Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 41


— Eu não quero saber, eu sou a próxima a segurar! — Escutei Catarina dizer.

— Shiiiiii! Falem baixo. — Repreendeu Helena cochichando.

— Eu sou o tio, o próximo a pegar serei eu! — Kedra cochichou.

— Se vocês não calarem a boca, arrancarei a língua de todos vocês e os chutarei daqui. — Disse Nicolay, perto de Lucky, que está com nossa princesa no colo.

— É, pessoal, se vocês não ficarem quietos, serão chutados. — Repetiu Lucky.

— Ahh! Fiquem quietos, e Lucky, pare de balançar a menina assim. Ela é um bebê, não um saco de batatas! — Disse Rixon ansioso para a sua vez de segurá-la no colo.

— Eu sei como segurar um bebê. — Defendeu-se Lucky.

— Não, não sabe não. Venha cá, deixe-me mostrar como se faz. — Gerad já estava caminhando em direção a Lucky de braços abertos, pronto para pegar minha bebê. No entanto, Lucky se virou e recusou entregar.

Sorri, achando graça da cena.

— Parem com isso. — Nicolay bateu com a fralda que estava em suas mãos nas costas de Lucky.

Meu sorriso se ampliou.

— Vocês estão parecendo um bando de bobos. Nunca viram um bebê de perto? — Comentei, já acordada e pronta para me levantar.

Todos pararam e me encararam.

— Juro que não fui eu. — Disse Gerad, levantando os braços em rendição.

— Pode ficar tranquilo que não foi você que me acordou. Eu que acordei sozinha. — Respondi, achando graça da situação.

Tomei cuidado ao me sentar.

— Ela gostou dos meus braços, Meredith! Desde pequena já reconhece o que é bom. —  Lucky se gabou, fazendo caretas.

— Faça-me o favor. — Debochou Catarina do comentário.

— Acho melhor vocês voltarem outra hora. Meredith precisa amamentar e descansar. — Disse Nicolay, pegando a bebê dos braços de Lucky.

— Olha, nós vamos, mas quando voltarmos, eu serei a primeira porque eu sou a tia — Disse Helena, já saindo.

— Haha... vai sonhando que você vai ser a tia — Respondeu Catarina.

— Ok, pessoal, vamos discutir lá fora. Bom descanso, Meri — Disse Kedra, levando todos para fora.

— Obrigada, Kedra — Agradeci.

Olhei para Nicolay ansiosa e estendi os braços, fazendo gestos com os dedos para que ele me entregasse a bonequinha. Assim que aconcheguei minha bebê nos meus braços, perdi-me em seu rostinho pequenino, nos seus olhinhos curiosos que observavam tudo ao redor. Contemplei suas mãozinhas delicadas, que seguravam com firmeza um pequeno brinquedo. Cada detalhe era perfeito: seus lábios rosados formando um sorrisinho singelo, seus cabelinhos macios que pareciam brilhar sob a luz suave do quarto. Era como se o mundo inteiro se concentrasse naquela pequena e preciosa criatura que agora me completava de uma maneira indescritível.

— "Eu te amo, sabia?" — disse Nicolay, chamando minha atenção.

— Ah, é? — respondi, erguendo uma sobrancelha.

Ele me lançou um olhar que claramente dizia "Só isso que irá dizer?". Achando graça dos meus próprios pensamentos, sorri.

— Por que está rindo? — Perguntou ele.

— Nada. Só queria dizer que também te amo. — Meu sorriso se ampliou ainda mais.

Ajeitei o espaço ao meu lado na cama e dei batidinhas, convidando-o a se sentar ao meu lado.

— Quero te dar uma coisa. — Disse ele, sentando-se ao meu lado.

— Um presente? O que é? — Perguntei, animada e curiosa.

Nicolay então enfiou a mão no bolso e retirou uma pequena caixa preta. Com cuidado, ele a mostrou e abriu para que eu pudesse ver. Quase perdi o fôlego.

— Ni-Nicolay... isso... — Minha voz falhou.

— Não gostou? — Ele perguntou, um sorriso de satisfação brincando em seus lábios.

Ele tinha me deixado sem palavras.

— N-Não, eu... Adorei! — Gaguejei novamente.

"Céus qual é o meu problema?"

— Mas com essa expressão que você está fazendo, parece que não gostou. — Brincou ele.

— Que expressão estou fazendo? — Perguntei, intrigada.

Nicolay tentou imitar meu rosto, mas sua tentativa parecia mais uma careta de quem estava passando mal.

— Eu não fiz essa cara. — Exclamei, rindo.

— Claro que fez. — Ele riu também.

— Ai! — Dei um gritinho abafado.

Senti uma pontada leve de dor.

— O que foi? — Nicolay fez uma careta preocupada, que me fez rir mais ainda.

— Ri um pouco demais e doeu lá embaixo. Ainda estou me recuperando do parto. — Respondi, ainda sorrindo.

— Ah, entendi! Você me assustou. — Ele se reacomodou na cama.

A bebê dormiu. Com cuidado, coloquei-a entre nós na cama para descansar os braços.

— Você quebrou todo o clima. — Comentou ele, um tanto chateado.

— Me desculpe. Continue o que estava dizendo? — Sentei-me de frente para ele, querendo ver seus olhos claramente.

— Eu quero que seja minha mulher. — Ele declarou com sinceridade, olhando-me nos olhos.

Fiquei tão surpresa que arregalei os olhos e quase engasguei com minha própria saliva. O presente de Nicolay são duas belíssimas alianças de ouro, brilhando com elegância. Elas capturam a luz de maneira encantadora. Meu coração agora está repleto de felicidade e uma alegria intensa que parece transbordar. Se ficarmos em silêncio por mais alguns segundos, estou certa de que o som das batidas do meu coração ecoaria até o outro lado do corredor.

— Você quer que eu seja sua mulher? — Repeti, atordoada pela proposta.

— Sim! — Nicolay respondeu com seriedade.

— E quando seria? — Perguntei, ainda tentando processar tudo.

— Agora! — Ele sorriu.

— Agora? — Fiquei completamente surpresa.

— Sim, agora! — Ele continuou sorrindo, radiante.

Nicolay é tão lindo, ridiculamente bonito. E seu sorriso ilumina todo o ambiente.

— Sem padre, sem testemunhas, sem nada? — Questionei, buscando entender melhor.

— Sim! Algum problema com isso? — Ele perguntou, seu sorriso começando a diminuir.

E pela sua pergunta, percebi que ele poderia estar receoso de que eu não quisesse isso.

— Não há problema nenhum. — Respondi com um sorriso.

— Então... Meredith, você aceita Nicolay como seu legítimo esposo? — Nicolay disse de um jeito muito engraçado. — Pare de rir, Meredith! — Ele me repreendeu, mas também estava sorrindo.

— Parei. — Segurei o riso e me concentrei. — Sim, aceito! — Respondi, radiante de felicidade.

Ficamos nos encarando por um bom tempo.

— Hum, hum — Nicolay fez um barulho discreto com a garganta.

— O que foi? — Perguntei, confusa.

Nicolay arregalou os olhos para mim e então entendi o que ele queria.

— Ahh sim! É minha vez? Ok! Bom, certo... Bem, Nicolay, você aceita Meredith como sua legítima esposa? — Perguntei, imitando uma voz engraçada de homem.

— Não. — Respondeu, fazendo uma pausa dramática.

Parei de rir.

— Brincadeira! Aceito. — Nicolay gargalhou.

Ele pegou sua aliança e cuidadosamente deslizou em meu dedo. Em seguida, foi minha vez de colocar a aliança em seu dedo.

— Pelo poder em mim investido, eu nos declaro marido e mulher. — Declarou Nicolay, com um tom solene e um sorriso brincalhão.

— Mas que poder, Nicolay? — Perguntei, divertida.

— Ah, Meredith, fica quieta e me beije logo. — Ele disse, puxando-me suavemente para um beijo.

— Cuidado, seu desesperado, sua filha está bem aqui. — Ri, enquanto ele me abraçava.

O momento era repleto de amor e alegria, com nossa filha ao nosso lado, um testemunho silencioso de nossa nova jornada juntos.

— Ei, pequena, você foi a única a presenciar o casamento da mamãe e do papai. Isso te faz muito especial. — Disse, fazendo carinho nela.

...

— Victória, onde ficava meu berço? — Perguntei.

Estamos no que costumava ser o quarto da minha mãe. A partir de agora, será o meu. Estou fazendo alguns ajustes aqui e ali, mas quero preservar o máximo possível do ambiente como era antes, para manter a sensação de como minha mãe o deixava. O quarto está um pouco empoeirado, então eu e Victória estamos trabalhando para deixá-lo mais acolhedor, sem mover ou alterar muito as coisas.

— Ele ficava aqui, Meredith! — Disse Victória apontando apressadamente para um canto ao lado da cama.

Victória estava empurrando um baú para o outro lado do quarto, tentando limpar a poeira do local.

— Certo! — Respondi, enquanto movia o berço da minha pequena para perto da cama onde eu costumava dormir.

— Você está maluca! — Gritou de repente.

Assustada, larguei o berço imediatamente.

— O que foi? — Perguntei, nervosa.

— Você está carregando peso, Meredith, e não deveria. — Ela parou para me repreender.

— Ah, isso? Estou bem, Victória, não precisa se preocupar. Já terminei, olha só! — Exclamei, mostrando o resultado para ela.

Nos aproximamos da porta para admirar o quarto, que agora estava completamente arrumado.

— Ficou lindo! — Elogiou, satisfeita com o resultado.

— Ficou muito bonito, não é? — Também admirei o lugar satisfeita.

— Obrigada, Victória, por tudo. — Agradeci, sentindo uma gratidão imensa por sua constante presença ao meu lado, ajudando e apoiando-me na ausência de minha mãe.

— De nada, querida. Sempre estarei aqui para você. — Ela me abraçou calorosamente.

...

— Joseph? Você mandou me chamar? — Bati na porta, esperando por uma resposta.

Joseph estava em sua mesa, imerso em sua habitual desorganização, lendo um livro.

— Claro, entre! — Ele respondeu, deixando o livro de lado.

— Já pensou em deixar a Alice ou Alysson darem uma passadinha aqui? — Perguntei, aproximando-me dele e observando a bagunça aparentemente interminável.

— Eu prefiro assim. — Ele riu.

— Ok então. — Retribuí o sorriso.

— Por favor, sente-se! — Joseph apontou para a cadeira em frente à sua mesa.

Me acomodei na cadeira indicada.

— Desde que você voltou, não tive tempo de conversar com você. Como você está? — Ele se recostou em sua cadeira, demonstrando interesse genuíno.

— Estou bem. É tudo um pouco novo para mim; ser rainha e mãe ao mesmo tempo, é cansativo, mas estou conseguindo lidar bem com isso. — Confessei, pensando na minha jornada desde que assumi o trono.

— Que bom. Fico feliz, Majestade. Também estou contente em saber que você e Nicolay estão juntos. Que reviravolta, não é? — Ele perguntou com uma expressão que indicava um misto de surpresa e satisfação.

— Sim, uma grande reviravolta. — Ri, lembrando-me de como conheci Nicolay e como nossa relação havia evoluído.

Neste momento, uma criada entrou na sala com uma bandeja contendo duas xícaras de chá.

— Senhor Joseph? — Ela perguntou, esperando permissão para entrar.

— Entre, por favor! — Joseph acenou, convidando-a a se aproximar com a bandeja.

A moça entrou na sala e me cumprimentou de imediato.

— Majestade! — Fez uma reverência.

Acenei com a cabeça em resposta.

— Obrigado! Pode ir. — Disse Joseph, enquanto ela se retirava, e começou a servir o chá.

— Claro! Joseph... Majestade... Com licença. — Ela reverenciou novamente antes de sair.

— Aceita? — Joseph apontou para a xícara de chá.

— Claro! — Respondi, pegando a minha.

— Me diga, Meredith, como está sendo de fato para você ser rainha? — Perguntou ele, iniciando a conversa.

— Esplendido. Sabe, Joseph, estive pensando em elaborar um projeto envolvendo as crianças dos dois reinos. Ainda não tenho todos os detalhes, mas em breve terei algo em mente e gostaria muito da sua ajuda. — Fiquei animada ao mencionar o projeto.

— Que ótima ideia! Pode contar comigo para o que precisar. — Ele se dispôs prontamente.

— Além disso, há outra coisa que eu queria te dizer. — Falei, tornando o tom da conversa um pouco mais sério.

— O que foi? — Ele se aproximou, demonstrando interesse.

— Bom, creio que você já sabe que Lós tem aliança com BrownWood, e isso me preocupa. — Falei, preocupada com as possíveis repercussões.

— Sim, fiquei sabendo disso, e também estou preocupado com o que eles podem estar tramando. — Joseph coçou as têmporas, revelando seu desconforto.

— Queria que pudéssemos fazer alguma coisa, mas não faço ideia por onde começar. — Admiti, frustrada com a falta de um plano concreto.

Mas nada me vinha à mente.

— Meredith, enquanto você esteve lá, não viu nada de estranho ou ouviu algo que pudesse nos ajudar? — Ele perguntou, esperançoso por qualquer pista.

— Não, Joseph, infelizmente nada. Leonidas é esperto; ele não me deixaria ouvir ou ver algo relevante. Além disso, na maioria das vezes, eu estava em uma cela ou trancada no quarto. — Respondi, recordando os momentos de confinamento.

— Que lástima! Tem certeza de que não notou mais nada? — Ele insistiu, como se suspeitasse que eu estivesse escondendo algo.

Na verdade, não quero discutir absolutamente nada sobre o feitiço de ligação entre mim e Leonidas. Prefiro não incomodá-los com isso, e também é uma maneira de evitar me perturbar.

— Nadinha. — Respondi, dando de ombros.

— Majestade! — Um guarda chamou às pressas, entrando apressadamente na sala de Joseph.

Assustada, levantei-me imediatamente.

— O que foi? É minha filha? — Perguntei, desesperada.

— Oh, não. A princesa está bem, perdoa-me Majestade. — Ele me tranquilizou.

— Então, o que foi? — Perguntei, um pouco mais aliviada.

— Um senhor está na sala do trono. Ele disse que a conhece e veio de BrownWood para te ver. — Ele falou rapidamente, engasgando em suas próprias palavras.

— BrownWood? — Perguntei, confusa. "Mas como..." — Me leve até ele! — Exclamei, interrompendo meus próprios pensamentos, ansiosa para entender a situação.

O guarda imediatamente se virou e começou a conduzir-me até a sala do trono, enquanto eu tentava imaginar quem poderia ser esse visitante inesperado de BrownWood.

Do corredor, os gritos de Nicolay ecoam e eu sinto meu coração acelerar. "Será que é Leonidas?" penso, temerosa. Se for ele, céus, tudo estará perdido. É evidente que deve ser alguém extremamente inesperado e possivelmente perigoso, para deixar Nicolay nesse estado, gritando como um louco. Certamente, trata-se de uma visita muito preocupante.

— O que está havendo aqui? — Cheguei abrindo as portas com firmeza.

Todos param e viram seus olhares na minha direção quando entrei. Nicolay estava sendo segurado pelo irmão, visivelmente agitado e com os cabelos um tanto desalinhados. Era evidente que ele tinha lutado com Kedra para se libertar e alcançar a pessoa mais inesperada que poderia estar ali. Surpreendia-me ver Kedra conseguindo conter Nicolay daquela forma.

Observando-o de longe, ele tinha um ar de intensidade, seus olhos brilhavam com uma mistura de emoções, incluindo raiva. Sua expressão furiosa, de alguma forma, me deixava intrigada e até excitada. Tive que me controlar para não me precipitar na direção de Nicolay.

— General Carter? O que o traz aqui? E como conseguiu passar pelo portal? — Perguntei, mantendo minha postura apesar da confusão.

Confesso que, às vezes, troquei meus olhares entre General Carter e Nicolay. "Será que devo pedir que ele saia, só para poder me concentrar?"

— É sobre isso que vim falar com a senhorita. — Respondeu ele, visivelmente cansado.

Parecia que ele tinha acabado de correr, especialmente para escapar de Nicolay. Dei uma rápida olhada na direção de Nicolay. Ele tinha se soltado do irmão e agora lutava para manter a compostura.

— Eu não acredito que você teve a coragem de aparecer aqui depois de tudo que Leonidas fez à Meredith! — Vociferou Nicolay, exasperado.

— Eu não tive nada a ver com isso, juro. — Respondeu Carter, visivelmente tenso.

— Mentiroso! — Gritou Nicolay, parecendo prestes a avançar no General.

— Calma, querido. Mantenha a calma. O General Carter ajudou Kedra e eu, na noite em que fugimos de BrownWood. General Carter, você compreende que estou depositando minha confiança em você, certo? — Tentei manter o controle da situação, esperando que não fosse uma armadilha.

— Sim, certo! — Respondeu ele, com a cabeça baixa.

— Ótimo! Siga-me, vamos conversar em um lugar mais reservado. — Falei, guiando-o em direção à minha sala de reuniões.

— Entre, por favor. — Estendi os braços, convidando-o a entrar.

Depois que ele entrou, entrei na sala seguida por Joseph, Nicolay e Kedra. Assim que todos estavam reunidos, um silêncio pesado se instalou no ambiente. Lancei um olhar significativo para Joseph, depois para Nicolay e Kedra.

— Pois bem, o que o senhor veio fazer aqui? — Apoiei minhas mãos no canto da mesa e me aproximei, olhando diretamente nos olhos do General Carter.

— E como passou pelo portal? — Nicolay insistiu, determinado a esclarecer o fato.

— O senhor Leonidas está vindo! — General Carter soltou de uma vez.

— Como assim está vindo? Seja mais específico, por favor, General Carter. — Pedi, irritada com a falta de clareza.

— Leonidas está vindo atrás de vossa Majestade. Ele e Dempsey Horla estão tramando uma guerra muito maior do que vocês imaginavam. Eu não quero me envolver nisso estando do lado errado, como já expliquei. Além disso, Leonidas descobriu um modo de atravessar o portal entre os dois reinos. — Ele falou com uma expressão preocupada. Parecia sincero.

— Isso é impossível! — Bradou Joseph, incrédulo.

Esta era a primeira vez que eu via Joseph perder o controle.

— Então! Como vocês acham que eu cheguei aqui? Hum? — Ele perguntou, visivelmente exaltado.

— Isso não é verdade. — Eu me sentei, tentando manter a calma.

— Acredite, Majestade, é verdade. Mesmo com sua ligação completa com seus pais, mesmo com a força que essa ligação deu a você e a MoonFifth e SunFifth. Leonidas encontrou um jeito. — Ele falou, seus olhos fixos nos meus.

— Eu acredito em você, General. — Respondi, tentando transmitir confiança.

— Meredith, você acha que é uma boa ideia acreditar nele? — Perguntou Nicolay, ainda visivelmente nervoso.

— Bem, não temos muitas alternativas. — Respondi, resignada.

— E o que pretende fazer? — Perguntou Kedra.

— Primeiramente, precisamos informar a todos sobre o que está realmente acontecendo e o que pode acontecer ao povo. Eles precisam estar cientes. Em segundo lugar, precisamos nos preparar e, mais importante, manter a guerra longe daqui. Leonidas não pode de forma alguma chegar até aqui. — Falei, com determinação.

— Por que não? — Perguntou o General Carter.

— Porque o povo não aguentará uma guerra agora e porque minha filha está aqui, não a colocarei em risco. Se Leonidas conseguir entrar nos dois reinos, a primeira coisa que ele fará é vir atrás dela. — Respondi, sentindo raiva só de pensar nessa possibilidade.

Levantei-me para pensar com mais clareza. Nicolay veio em minha direção e parou na minha frente.

— Por que você acha que ele fará isso? — Perguntou ele, tentando clarear os próprios pensamentos com minha resposta.

— Ele quer se vingar, Nicolay. E também, como posso dizer, ele... na cabeça doentia dele, ele acredita que a nossa filha, é dele. Ele me obrigou a dizer a todos que o filho que eu esperava era dele, mesmo sabendo que era seu. Ele estava disposto a assumir. — Falei, preocupada.

— Desgraçado! — Berrou Nicolay.

— Quando ele vem? — Perguntou Joseph, sua voz séria.

Olhei para Carter, esperando a resposta.

— Eu não sei, mas será o mais rápido possível. Pode ser que ele demore um pouco, mas como eu fugi para cá, é possível que ele diminua o tempo de sua chegada. — O General estava tão nervoso que o suor era visível em sua testa.

— Então não temos tempo a perder. Precisamos nos preparar o quanto antes e estar prontos para enfrentar Leonidas antes mesmo de sua chegada. Se ele pensa que vou me esconder, está muito enganado. Já passou da hora de acabar logo com isso. — Falei, minha voz carregada de uma raiva imensa.

Joseph olhou para mim com uma mistura de preocupação e determinação. Nicolay apertou os punhos, seu rosto contorcido pela indignação.

— Meredith, você está certa. Precisamos estar um passo à frente dele. — Joseph declarou, sua voz grave ecoando na sala.

— O que sugere, Majestade? — Kedra perguntou, sua expressão séria refletindo a seriedade do momento.

— Primeiro, precisamos fortalecer nossas defesas. Reforçar as fronteiras, aumentar a vigilância. Todos os nossos guardas devem estar alertas. — Respondi, minha mente já traçando um plano.

— E quanto ao povo? Como vamos prepará-los para o que está por vir? — General Carter questionou, sua voz firme.

— Vamos convocar uma assembleia. É hora de informar a todos sobre a ameaça que enfrentamos. Eles precisam estar unidos e preparados. — Sugeri, sentindo o peso da responsabilidade sobre meus ombros.

Nicolay assentiu com Resolução.

— E quanto a MoonFifth e SunFifth? — Ele perguntou, sua voz carregada de preocupação pela segurança do reino.

— Eles precisam estar protegidos a todo custo. Vamos mobilizar nossos melhores guerreiros para garantir sua segurança. — Respondi, firme em minha decisão.

Joseph olhou para cada um de nós, seu olhar sério e decidido.

— Vamos fazer o que for necessário para proteger nosso povo e nossos reinos. Leonidas não terá chance. — Ele declarou, sua voz ecoando a Firmeza que compartilhávamos.

Meus poderes estão de volta, mas agora me dei conta de que estou ligada a Leonidas. Não tenho certeza de como vou lidar com essa situação complicada, mas sei que na vida muitas vezes precisamos abrir mão de algo importante e fazer alguns sacrifícios.

— Joseph! Quero que você fique responsável pela assembleia. Kedra! Vá atrás de pessoas dispostas a lutar, quero nossos melhores guerreiros em treinamento. Precisaremos de mais soldados e guerreiros, os mais antigos de combate deixe na linha de frente. Nicolay! Você e eu vamos treinar e preparar aqueles que já estão conosco. — Minhas palavras foram firmes e diretas, refletindo a urgência e a persistência que sentia.

Joseph assentiu, pronto para cumprir a ordem. Seus olhos mostravam preocupação, mas também a confiança em nossa liderança. Kedra saiu rapidamente, determinado a recrutar aliados para nossa causa. Sua habilidade em conseguir apoio era crucial para fortalecer nossas fileiras. Nicolay olhou para mim com uma expressão séria, pronto para o desafio que se aproximava. Ele sabia da importância do treinamento meticuloso para enfrentar a ameaça de Leonidas.

— Vamos fazer o que for necessário para proteger nosso povo e nossos reinos. — Acrescentei. Era hora de agir, coordenar nossos esforços e nos preparar para o confronto iminente.

— Você? Você eu espero que esteja falando a verdade e que não esteja tramando algo ou vou esquecer quem você é e acabarei com você em menos de três segundos entendido? Posso confiar em você? — Exibo minha determinação.

— E quanto a mim? — Perguntou o General Carter.

— Quanto a você? Espero sinceridade e nenhum plano oculto. Se suspeitar de algo, não hesitarei em acabar com você em menos de três segundos. Posso confiar em você? — Exibi determinação.

Ele balançou a cabeça em confirmação.

— Ótimo! Vamos! — Eu disse, saindo da sala.

— Essa é minha mulher! — Disse Nicolay saindo loga atrás de mim rindo com orgulho.


— Quero que todos me ouçam agora! — Gritei. Ao entrar no refeitório, todos pararam o que estavam fazendo e voltaram suas atenções para mim.

— Leonidas está se preparando para nos atacar. Precisamos nos preparar também. É crucial que cada um dê o máximo de si e esteja ciente de que esta batalha pode cobrar vidas. Então eu pergunto... Quem está comigo? — Proferi, chocando-os com a dura realidade.

Todos gritaram, levantando os braços para o alto, deixando claro que estão comigo até o fim, sem hesitação, até a morte.

Passamos semanas nos preparando, dedicando tardes inteiras aos treinos. Tive que conciliar minha vida como rainha, guerreira e mãe, mas mesmo com tantas responsabilidades, nunca abri mão de passar tempo com minha filha e Nicolay. Eles são minha família, o que mais prezo neste mundo. À noite, nos reuníamos na minha sala ou no refeitório para traçar estratégias, buscando garantir nossa vitória e encontrar uma maneira de derrotar Leonidas. Nos últimos dias, as visões com sua presença voltaram. Lembro-me claramente da noite em que acordei ao lado de Nicolay, e minha princesa começou a rir sozinha no berço. Olhei na direção do riso e vi Leonidas inclinado sobre o berço, brincando com ela. Pensei ter imaginado, mas ao piscar, ele desapareceu. Desde então, tive outras visões, mas a carga de trabalho era tanta que optei por não compartilhar com ninguém. Até hoje, guardo em segredo que Leonidas fez um feitiço de ligação entre nós. Espero o momento certo para revelar, mas ele nunca parece chegar. Pelo menos não para mim.

Joseph apareceu com um contingente de homens, tanto de MoonFifth quanto de SunFifth, prontos para lutar ao nosso lado. Nunca imaginei que veria tantos guerreiros reunidos em um só lugar; foi reconfortante saber que podia contar com todos eles. Nicolay e Joseph dedicaram-se a treinar-me, reforçando minhas habilidades e poderes que havia negligenciado. Em seguida, lideramos o treinamento de todos os guerreiros dos dois reinos. Foi um desafio árduo, mas ao final do dia, todos estavam bem preparados e confiantes. Ainda assim, sabíamos que precisaríamos de mais treino, muito mais, para enfrentar o que estava por vir.

— Meredith, você não acha que deveriam dar uma pausa? — Perguntou Caroline, parada ao meu lado.

Emily e Alice estavam ao lado dela, seus rostos expressando claramente um cansaço enorme apenas por presenciarem horas de treino intenso de todos ali.

— Ainda temos um longo caminho pela frente, Carol... Vamos lá! Mais força! Lutem como uma mulher! — Gritei, incentivando-as a continuar.

— Estou adorando todo esse trabalho. — Disse Lucky, aparecendo ao meu lado, visivelmente exausto.

— Ótimo, Lucky. Porque seus treinos ainda não acabaram. Vem comigo! Você vai treinar ao meu lado. — Falei, batendo em suas costas.

Lucky pareceu surpreso. — Com você? — Perguntou, com um toque de apreensão na voz.

As meninas riram da reação dele.

— Sim, comigo. — Pisquei para ele, transmitindo confiança.

Eu sabia que estava sendo rígida, mas era crucial que todos estivessem preparados. Não podíamos nos dar ao luxo de cometer erros; cada detalhe era vital para nossa sobrevivência.

...

— Catarina, obrigada por ficar com a pequena para mim. — Agradeci ao entrar no quarto.

— Saiba que não foi por você que fiz isso, foi por essa fofura aqui. Não é a coisa mais linda, da tia? — Disse, fazendo gracinhas.

— Eu sei, mas ainda assim, agradeço. — Insisti.

— Tanto faz! — Respondeu indiferente.

Catarina age assim, mas sei que é uma boa pessoa. Lá no fundo, bem lá no fundo, ela gosta de mim.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro