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4°dia


PS: Essa história não foi criada por mim (Ana), apenas editada, TODOS direitos sobre ela são de total autoria da minha querida amiga Maria Fabiana.


— Luca, posso te perguntar uma coisa? — eu estava sentada no chão do banheiro esperando ele terminar de tomar banho.

— Fique à vontade.

— É que... como... é o toque humano?-pareceu rir.

— Que tipo de pergunta é essa? — disse ele saindo do banheiro, com uma toalha enrolada na cintura.

— É só que... anjos não podem sentir o toque humano... — ele me olhou confuso. — Assim deixa eu te mostrar, nos podemos encostar e interagir com os humanos. — falei pegando em sua mão. — Mas não sentimos o toque e, nem você sentem o nosso. — ele me fitava perplexo, nossas mãos estavam unidas, mas nenhum de nós sentia nada, como se estivéssemos segurando ar.

— Você, ainda não me respondeu. — falei soltando nossas mãos.

— É bom. — respondeu ele. — Muito bom. Ótimo.

— Que sorte vocês tem. — dei um sorriso fraco. — Eu... vou dar uma vota.


Caminhei até o centro da cidade, sentei na fonte que havia na praça. Lembro-me da ultima vez que vim aqui, eu estava com Tyler, meu grande amor.

Ao meu lado havia um Casal sentado, sorriam uma para o outro como se escondessem um segredo que só eles sabiam, na verdade estavam, o amor, é um segredo, tanto para nós quanto para os humanos.

Recordo-me de quando Tyler pediu para que eu ficasse, eu recusei claro, me arrendo todos os dias, mas nem mesmo os anjos são capazes de mudar o passado.

Olhei para o céu e deixei que as lágrima levassem aquela sensação ruim que me consumia. Todos os anjos que se apaixonam pagam caro por isso, malditos sentimentos humanos que insistem em invadir-me.

Quando cheguei na casa do Lucas, ele estava na sala assistindo um filme, me sentei ao lado dele que pareceu não notar, ele assistia Um Amor para Recordar.

— Você está assistindo romance?— ele me olhou e rapidamente desviou sua atenção para a TV.

— É um filme legal. Onde você estava?

— Em um lugar especial. Qual é o motivo da pergunta? — olhei para ele, que se virou e me olhou de volta.

—Só curiosidade. Alias como funciona esse negócio de anjo "protetor"?

— É bem simples na verdade. — expliquei. —Quando a pessoa é bondosa e morre cruelmente , o céu lhe dá um "cargo" , é como um presente, uma dádiva.— falei voltando minha atenção para o filme.

— Vocês, anjos, podem amar?— sussurrou ele? — Sabe, senti algo por humanos?

— Nós não podemos nem tocar, imagine amar. — falei sarcástica. — Além do disso, o castigo para quem desiste do céu, é mortal. Quase.

Ele pareceu inquieto com minha resposta.

— Como você morreu? — perguntou ele com cautela.

— Eu estava ajudando alguns judeus a fugir, você sabe, da opressão do nazismo. — enquanto eu falava, a cena se repetia na minha cabeça. —Eu estava voltando para ajudar uma garotinha, que havia tropeçado. A ultima coisa que me lembro, foi de sentir uma dor aguda no peito. Eles haviam me baleado no coração.

O silencio tomou conta da sala.

— Você é uma pessoa boa. Isso é.. bom. — Ele olhou diretamente nos meus olhos, como se quisesse transmitir uma mensagem. Dei de ombros.

— Minha bondade custou minha vida, ainda não sei se isso é tão bom.

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