por um tempo, apenas descansando — Quer tomar um banho antes que toda essa loucura recomece?
— Sim, por favor — ele me ajudou a me levantar — estou me sentindo muito suja.
— Eve, por favor, se você não quer encurtar o nosso tempo sãos, não fale nada que remeta a algo sexual, ok?
— Mas eu só. . . Ah tah, okay.
Acontece que não adiantou nada não ter falado nada "sexual" durante o banho.
O Rut do Theo não acabou naquele dia.

4° Dia
Acordei quente, daquele jeito, revirei os olhos para mim mesma. Então escutei um barulho, como um choro abafado. Me virei assustada, vendo Theo bem afastado de mim, com o rosto escondido pelas mãos.
— Theo o que foi? — perguntei preocupada, me ajoelhando a sua frente.
Ele afastou as mãos, seu rosto estava vermelho. Apesar de ter lágrimas nos olhos, ele não estava chorando realmente, mas tinha um olhar envergonhado.
— Está doendo — ele disse, desviando o olhar. Só então olhei para baixo e percebi o quão duro ele estava.
— Por que não me acordou?
— Você precisava descansar — ele disse entre lufadas de ar, parecia estar lutando para se controlar.
— Theo — eu sentei no seu colo, ele trincou o maxilar — estou no mesmo barco que você, se você está excitado — passei a mão pelo seu membro, fazendo ele inspirar mais forte, ainda mantendo seus olhos fechados com força — eu também estou — puxei a sua mão até o meio das minhas pernas, seus dedos me tocaram, sentindo o quão quente e molhada eu estava — Então — me ergui um pouco, puxando seu pau e o encaixando em mim. Desci meu corpo lentamente, por mais que meus instintos gritassem para que eu fosse com força e o mais rápido possível. Theo gemeu alto, muito alto — não vejo problema nenhum aqui.
— Eu. . . Você. . . Por que. . . — mesmo controlando meu desespero, era cruelmente prazeroso vê-lo não conseguir formar mais nenhuma frase.
— Me faz um favor? — perguntei enquanto rebolava de leve no seu colo, ele acenou a cabeça freneticamente, concordando sem saber o que era — Você se lembra da nossa primeira vez? — ele abriu os olhos, me olhando confuso, mas concordou com a cabeça. Me aproximei do seu ouvido e sussurrei — Então se lembra que concordamos com "sem gentilezas"?
O Rut do Theo também não acabou esse dia.
Lembrete: comprar pomada para assaduras, acho que vou ficar assada.

5° Dia
Chupar com força, ser chupada com força.
É assim que um verdadeiro 69 deve ser, era assim que estávamos fazendo. Mas logo estava de 4, dessa vez era eu que estava sendo "montada" (perdão pela piada besta, mas é a que a gente não consegue pensar direito nessas horas).
— Porra Eve — Theo gritou e levei mais um tapa.
— Theoooo — quase lá, eu estava quase. Então ele acelerou os movimentos, pele contra pele e eu gozei, forte como todas as outras vezes. Se ele não segura me quadril, eu tinha caído.
Quando Theo também gozou, caímos juntos, esparramados naquela cama gigante.
— Sabe, acho que dessa vez meu Rut está mesmo acabando — ele disse depois de minutos que ficamos quietos, eu já estava quase dormindo. Meu corpo estava cansado — Sinto que passo mais tempo consciente do que antes.
— Que bom para você, eu ainda sinto lubrificante natural escorrer de mim, praticamente de hora em hora — bufei irritada, então pensei em uma coisa — Theo, se o seu Rut que deveria ter durado dois dias, durou cinco, quanto tempo vai durar meu Heat? Eu vou ficar aqui até o Natal! — eu choraminguei.

6° Dia
O Rut do Theo realmente acabou, meu Heat não.
Hoje descobrimos que Theo pode gozar duas vezes seguidas e sem parar.
Também descobri Lobos possuem uma marca de suplementos alimentares, eles até produzem suas próprias barras de cereais, são mais "fortes", mas também são gostosas. Ou talvez seja porque estou com fome e não tinha muitas outras opções de alimentos.
Ah, Lobos e Marcados em Rut/Heat não ficam assados, os nossos corpos são preparados biologicamente para essa maratona.

7° Dia
Wong estava certo, ninguém se atreveu a aparecer nos meus sonhos. Em contrapartida, alguém mexeu na porta e quase entrou, Theo ficou louco, passou para meia transmutação e, se eu não seguro ele, tinha subido as escadas para ferir (ou matar) quem quer que fosse.
Também teve uma coisa, mas não é novidade, eu só tinha esquecido mesmo. Na hora da transa, quando eu sentia que estava quase lá, eu tocava a marca do Theo. Éramos sugados e tudo ficava mais intenso.
Divertido.

8 ° Dia
— Então eles se mordiam? — perguntei rindo, mas surpresa.
— Sim, como muitas marcas estão em lugares que não dá para ver, os lobos mordiam seus Marcados. Assim essa nova marca, que ficava no pescoço, ficava a vista de todos.
— Para ficar uma cicatriz tão grande, devia doer horrores essa mordida.
— É, não era bonita nos primeiros dias — ele riu — mas os Marcados exibiam com orgulho.
— Mas os lobos também eram mordidos? Por que se não, isso seria injusto.
— Alguns sim, outros não — ele deu de ombros. Eu estava no seu colo, de frente para ele — depende do casal — sua boca próxima a minha, logo estávamos nos beijando, logo tudo estava acontecendo de novo.
Foi quase sem querer, que escorreguei minha mão do seu cabelo para seu pescoço, tocando sua marca, voltamos para o nosso lugar. Eu não sabia se era a minha mente, mente dele, ou algum ponto que nossas mentes se tornavam uma só, mas eu gostava daqui.
— Eu deixaria você me morder — Eu sussurrei entre beijos.
— Eu também te deixaria me morder — nossos beijávamos, mas aquela ideia me parecia tão legal.
— Podemos? — perguntei.
— Agora? — ele parecia confuso, mas sorria — tá bom — Theo segurou meu pescoço, encostando seus lábios no lado oposto a minha Marca, seu olhos brilhando da cor de gelo— Você é muito maluca, por isso que te amo tanto e sou louco por você.
Então ele cravou os dentes, achei que fosse doer, quase achei a ideia estúpida, mas não foi nada disso.
PELO ALFA!
Devo ter gemido muito alto, porque aquilo foi muito bom! Eu queria me mexer, rebolar no seu colo, mas Theo teve que me segurar para me fazer ficar parada. Eu sentia seus dentes aprofundando, meu sangue escorrendo, pingando no peito, mas era prazer puro.
Quando Theo se afastou, gemi de frustração, mas ele inclinou seu pescoço, minha vez. Não precisávamos de palavras, senti que meus olhos estavam iguais do Theo.
Minha vez de morde-lo com força, a vez dele de gemer alto.


Sei que vivo usando essa música, mas eu a adoro. . .

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