Capítulo XVIII
Arthur..
Dias depois.
-Que puta vadia.- Grito puto da vida. Acabo de saber pela boca da minha irmã, que eu vinha sendo traído a três meses.
Eu era corno e nem sabia, mais que vaca. Como Olívia pôde fazer isso? Por que não terminou comigo antes de me chifrar? Não é possível, não entendo o porquê das pessoas fazerem isso. É só terminar a porra toda ao invés de ficar traindo.
Minha vontade é agarrar essa mulher e balançar ela até sua cabeça sair do lugar. Graças a Deus eu não peguei o homem com quem ela estava me traindo se não eu teria feito um puta estrago.
-Eu não acreditei Arthur, a Olívia se mostrava uma ótima mulher. Mas eu não deixei barato, dei dois tapas na cara dela e ainda falei umas verdades.- Natália diz e bota um dos gêmeos dentro do berço.
Eles já tinham voltado do Brasil, tiveram que adiantar sua vinda pois Jones tinha que voltar ao trabalho.
-Não acredito nisso Natália. Fui corno por três meses sem saber, que babaca. Minha vontade é da uma surra nos dois.- Eu estava muito puto, muito mesmo.
Ainda bem que eu já assinei o divórcio, agora é só acabar com isso.
-Ainda bem que eu tive a oportunidade de da na cara dela. Sonsa pra cacete, nunca vi.- Natália diz. Bem sortuda ela, eu sei que não devo bater em mulher.
Mas eu estou com uma vontade de dar só um tapinha de mão aberta na Olívia.
-Quer saber, vou descontar minha raiva em um saco de pancadas.- Me despeço de minha irmã e vou pro meu treino.
***
E por três horas eu treino pesadamente, Alec está tirando meu coro. Me jogo no tatame e respiro fundo.
-Não está com nada hoje em.- Alec diz.
-Pois é, acredita que ela ficava jogando na minha cara uma traição de anos atrás, sendo que a puta estava me traindo a três meses? O meu foi só uma transa e nada mais, e foi no começo do nosso namoro. Ela esperou quase sete anos de casados para me chifrar? Fala sério cara.- Ainda não consigo acreditar no que Olívia fez. É difícil assimilar isso tudo.
-Se você continuar pensando nisso, vai ser difícil Arthur. Você tem que está concentrado e relaxado pra luta de amanhã.
-Eu vou pra casa. Preciso descansar e já treinamos bastante.- Ele concorda.
-E cadê a Valentina que não está aqui em?
-Ela ficou na casa da Natália, vai dormir lá hoje. Amanhã ela estará na luta.- Pego minha bolsa, celular e chaves.
Aperto a mão de Alec e vou pro estacionamento. Entro em meu carro e ligo o rádio.
Ainda dou uma parada em um restaurante pra comer e quando chego em casa é uma hora da manhã.
Entro no elevador e aperto pra cobertura.
-Segura o elevadorrrr.- Ouço um grito e boto a mão na porta pro elevador não subir.
Camila entra no elevador e agradece. Ela está usando um vestido prata e salto alto preto. Linda pra cacete.
-Estou morta.
-Consigo perceber.
-Estou tão feia assim?- Ela diz e se olha no espelho. -Tive uma sessão de fotos e depois fomos pra um barzinho, eu não deveria ter bebido tanto chop de vinho.
-E o seu filho?
-Está com com o Lito na casa da mãe dele, dona Vee está tão doente. Aliás eu preciso contratar uma babá.- Ela diz e passa a mão pelo cabelo.
Fiquei um pouco surpreso quando ela me falou que Noah era adotado. Jamais esperaria que Camila iria adotar uma criança.
-E a sua filha onde está?
-Na casa da Nat. Natália voltou e ela quis dormir lá.- Ela assente.
Olho mais uma vez pra ela e puta que pariu, está mais gostosa que antes. E a porra desse vestido? É um estrago pro pensamento.
-Olha eu ainda bati naquela merda de poltrona da portaria.- Ela levanta um pouco o vestido e me mostra uma marca roxa em sua coxa. Me aproximo e passo a mão pelo local, a pele dela está tão macia minha vontade agora é continuar subindo a mão.
-Devemos reclamar então.- Digo baixo e quando olho pra ela, Camila está balançando a cabeça lentamente.
Quer saber? Foda-se!
Enfio minha mão pelo cabelo dela e a encosto contra o espelho do elevador, beijo seus lábios com vontade e meu tesão vai nas alturas em segundos.
Ela agarra meu cabelo e molda o corpo contra o meu. O cheiro, pegada, beijo é tudo a mesma coisa. Tudo de como eu me lembrava.
O elevador apita e nos afastamos. Respiro fundo e sigo ela pra fora do elevador.
-No meu apartamento ou no seu?- Pergunto com um meio sorriso.
-Pode ser no meu.- Ela me puxa pela nuca fazendo eu voltar meu ataque a sua boca.
Camila abre a porta de seu apartamento e entramos, fecho a porta com o pé sem quebrar o beijo.
-Seu quarto onde é?
-Segundo andar primeira porta.- Pego ela no colo e quase corro até a porra do quarto que parece ficar muito longe.
Abro a porta e a coloco sobre a cama.
-É incrível como você não mudou nada.
-Continuo a mesma delícia de sempre né?- Dou risada e passo a mão pela perna dela.
-Ficou ainda mais.- Mordo o maxilar dela e queixo.
É incrível que em menos de dois meses tudo mudou, eu jamais imaginária está em um quarto com a Camila novamente. E pronto pra provar dela de novo.
Camila narrando.
Puta que pariu ele está aqui no meu quarto em meu apartamento. Eu tenho ele novamente entre as minhas pernas só que agora bem mais gostoso e forte que antes. Será que devo prosseguir com o que sei que vai acontecer?
-Relaxa loirinha.- Ele diz em meu ouvido e essas palavras é o que eu precisava ouvir para prosseguir.
Puxo ele pelo cabelo e volto a beijar sua boca, enfio minha mão pela blusa dele e passo minhas unhas em suas costas.
Ele se afasta e puxa a blusa pela cabeça, eu faço o mesmo com meu vestido ficando só com minha lingerie rosa e preta. Arthur passa as mãos pela minha barriga e abre um sorriso.
-Teve dias que eu me pegava pensando em fazer isso com você. Mas eu estava muito longe para fazer o pensamento virar realidade.- Uauuu então ele me desejava mesmo eu estando longe? Isso é novidade pra mim.
-Agora pode fazer o pensamento virar realidade pois eu estou aqui.- Abro um sorriso safado e passo a mão por sua barriga de tanquinho.
Abaixo seu short e enfio minha mão dentro de sua cueca.
-Preciso te foder.- Ele diz e eu me levanto um pouco e pego uma camisinha na gaveta do criado mudo. Temos que ser responsáveis né?
Rapidamente Arthur se livra do short e da cueca e bota a camisinha.
Eu estou mais animada do que criança em parque de diversões com o que vai acontecer. Puta merda esse homem está muito gostoso.
Arthur volta a se deitar entre minhas pernas e me penetra. Solto um gemido abafado e quase bato palmas por sentir ele dentro de mim. Ele tira e volta a me penetrar, rápido, forte e gostosamente excitante.
Agarro em seus cabelos e reviro os olhos.
Foda-se eu preciso gritar, então sem mais delongas eu grito como se estivesse sendo assassinada. É uma sensação muito boa gritar desse jeito, eu não sabia que era tão escandalosa.
-Arranha minhas costas, faz como você fazia antes.
-Então você gostava das minhas marcas em suas costas?
-Claro, era fodidamente excitante.- Dou um sorriso e enfio minhas unhas em seus braços e arranho suas costas quando ele passa o polegar em meu clitóris. A cabeceira da minha cama chega a bater na parede. Desculpa aê outro vizinho mas eu estou tendo uma transa maravilhosa, então precisamos fazer barulho.
-Puta merdaaaa.- Rosno e fecho os olhos quando sinto meu orgasmo chegar, solto um gemido e mordo o lábio.
Arthur encosta sua testa na minha, depois se apoia nas mãos, tira a camisinha e deixa sua marca em minha barriga. Cacete que cena da porra, vou ter um orgasmo só vendo isso.
Caímos exaustos na cama. Respiro fundo e passo minha mão pelo meu cabelo úmido por conta do suor.
-Porra.
-Assim que você falou que iria ser meu vizinho já sabia que iríamos transar, só não imaginei que seria tão cedo assim.- Falo e faço ele da uma gargalhada.
-Sabia? Eu nem desconfiava.
-Fala sério Arthur.
-Estou falando. Mas você também provocou.- Ele diz e eu me apoio na mão para olhar pra ele.
-What? Provoquei nada.
-Você quase me mostrou sua calcinha no elevador Camila.
-Estava mostrando a marca que ficou depois que eu dei uma porrada naquele treco da portaria. Foi você que me agarrou como um cão no cio.- Levanto uma sobrancelha e dou um meio sorriso.
Ele beija meu pescoço e morde o lóbulo de minha orelha.
-Eu não ia deixar passar a oportunidade né? Estava tendo fantasias com você desde que te vi novamente.
-Não vou mentir, também estava.- Já que é pra falar a verdade vamos em frente.
Como a mulher dele teve coragem de largar ele? Arthur está um partidão. Preciso aproveitar todo o pacote.
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