A festa estava super foda, tinha bebida pra cacete e umas coisas para comer deliciosas.

Igor já estava pegando a segunda garota, enquanto eu, só estava esperando outra oportunidade de me aproximar da Minnie sexy. Odeio a Camila, mas devo dizer a verdade, ela estava uma gata com essa fantasia, a menina é mais ousada do que eu pensei.

- Aí bad boy, você acha que se eu pegar outra menina a Natália finalmente vai ficar com ciúmes? - Dou uma gargalhada, então quer dizer que ele estava pegando as meninas para por ciúmes em minha irmã, que está toda hora se insinuando pro cara que foi na boate com a gente.

- Ela não está nem aí pra você Igor. - A expressão que ele faz é a melhor.

- Eu sou apaixonado por ela cara. - Isso todos sabíamos, até a própria Natália sabia, e ela sempre se aproveitava da situação, fazia o Igor de gato e sapato. Ele é tão idiota.

- Parte pra outra irmão. - Bato em seu ombro e me afasto.

Faço uma bebida pra mim com a maior parte do conteúdo de álcool.

- Olá Jason. - Ouço uma voz arrastada em meu ouvido, e quando me viro, dou de cara com a Camila. Os olhos dela estão vermelhos.

- Olá Minnie.

- Já posso te fazer de meu escravo? Eu adoraria uma daquelas bebidas. - Abro um sorriso por trás da máscara, quando ela souber que Jason na verdade é Arthur "o idiota" vai ser a cena mais engraçada de todas.

- Claro. - Faço a bebida rapidamente e entrego pra ela que vira a bebida em um só gole, aproveito para olhar seus peitos perfeitinhos. Ela era bem magrinha mas tinha uns peitos bem generosos, e uma bundinha deliciosa. Devo dizer que ela é uma idiota pegável. Mas ainda merece uma lição.

- A última vez, faz outra pra mim? - Ela se aproxima e seus peitos tocam o meu braço. Me viro de frente pra ela e faço nossos corpos ficarem bem juntos um do outro.

- Já falei que faço tudo que você quiser. - Ela da um sorriso preguiçoso.

- Até tirar a máscara? - Garota esperta. Mas antes de tirar eu ainda tenho que fazer algumas coisas, se eu me mostrar agora ela nunca vai me deixar chegar perto dela.

Vou usar essa máscara ao meu favor.

- Só tiro quando você me der um beijo. - Digo e volto minha atenção pra bebida.

Depois da bebida feita eu entrego o copo pra ela.

- Obrigada. - Fico olhando ela se afastar.

- Está fazendo bebidas? - Olho pro lado e a Ingrid a menina que foi na boate acompanhando a Camila e o outro cara, pergunta.

- Não, mas você pode ficar com essa. - Entrego o meu copo pra ela.

- Obrigada. - Ela estava fantasiada de bruxa. E já que a noite não estava me favorecendo em nada, eu preciso beijar alguém então ela vai ser minha aposta dessa noite.

- Gosta?

- Sim, é uma delícia. - Ela diz e começa a se balançar toda tímida. Essa garota tinha algum problema, ela transpirava timidez.

- Vem vamos dançar um pouco.

- Eu não sei dançar.

- Claro que sabe, todos sabemos dançar. - A puxo pela mão e começo a mover seu corpo. Faço uma dança engraçada fazendo ela cair na risada.

- Vamos lá se mova. Ninguém está olhando para nós dois. - Falo alto o suficiente para que ela possa ouvir através da música e da máscara que também não está ajudando.

- Eu tenho vergonha.

- Vamos te deixar relaxada então. - Levanto a máscara só um pouquinho e puxo ela pra mim beijando seus lábios. Sinto que seu corpo ficar um pouco tenso, mas ela não recua, então... Eu boto um pouquinho mais de pressão, suas mãos estão em meu braço e o beijo dela é tão lento.

- Nossa. - ela diz quando me separa. - Eu... Vou ao banheiro. - Nem tempo de responder eu tenho, que menina esquisita.

E quando eu olho pro lado, a Camila está dançando sozinha. Me aproximo e boto a mão em sua cintura, ela enfia a mão por baixo do pano que cobre a parte de trás da minha cabeça e passa as mãos pelo meu cabelo enquanto se esfrega em mim.

Ela sabe o que faz e isso enlouquece qualquer um.

Está tocando a música da Tove lo, Talking Body. Eu me amarro nessa música.

E mesmo me segurando para que isso não aconteça, é maior que eu e meu amigo lá debaixo fica um pouco alegre, também não é para menos ela está se esfregando em mim sem pudor nenhum.

- Jason. - ela diz assim que vira de frente pra mim e abre um sorriso. - Eu não sabia que era você, não sabe dançar?

- Sei.

- Então por que fica parado?

- Eu estava gostando do jeito que você estava dançando. - Um sorriso sacana toma conta dos seus lábios.

- Eu percebi. - É claro que percebeu. Viro ela de costas pra mim outra vez.

- Então vamos dançar. - Pego em sua cintura e começo a me mover, ela faz o mesmo, pressiono mais meu corpo no dela e minha vontade é estar sem máscara para poder cheirar seu pescoço.

Hoje eu vou mostrar pra essa garota com quem ela está brincando.

Passo minha mão por sua barriga e depois agarro seu cabelo. Quando a bundinha empinada dela entra em contato com meu pau mais uma vez eu enlouqueço, porra eu preciso beijar essa garota.

Sem parar nossos movimentos eu levo ela pra uma parte mais vazia e a encosto contra a parede.

Agarro seu cabelo com uma mão e me aproximo dela o máximo possível.

- Vamos logo ao que interessa. - Levanto a máscara um pouco e beijo a boca dela, sou retribuído na mesma intensidade.

Quando percebo estou sem máscara, ela arrancou durante o beijo e agora suas mãos estão em meu cabelo.

Ela molda o corpo no meu, enquanto me beija enlouquecidamente sem saber quem é o verdadeiro Jason. Aproveito o momento de paz para não desgrudar dela pois o beijo da menina é muito bom.

Sem me aguentar eu começo a beijar seu pescoço e da leves chupadas, ela aperta meu braço no processo. E impaciente me puxa pelo cabelo para eu voltar a beijá-la e é exatamente isso que eu faço.

E assim que o fôlego acaba somos obrigados a nos separar, e quando eu olho pra ela um sorriso sarcástico já estampa meus lábios. O sorriso aumenta ainda mais quando ela me olha e arregala os olhos.

Camila narrando.

Aí meu Deus, eu beijei o Arthur. Não, ele me beijou e... Droga, ele... Desgraçado fez isso de propósito, armou isso tudo para me vê com essa cara de idiota que estou agora.

Esse foi um dos meus melhores beijos se não o melhor, e ele aconteceu com o cara que mais odeio, e para piorar ele está rindo, rindo de mim.

- Você é um babaca. - Falo, pois nem sei o que dizer e quando vou sair ele não permite.

- Por que eu sou um babaca?

- Porque você me beijou, armou isso tudo para me ver com cara de idiota. - Ele bota uma mão na parede e me olha, fico feliz pela pouca iluminação do salão.

- E se eu não tiver armado?

- Isso é mentira.

- Eu quero consertar as coisas entre nós dois. Sem brigas, sem polícia e sem arranhões no carro.

- E por que algo dentro de mim me diz que você está mentindo? - Pois é, eu estava com má impressão. Ele estava muito bonzinho pro meu gosto.

- Talvez seja porque você me odeia e não confia em mim. Eu quero te pedir desculpas, aceita? - O que deu nele? Bateu com a cabeça? Mesmo com um pé atrás eu aperto a mão dele.

- Aceito, mas ainda acho que você está mentindo.

- Eu vou te provar o contrário. - Ah meu Deus, eu beijei o meu inimigo e ainda fiquei excitada, por favor eu quase tive um orgasmo só com uma pegada no cabelo. O que estava dando em mim? Eu sei que ele está mentindo e mesmo assim apertei a mão dele?!

Eu preciso fazer alguma coisa para acabar com essa lembrança. Sem falar mais nada eu me afasto dele o mais rápido que posso e passo pela Natália e Ingrid como um raio.

Quando entro no banheiro vou direto pra uma das cabines e meto o dedo na goela.

- O que você está fazendo Camila?

- Eu preciso vomitar. - Sim eu precisava vomitar, pelo simples fato de ter beijado aquele lá.

- Mas por quê?

- Porque eu beijei o idiota do seu irmão. - Natália me olha de boca aberta.

- Isso é... Estranho.

- Isso é nojento, eu beijei o meu inimigo. E ainda apertei a mão dele. - Quando vou enfiar o dedo na garganta novamente a Natália me para.

- Levanta daí e para de drama Camila.

- Eu preciso me embebedar.

- Mais? - Natália pergunta sarcástica.

- Sim.