Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

"Relaxa"

- Onde vamos? - Pergunto ao Juliano pela milésima vez.

- Se arruma que quando chegar lá você vai ver.

- Qual roupa eu devo usar? - Ele revirou os olhos e me empurrou pra dentro do quarto.

- Se arruma logo. - Bufei e me sentei na cama.

- Ele não quis falar pra onde nós vamos. - Falo com a Natália e ela se joga na cama.

Depois de um tempinho começamos a nos produzir. Botei uma saia rodada preta, uma blusinha que mostrava minha barriga também preta e um salto.

Natália botou um vestido verde e um salto, ela falou que quer chamar atenção hoje.

Eu fiz a maquiagem dela, pois minha amiga era péssima em se maquiar. Arrumamos o cabelo e finalmente estávamos prontas.

Juliano tinha vindo no quarto nos apressar umas cinco vezes.

- Pronto chato podemos ir agora.

- Finalmente. - Juliano diz e sai, Eric tinha ido dormir na casa de uma amiga, acho que ele está pegando a menina.

Pegamos um táxi até o local pois o Juli disse que iria beber e não estava a fim de dirigir.

O local era a uns quarenta minutos de onde nós morávamos, já era a parte digamos que classe média "baixa" do Rio.

- É aqui mesmo irmão, valeu. - Juliano pagou o homem e saímos, no local não tinha nada. Digo nada de festa, boate ou algo do tipo. Era um bairro normal, onde tinha um parquinho, uma escola e casas. Mas percebi que tinham vários carros, mais que o normal em uma rua residencial.

- Vem. - Seguimos meu irmão até um portão pequeno de ferro, onde um cara alto e forte estava. Eu estava atenta a tudo, e isso não estava me cheirando a coisa legal.

- No bad boy. - Juliano falou e botou alguns reais na mão do cara que entregou três papéis pra ele.

- Se perder isso e o bad boy ganhar, você não leva nada. - O homem diz sério e abre o portão pra gente entrar.

- Que merda é essa Juliano? Eu não acredito que você me trouxe pra algo ilegal.

- Cala a boca Camila, nós só vamos assistir uma luta e ganhar uma grana. - Eu e Natália nos entreolhamos  com os olhos arregalados, eu odiava lutas. Era a coisa mais idiota que o ser humano inventou, onde já se viu duas pessoas se batendo por dinheiro?!

Se eu já não gostava de UFC que era uma coisa permitida, imagina esses troços ilegais.

- Eu quero ir embora. - Falo e paro no meio do caminho.

- Relaxa Camila, você não queria algo diferente? Então aproveite, vamos assistir os caras se batendo e torcer pra quem nós apostamos. Só relaxa. - Ele diz e segura minha mão e a da Natália.

Quando chegamos no espaço, tinha muitas pessoas e o que mais me surpreendeu foi ver os engomadinhos da Zona Sul aqui nesse lugar.

- Olha só quantos mauricinhos. - Natália murmura e o Juliano da uma risada.

- Não se assustem, aqui tem mais deles do que povo da periferia. - Pois isso era verdade, agora as mulheres, estavam todas vestidas com shortinho curto e top, umas até que estavam bonitinhas. E tinha velhos, jovens, até uns que aparentavam serem jovens demais.

- Senhoras e senhores, vamos da as boas vindas aos nossos lutadores. Com vocês Thales Moraes, pois é esse aí disse que não gosta de apelidos, creio que até o final da noite eu vou por um apelido nele. - Um menino bem alto e magrelo falou em um microfone e instantaneamente uma roda se formou no lugar. Uns cinco caras começaram a cercar a roda com uns negócios de ferro.

- Eu não quero ficar aqui na frente.

- Aqui é o melhor lugar, sinta-se privilegiada. - Revirei os olhos e olhei pro centro, rapidamente o povo começou a gritar, uns a comemorar outros a vaiar, meu irmão estava vaiando o menino.

O homem era bem forte, seus braços davam uns cinco do meu, ele era o famoso alicate com aquelas pernas finas e broxantes.

Outra observação foi a segurança, o cara estava só com um short surrado marrom, nada de luvas a única coisa que vi foi um protetor bucal. E eu não estava acreditando que eles iriam brigar em cima do concreto, uma queda de cabeça naquele chão era morte na certa.

- E agoraaa com vocês meu parceiro e amigo, Bad boyyy. -O cara gritou mais animado que o normal, e meu irmão soltou o maior grito no nosso ouvido. Eu acho que fiquei surda.

- Ah meu Deus. - Natália falou ao meu lado e botou a mão na boca.

- O que foi? - Eu e Juliano perguntamos ao mesmo tempo.

- Ele... ele é meu irmão. - Fiquei boquiaberta com a informação, voltei a olhar pro menino de short vermelho.

Devo dizer que ele iria ganhar uma bela surra, ele nem era tão musculoso, era gostoso isso eu tenho que dizer. Mas o outro dava dois dele.

- Eu não acredito que o Arthur luta ilegalmente, meu pai quando descobrir vai matar ele. E olha só isso Camila, nesse lugar não tem nenhum equipamento de segurança. Se ele cai de mal jeito nesse lugar pode morrer. - Natália falava sem parar.

- Qual é Nat, relaxa. - As vezes eu me pergunto se o Juliano só conhece a palavra "relaxa" que mané.

- Lutem. - Um homem gritou e os dois começaram a se mover pelo centro do lugar.

O tal do Thales tentou acertar um soco no rosto do irmão da Nat, mas ele desviou. Jura que ele vai ficar fugindo?!

- Vamos lá Bad boy.

- Vamos Moraes. - Os homens gritavam enlouquecidos.

Thales finalmente conseguiu acertar um soco no outro. E eles finalmente mais uma vez, começaram a se bater.

Aí o lugar foi pequeno para tamanha gritaria.

- Pega ele Arthur. - Natália gritou como uma louca. - Ele não pode apanhar desse jeito e deixar barato.

Dei uma risada, ela nem parecia aquela irmã preocupada de antes.

- Vamos Arthur. Será que ele não está me ouvindo.

- É quase impossível Natália. - O grandalhão estava mostrando um grande cansaço e só aí percebi a estratégia de antes, do Arthur ficar rodando e rodando. Era pra cansar o grandão.

- Isso, isso, soca ele caralho. - Um careca que estava atrás de mim gritou fazendo uma chuva de saliva misturada com cerveja cair sobre mim, que nojo.

Voltei meus olhos pra briga, e o Thales estava deitado no chão enquanto o Arthur ou devo chamar de bad boy? Tanto faz. Enquanto o Arthur estava por cima dele socando o rosto do cara até começar a sangrar muito, e o pior era que ninguém separava.

- Acabou, acabou bad boy. - Ele saiu de cima do cara e levantou os braços.

- Isso, porraaa o melhor. - Meu irmão começa a gritar sem parar.

- Ai merda. - Natália falou e mergulhou no mar de pessoas, eu não pensei duas vezes antes de pegar na mão do Juliano e arrastar ele pra fora do local atrás da Nat.

Quando já estávamos do lado de fora e perto de um carro eu ouvi uma voz grossa atrás de nós.

- Não adianta correr Natália. - Nós três paramos, a Nat ficou pálida.

- Eu vim por acaso Arthur. Como você pôde esconder isso de mim?

- Você é uma fofoqueira iria contar para os nossos pais. - Ele olha pra mim e pro Juliano e levanta uma sobrancelha.

- Quem são eles?

- Camila e seu irmão Juliano. - Juli já vai na frente.

- Cara você arrebentou na luta parabéns.

- Valeu, vocês não são os filhos do Otávio?

- Sim, são eles mesmo. Eu falei que era amiga da filha do prefeito. - Reviro os olhos.

Um flash de câmera me cega por um momento me pegando despreparada.

- Que porra é essa? - O irmão da Nat olhou em volta e viu um paparazzi escondido entre uns arbustos. Ele foi em direção ao cara e arrancou a máquina da mão dele, tenho quase certeza que ele está excluindo as imagens. Esse homem era um ogro.

Depois dele falar algo pro paparazzi o homem logo saiu correndo.

- Eu quero vocês dois longe daqui. - Ele diz quando volta a se aproximar.

- O quê? - Pergunto, acho que ele está brincando.

- É isso mesmo, você Natália vai pra casa agora mesmo. Lá nós dois conversaremos.

- Mas...

- Mas nada, pega um táxi e vai embora. - A Natália simplesmente se despediu de nós e saiu, uma revolta tão grande tomou conta de mim.

- Quem você pensa que é? Eu não vou sair daqui porra nenhuma. - Falei ficando cara a cara com ele.

- Eu não quero que essa merda saia na mídia, isso é um negócio sério onde nós arrumamos nosso dinheiro. E não vai ser vocês filhinhos do prefeito que vão acabar com isso.

- Relaxa cara, nós vamos sair. Eu sei que pode prejudicar vocês. - Juliano diz de forma pacífica e eu fico mais puta ainda.

- Vamos sair nada, eu posso ficar onde eu quiser, não vai ser você quem vai mudar isso.

- Cara pega essa menininha e leva pra casa, está tarde pra ela ficar latindo por aí. - Quando eu ia partir pra cima dele, Juliano me agarrou.

- Menininha que vai fazer da sua vida um inferno. - Grito enquanto o Juliano me leva pra longe do local

- Eu vou por você em um táxi, você vai ir pra casa e eu vou pegar nossa grana.

- Deixa essa esmola pra esses mortos de fome. - Grito alto o suficiente pro otário ouvir. Ele só me da uma última olhada, passa a mão pelo cabelo loiro e entra.

Pego meu celular no bolso do Juliano e ligo pra polícia, hoje esse babaca vai ver que comigo não se mexe.

- O que você está fazendo? - Juliano pergunta.

- Boa noite eu queria fazer uma denúncia...

E simples assim com um telefonema eu acabo com a graça desse babaca.

Entro no táxi e abro um sorriso.

- O que você fez Camila? Porra isso é sacanagem, os caras ganham dinheiro com aquilo.

- Relaxa maninho, relaxa. - Roubo a palavra dele e dou um sorriso.

Agora vamos ver se ele vai me expulsar de mais algum lugar, e insinuar que sou uma cadela.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro