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Será?

Minha mãe estava arrumando a casa toda, trocando cortinas, tapetes e lavando o banheiro. Agora pra que isso? Só por causa da filha do prefeito que vem jantar aqui.

Para não estressar minha cabeça com as reclamações dela, resolvo sair. E dou de cara com a minha amiguinha de foda.

- Olha só quem apareceu o cara que me deu um belo cano. - Eu e Marina tínhamos um relacionamento maravilhoso, não pegavamos no pé do outro.

- Foi mal, tive imprevistos, mas hoje estou disponível pra você. - Me aproximo dela e dou um beijo em seu pescoço.

- Muito bom, já que também estou e sabe não tem ninguém em casa. - Ela diz em meu ouvido e eu dou uma bela apertada em sua bunda.

- Arthur, venha ajudar. - Natália diz do portão de casa.

- Daqui a pouco ele vai Nat.

- Nada disso Marina, temos visita mais tarde.

- Entra que já vou Natália. - Falo e Marina me puxa pra dentro da casa dela sem se importar com a Natália reclamando do portão, mas que garota chata essa minha irmã.

- Estava com saudades, você não tem comparecido, acho que vou mudar de amigo. - Marina diz enquanto tira a blusa ficando com os peitos pra fora. Aperto eles de leve e dou um beijo.

- Jura? Eu sei que você é gamadinha por mim, não teria coragem.

- Me conhece muito bem. - Puxo ela pelo cabelo e colo nossos lábios, caímos em cima do sofá. Ela tira minha blusa e eu arranco o short dela a deixando somente de calcinha.

E como sempre ela se ajoelha na minha frente e me da uma chupada maravilhosa.

Sua boca suga o meu pau de forma deliciosa me fazendo soltar um gemido e apertar seu cabelo.

- Eu estava mesmo com saudades. - Ela diz e sorri, puxo ela pra cima de mim e me enfio entre suas pernas, Marina joga a cabeça pra trás e monta em meu pau me levando ao delírio.

Eu não posso ficar tanto tempo longe dessa garota.

***

Depois de uma bela foda no sofá e na cama dela, Marina está jogada na cama suada e nua.

- Uau, precisamos fazer isso mais vezes. - Dou risada e visto meu short.

- Também acho.

- Visita hein? - Sabia que ela ia perguntar sobre a tal visita que a Natália se referiu.

- É uma amiga da Natália, nada de importante.

- Amiga? Vê se não me esquece. - Me abaixo pra ficar cara a cara com ela.

- Esquecer você? Nunca. E essa não faz meu tipo, mas tenho uma missão.

- Até parece né Arthur, é só você vê um rabo de saia que já fica todo animado. Não quero perder você pra ninguém, não quero exclusividade mas também não quero ser deixada de lado. - Mordo o lábio inferior dela e me afasto.

- Então coisinha ciumenta, posso da uns pegas nela?

- Pode, mas não deixa ela se apaixonar.

- Isso já não posso garantir. Agora tenho que ir, mas eu volto em breve. - Ela me puxa pela nuca e crava um beijo em mim. Como eu gosto dessa menina.

Jogo minha camisa no ombro e saio da casa dela e atravesso a rua, quando chego a casa está um brinco foi bom ter demorado.

- Finalmente chegou, vá tomar um banho que a menina já está vindo. - Nossa parece que vamos recepcionar o papa.

Mas faço como minha mãe disse e tomo um belo banho, estava suado e cheirando a sexo. Marina fez um ótimo trabalho hoje. 

Quando saio do banheiro a Camila já está lá conversando com meus pais, estou vendo que esses dois estão apaixonados por ela.

- Boa noite loirinha. - Falo próximo ao seu ouvido e ela leva um pequeno susto, um cheirinho delicioso sai dos seus cabelos.

Só em olhar esse rostinho bonito lembro de quando fiz ela gozar, foi um triunfo pra mim.

- Agora podemos jantar. - Meu pai diz e se levanta. Depois que minha mãe ficou  sabendo que ele conseguiu a cirurgia, meu pai finalmente começou uma dieta para conseguir chegar ao peso ideal pra cirurgia acontecer e estava se tratando com um médico, recebendo avisos e dicas.

Quando sentamos a mesa, eu faço questão de me sentar de frente pra Camila.

- Camila eu espero que goste de lasanha, fiz também nuggets de frango, Nat falou que você gosta. - Minha mãe diz.

- Eu adoro lasanha, mas os nuggets são minhas paixões então vou começar por eles. - Ela se refere aos nuggets com tanto amor que parece que está falando de alguém da família.

Na metade do jantar meu pai se pronuncia.

- Eu fiquei muito feliz quando soube o que você havia feito por mim.

- Claro, qualquer coisa é só pedir. - Camila responde com naturalidade como se ela realmente tivesse feito uma boa ação. Que raiva, eu que devia está levando os créditos e não um político corrupto e sua filha nariz em pé.

Conversa vai, conversa vem e eu resolvo brincar um pouquinho com a marrentinha, passo minha perna pela dela que me olha com os olhos cerrados, dou uma piscada pra ela e abro um meio sorriso.

Continuo fazendo isso até ela se afastar e abro um sorriso vitorioso, eu adoro implicar com ela.

***

Depois do jantar eu saio da mesa e vou pro quarto, me jogo na cama e pego meu celular.

A: Preciso de um replay de hoje mais cedo. Você estava bem animadinha.

Mando pra Marina que logo me responde.

M: Digo o mesmo, como está com a visita? Vi ela entrar, parece ser bonita. Loira, alta e posuda.

Dou a maior gargalhada, ela está de olho em tudo.

A: A garota é muito nariz em pé, já falei que não faz meu tipo. Mesmo ela sendo uma delícia.

Isso eu devo ressaltar, Camila era perfeitinha e toda gostosinha, magra até demais e loira. E o short que ela está usando deixa muito pra imaginação.

Natália e ela entram no quarto e sentam na cama. Continuo com os olhos no meu celular, até que percebo que estão me olhando.

- O que foi?

- Você tem que ficar com a Ingrid. - Natália diz. Ingrid, morri de rir quando ouvi o áudio que a loirinha havia mandado, a menina era bem bonitinha, mas não tinha condições nenhuma de ficar com ela. Era muito tímida e parecia ser bem inexperiente.

- Eu não vou ficar com ela.

- Mas ela gosta de você, da pelo menos um beijinho. - Camila diz e eu me surpreendo que ela fale comigo assim tão "amável"

- Não, ela não faz meu tipo e é muito tímida.

- Quem faz seu tipo então? Ela é super bonita e a timidez acaba com o tempo. - Camila diz e eu não perco a oportunidade de jogar.

- Você faz meu tipo. - Ela fica me olhando e a Natália abre a boca sem acreditar.

- Depois dessa vou até ali que minha mãe está me chamando. - Natália diz na desculpa de sair do quarto, mas eu continuo com os olhos pregados nos de Camila.

- Eu faço seu tipo? Fala sério né. Eu sei o que você pensa sobre mim. - Sento ao lado dela e dou um meio sorriso.

- Ah é? E o que eu penso de você?

- Que eu sou chata, mimada, irritada e brigona.

- Olha só, você está certa. Mas mesmo assim você continua fazendo meu tipo. E eu sei que também faço o seu, aliás eu sou o tipo de todas. - Ela começa a gargalhar e balança a cabeça.

- Sinto-lhe informar, que você está muito enganado.

- Estou? Acho que não, todas as vezes que nos beijamos você correspondeu e lembro também que até permitiu que eu lhe desse um orgasmo.

- Isso não quer dizer que você faça o meu tipo, não seja tão convencido garoto.

- Então se eu te beijar agora você não corresponde? - Ela se aproxima de mim e chega bem perto do meu ouvido.

- E se eu te beijasse? Só por vontade?

- Isso só prova o quanto você está ficando caidinha por mim.

- Nada disso, isso não prova nada. Até porque eu jamais ficaria caidinha por você. - Ela diz e roça os lábios nos meus, me seduz e brinca comigo e quando vou lhe beijar a maldita se afasta.

- E a caidinha aqui era eu hein. - Ela se vira pra sair, mas eu a puxo pelo braço fazendo seu corpo bater no meu. Não penso duas vezes em saciar o meu desejo e beijo sua boca gostosa. Ela retribui e se molda em meu corpo, aperto sua bunda e encosto ela contra a parede.

É uma delícia de beijo, uma delícia de pegada. Nos beijamos por minutos até o fôlego acabar, encosto minha testa na dela.

E respiro fundo.

- Quero ficar com você, pode ser sem compromisso. - Falo e ela me olha.

- Melhor não.

- Por que não?

- Porque eu não quero.

- Ninguém diz não pra mim.

- Eu digo.

- Não vou desistir tão fácil.

- Será? - Ela da a palavra final e sai do quarto. Ela pode não saber, mas eu vou sair vitorioso desse jogo.

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