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Está me ignorando?

Acordo com vontade de voltar a dormir, a cama está me agarrando pela cintura e pedindo pelo amor de Deus para eu não deixá-la sozinha. E eu como uma boa preguiçosa estou quase atendendo ao pedido dela, não tem coisa melhor que dormir.

Mas estou na casa da Natália e tenho que ir embora, ela me ligou ontem por volta das sete da noite falando que o irmão e nem os pais estavam em casa e ela estava com medo de dormir sozinha, como sou uma boa amiga vim para fazer companhia pra ela.

Nat já acordou, me sento na cama e me espreguiço como uma gata. Na cama do outro lado do quarto está o Arthur, ele dorme de bruços e com uma expressão serena no rosto é tão lindinho pena que tem o título de idiota.

Me agacho perto da minha bolsa onde eu trouxe uma roupa para por hoje pra voltar para casa, pesco minha escova de dentes e saio do quarto.

- Bom dia Mila, eu passei na padaria e comprei pão. - Nat diz e eu aceno com a cabeça e entro no banheiro, faço xixi, escovo os dentes e lavo o rosto. Depois volto pra cozinha.

- Fez café? Que menina prendada.

- Pois é meu pai amaaa meu café. Comprei croissant pra você já que eu sei o quanto você adora. - Abraço minha amiga e ataco o croissant que está com uma cara ótima, eu amo comer isso no café da manhã, todos os dias a Cândida fazia pra mim o dela era dos deuses.

- O que vamos fazer hoje? - Natália pergunta e da uma mordida no pão com mortadela que está em sua mão.

- Nada, eu vou pra casa descansar.

- Ah não Camila hoje é sábado dia de boate. - Nego com a cabeça.

- Nós saímos antes de ontem. - Tínhamos ido pra Lapa e enchemos a cara, hoje eu queria descansar. Mas a Natália não pensa nisso, ela só quer sair, sair e sair. Já eu não, eu tenho séries para por em dia.

- Nat a netflix e minhas gordices me esperam. - Quando ela vai responder o Arthur entra na cozinha com a cara amassada e porra o cabelo dele está raspado, o que ele fez? Está bem curtinho.

- Que porra você fez no cabelo Arthur? Está parecendo aqueles moleques da febem. - Natália diz e eu dou uma risada baixa, também achei. Mas ele está com uma cara de mau, esse cabelo deixou ele mais másculo.

- Vai se foder Natália.

- Estressado maninho? - Ele revira os olhos e começa a fazer um copo enorme de Nescau.

- E Mila, esqueceu que você não pode comer doces? Vai sair na capa da capricho não pode está acima do peso. - Natália diz venenosamente, ela sabe que falando isso eu vou ficar pensando nessa merda.

Mas a maldita idiota está certa, maratona de séries estão cortadas até segunda ordem, elas costumam me deixar um pouco gordinha.

- Você é uma vaca sabia?

- Claro, então fechou né? Você fica aqui em casa e daqui a gente vai pra boate.

- Eu não tenho roupas aqui. - A Natália e sua insistência, será que ela não cansa de noitadas?

- Você vai com uma das minhas. Se você for pra casa eu sei que você vai me da um bolo. - Dessa vez o Arthur se manifesta.

- De dar bolo ela entende muito bem. - Arthur diz e sai da cozinha sem me olhar uma única vez.

- O que ele quis dizer?

- Eu não sei. - E eu não sabia mesmo, ele não tinha ido no encontro a menina no telefone mesmo disse.

- Vamos ficar um pouco lá na laje vem. - Ela diz e me puxa. Subimos e eu me sento em uma cadeira de praia.

A laje tinha várias plantas lindas e uma piscina redonda de plástico.

Natália senta em uma cadeira de plástico e ficamos lá na laje conversando. Ela me conta o porquê os pais dela não estão em casa e diz também que dona Diana e seu Antônio estão fazendo a maior propaganda do meu pai, dizendo que ele arrumou uma clínica pra ele fazer a cirurgia. Meu pai estava ganhando eleitores sem fazer absolutamente nada, mas ele não tinha culpa quem inventou isso foi a própria Natália.

- Nat? - Arthur chama.

- Eu.

- Chega aqui. - Ela desce e eu fico no terraço esperando ela, enquanto isso fico mexendo no celular e aproveito para responder algumas mensagens.

L: Vai pra boate hoje tbm? Só vou se vc for.

Luan mandou essa mensagem a alguns minutos atrás.

C: Não queria ir, mas vou se não a Natália me mata. Então espero que você também vá.

L: pode ter certeza que estarei lá.

Amo pessoas que respondem rápido e Luan é uma delas, ele demora no máximo cinco minutos para me responder.

Desvio meus olhos do celular quando ouço um barulho de água assim que alguém da um mergulho na piscina. Arthur bota a cabeça raspada pra fora da água, por que diabos ele fez isso com o cabelo?

Está até parecendo um pouco mais macho alfa, mass prefiro com o cabelo grande.

- Onde está a Natália? - Pergunto e é como se eu não tivesse dito nada, pois ele não responde. -Arthur?!

- Está com o Igor. - Porra ela me abandonou pra ficar com o Igor? Affs.

Depois de um tempão de silêncio e de perceber que a Natália não iria voltar tão cedo, eu resolvo falar com o Arthur sobre o que aconteceu. Ele está apoiado no muro do terraço.

- Por que você está me ignorando? - Ele se vira e fica de frente pra mim mas os braços ainda estão apoiados no muro.

- Não estou te ignorando.

- Está sim, e você sabe disso. É sobre o outro dia? - Ele não responde, então me levanto e paro de frente pra ele. - Eu me arrependo de não ter ido.

E eu me arrependia mesmo, fui tão idiota e infantil.

- Eu não ligo. - Mas eu ligava, ligava tanto que acabei beijando ele por um impulso.

Me agarrei em seu pescoço e passei uma de minhas mãos no cabelo dele. Suas mãos foram até minha cintura e me apertaram de forma deliciosa. Mordi seu lábio inferior e enfiei minha língua em sua boca.

Esse desgraçado beijava tão bem, isso é injusto. Idiotas não deveriam saber beijar e nem ter pegada.

- Arthur? - Me separo dele assim que chamam pelo seu nome. -Quem é essa? - A menina de cabelo cacheado pergunta e aponta pra mim.

- O que você está fazendo aqui Marina?

- Vim pra ficar com você gatinho, hoje estou tão carente. - Ela diz e se agarra nele. Eu fico mega desconfortável.

Ela é a mesma que falou comigo no celular. Era ela quem estava com ele no dia do encontro. 

- Hoje não da.

- Como assim? Lembra quando eu abri mão de um compromisso para vir aqui tirar sua carência? - Ela para de falar e me olha.

- Vamos lá Marina não enche meu saco. - Ele tira os braços dela de seu corpo e se afasta um pouco. Meu Deus eu preciso ir embora, já passou da hora.

- Espero que se resolvam. - Digo e pego meu celular em cima da mesa.

- Ei, eu sou sempre a primeira opção não acha que vai chegar roubando meu lugar, você é só mais uma de muitas. Esse aqui sempre vai me escolher. - Ela diz e passa a mão pelo peito do Arthur.

Olho pra cena ridícula de mulher insegura que ela está fazendo e boto a mão em minha cintura.

- Ele é todo seu fofa, eu não estou aqui para competir por homem. Olha que legal menos uma concorrente. - Digo super sarcástica. - Divirtam-se crianças.

Dito isso eu desço, mas que garota idiota. Foda-se os dois, não estou mais com saco para ficar aqui.

Bato na porta do quarto antes de entrar com as mãos nos olhos.

- Dou até cinco minutos para se vestirem, depois disso vou destampar os olhos.

- Pode olhar sua idiota. - Nat diz rindo.

- Ótimo, eu estou indo embora. A gente se encontra na boate pode ser?

- Você vai mesmo?

- Vou. Agora beijosss. - Pego minha bolsa e saio da casa dela. Graças aos céus eu consigo um táxi rapidamente.

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