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Capítulo 26





Acordei e saí imediatamente da barraca. Ainda não havia sinal de vida ao redor, e Nicolay parecia ter desaparecido. Junto à árvore onde ele estava, encontrei sua faca fincada no chão, a madeira transformada em uma pequena estaca jogada ao lado. Decidi dar um passeio pela floresta para espairecer. Entre as árvores, encontrei um pequeno rio e desci até suas margens. A água estava extremamente gelada; respinguei um pouco em meu rosto para me despertar completamente. Quando abri os olhos, meu reflexo na água revelou a presença de alguém atrás de mim. O susto foi tão grande que perdi o equilíbrio e caí para trás, virando-me rapidamente para trás. Contudo, não havia ninguém ali. Meu coração começou a bater mais rápido. Era impossível.

— Ele está aqui. — Cochichei para mim.

Olhei ao redor, vasculhando por trás das árvores, mas não encontrei nada além do tranquilo cenário da floresta. Voltei ao rio e encarei meu reflexo mais uma vez, encontrando apenas a minha própria imagem. Será que estou enlouquecendo? "E se realmente tivesse o visto, Meredith? Ficaria aqui parada, procurando por ele?" Meu Deus, não estou bem! Mas parecia tão real, eu poderia jurar que ele estava mesmo atrás de mim. Resolvi retornar ao acampamento, mantendo um olhar constante nos arredores enquanto caminhava. A poucos metros de chegar ao local, alguém me agarrou por trás e cobriu minha boca, um grito de surpresa escapou de mim enquanto eu lutava para me soltar, mas em vão.

— Achei! — Gritou o homem me segurando com mais força.

Cheguei ao local onde passamos a noite e encontrei uma cena caótica; tudo estava revirado. Tenho certeza de que vieram atrás de mim, provavelmente a mando de Leon ou motivados pela recompensa.

— A visão do rio. — Cochichei tão baixo que acho que foi mais um pensamento do que qualquer outra coisa.

Todos estão amarrados, exceto Kedra, que ergue os braços em sinal de rendição. No entanto, não consigo avistar Nicolay em lugar algum. Há quatro homens diante de nós. Como é possível que quatro homens tenham conseguido dominar Rixon, Gerad, Lucas, Lucky e Kedra? Sem mencionar Catarina e Helena, que são igualmente formidáveis.

— Olha calma, não temos dinheiro! Solte a moça. — Disse Kedra com cuidado.

Os quatro começaram a rir, aquelas gargalhadas sinistras e horrorosas que ecoavam dolorosamente em meus ouvidos. Os homens estavam sujos, exalando um mal cheiro insuportável, com dentes podres e vestindo trapos imundos.

— Você acha que queremos dinheiro? — Disse um homem com uma pistola velha apontada para Kedra.

— Nós queremos ela! — Disse agora apontando a pistola para mim.

Um deles se aproximou e tocou meu queixo com os dedos sujos.

— Bem bonita. — Sorriu para mim com aqueles dentes amarelados, alguns visivelmente faltando. — Talvez possamos aproveitar antes de entregar para o excelentíssimo. — Riu novamente.

Desviei meu rosto das mãos dele e cuspi, indignada com sua audácia. Ele me olhou com um sorriso maligno no rosto, enquanto tentava arrancar meu corpete com violência. A raiva tomou conta de mim, e lutei com todas as minhas forças para me libertar de suas garras.

— Ahh sua vagabunda! — Esbravejou.

O homem que me segura aumenta a pressão, segurando-me com mais firmeza, enquanto o outro em minha frente começa a me acariciar. Nunca me senti tão repugnada, sentindo aquelas mãos sujas em mim.

— Tire as mãos dela! — Gritou Kedra enquanto se aproximava.

E foi nesse momento que ocorreu o inesperado. Uma flecha veio em direção ao homem que estava na minha frente e acertou sua cabeça com tamanha violência, espirrando sangue para todos os lados, inclusive em mim. Olhei para trás e vi Nicolay. Aproveitando a distração dos homens, tentei me livrar do infeliz que ainda me segurava e me virei para encará-lo de frente.

—Filho de uma maldita. — Falei, estalando os dedos e conjurando as chamas em minhas mãos.

Com minhas mãos em chamas, sem piedade segurei o rosto do homem. Quanto mais ele gritava, mais eu aprofundava o golpe. O homem caiu morto aos meus pés, totalmente desfigurado. Quando pensei que estava tudo acabado, ouvi um disparo e me virei a tempo de ver Kedra caindo ao chão. Nicolay encarou o irmão e, em seguida, correu na direção do homem que atirou.

— Filho da mãe! — Gritou Nicolay, com uma rapidez surpreendente pegou a seta de uma flecha e a cravou no homem.

Corri em direção a Kedra.

— Ei olhe para mim. Olhe para mim certo. Não... Não feche os olhos. Olhe para mim! — Falei desesperada com os olhos cheios d'água.

Absorvida na cena, perdi o momento em que Nicolay liberou os outros. Ele veio em minha direção, pegou o irmão no colo e desapareceu rapidamente, sem que eu pudesse rastreá-los. Catarina, Gerad e Rixon seguiram Nicolay, enquanto os outros ficaram comigo. O último desgraçado estava diante de mim. Ele estava ajoelhado ao lado de Lucky, segurando-o para que não fugisse. Meus olhos faiscavam de raiva, meu coração pulsava de ódio. Com um movimento brusco, arranquei a flecha do peito de um dos homens já mortos e a limpei na minha calça.

— Quem te mandou aqui? — Me agachei junto a ele. Ficamos frente a frente.

Eu já sabia quem mas queria escutar em voz alta.

Silêncio.

— Qual eu arranco primeiro, o direito ou o esquerdo? — Brinquei, apontando a flecha primeiro para um olho e depois para o outro.

— Por favor não faça isso. — Implorou finalmente abrindo a boca.

— Não vou perguntar de novo. — Insisti.

Lucky sem paciência o chutou nas costas para fazê-lo responder.

— Foi o Senhor Leonidas Castablanca ele está dando uma recompensa bem gorda para quem leva-la para ele. — Soltou tudo o que sabia.

— Ótimo. — Disse me levantando.

Olhei para Lucky e Lucas e, em seguida, fixei meu olhar na faca de Nicolay ainda cravada no chão. Caminhei até ela, a puxei e a entreguei a Lucas.

— Você vai lamentar todos os dias o momento em que me conheceu. — Proferi por fim. — Quero que dê um aviso a Leonidas por mim.

Direcionei meu olhar para Lucas, firme em minha decisão.

— Arranque a língua dele. — Ordenei.

Quando queimei o rosto do infeliz alguns minutos atrás, não senti um pingo de remorso. Estranhamente, agora, essa ausência de sentimentos persiste. Não sei explicar essa frieza repentina em meu coração. Será que sempre fui assim e simplesmente não percebi? Não importa. Esses pobres homens fizeram suas escolhas ao decidirem nos caçar em troca de uma recompensa absurda. Eles provocaram o bando errado. Ao deixar para trás os gritos de dor do homem, não consigo encontrar em mim nenhum lampejo de compaixão. Minha mente está tomada por uma preocupação mais urgente: Kedra. O que terá acontecido com ele?

— Como ele está? — Perguntei a Nicolay me aproximando da barraca onde eles estão. Enquanto Nicolay sai, limpando as mãos ensanguentadas em um pano.

— Ele está bem o tiro foi de raspão mas fez uma ferida enorme. Graças ao Joseph que colocou uma caixa de primeiros socorros em nossas coisas pude fazer um curativo. — Disse sem me encarar, dirigindo-se em direção ao rio que visitei mais cedo.

— É melhor entrar ele não para de te chamar. Já disse que você está bem mas ele quer ter certeza. — Gritou para que eu pudesse ouvir.

Entrei na barraca e encontrei Kedra deitado, os braços envoltos em bandagens ensanguentadas. Catarina estava ao seu lado, segurando um pano úmido em sua testa.

— Ainda bem que você chegou. Eu amo o Kedra mais ficar de babá dele é Uó. — Disse Catarina se levantado colocando o pano em minhas mãos e saindo.

— Vê se cuida bem dele! — Gritou antes de sair.

Me abaixei e coloquei o pano na tigelinha de água torci e depositei em sua testa novamente.

— Ei... — Chamei baixinho.

— Meredith? — Se virou para mim.

— Oi. — Sorri. — Você deu sorte em? — Tentei quebrar o gelo. Ele sorriu, ainda fraco.

— Que bom que você está bem. — Tentou se sentar.

— Que alívio ver você bem. — Ele tentou se sentar.

— Pare de se esforçar, Kedra. —  Ofereci minha ajuda.

— Os homens eles...

— Estão mortos. — Conclui respondendo à pergunta que eu sabia que ele iria fazer. — Pelo menos a maioria o quarto neste momento deve estar sem a língua. — Sorri tentando amenizar a gravidade da situação.

Kedra pareceu não achar tão engraçado quanto eu. Cessei meu sorriso no mesmo instante.

— Obrigada por me defender. — Agradeci.

— Você faria o mesmo. — Sorriu. — Leon não está para brincadeiras em?

— É, mas não vamos nos abater por isso. — Respondi determinada.

Ele balançou a cabeça concordando comigo.

— Você acha que consegue continuar a viagem? — Perguntei.

— Claro que ele consegue! — Disse Nicolay entrando abruptamente.

— Nick tirou as palavras da minha boca. — Disse Kedra sorrindo para o irmão.

— Você nos deu um susto sabia? — Disse Nicolay trocando a água da tigelinha.

— Eu sei. — Respondeu dando de ombros.

— Fiquei sabendo que você mandou cortar a língua de um dos homens que restaram. — Nicolay virou-se para mim, e Kedra também dirigiu seu olhar na minha direção surpreso.

— Bom... É só um pequeno aviso para Leonidas. — Gaguejei apreensiva.

"Será que eles acham que fiz mal?"

Silêncio pairou no ar.

Nicolay olhou para Kedra, e juntos começaram a rir. Contagiada pelo alívio, também deixei escapar um sorriso.

— Mandou bem princesa. — Disse Nicolay. — Agora temos que nos arrumar e sair daqui o quanto antes podem aparecer mais homens como aqueles. — Continuou apontando a cabeça em direção ao lugar onde tudo aconteceu .

— Me ajudem a levantar e caiam fora daqui, preciso trocar de roupa. — Disse Kedra esforçando seu corpo a se mexer para se levantar.

— Você consegue se arrumar sozinho? — Perguntei preocupada.

Kedra lançou-me um olhar significativo.

— Está bem, então. — Disse, erguendo as mãos em sinal de rendição.

Nicolay auxiliou Kedra a se levantar e então saímos.

— Ah... Obrigada por ter explodido a cabeça daquele homem na minha frente. — Agradeci, percebendo que meus agradecimentos saíram mais confusos do que eu esperava.

— Eu...

— Você não fez isso por mim. Eu já sei. — Completei a frase de Nicolay.

Depois, segui em direção à minha barraca. Era hora de voltar para a estrada.

Devido ao ataque que sofremos mais cedo, acabamos nos atrasando. Deveríamos ter chegado em Lós antes do sol alcançar seu ponto central. Daqui do acampamento até Lós, são cerca de três horas de caminhada. O Rei de Lós, Dempsey Horla, nos convidou para passar a noite em seu palácio. O que me intriga é que mal chegamos e já fomos recepcionados pelos seus guardas. Como ele sabia que estaríamos aqui?

— Vamos aceitar o convite e amanhã de manhã partimos.  Fiquem atentos não sabemos se eles são inimigos ou amigos, não podemos confiar em absolutamente ninguém. — Disse Nicolay nos mantendo em alerta.

— Ok. — Respondi.

Dempsey é um homem extremamente charmoso, que certamente atrai muita atenção, não apenas por ser Rei. Ele generosamente nos concedeu quartos luxuosos em seu palácio, além de designar um de seus melhores curandeiros para cuidar das feridas de Kedra. Também nos foi providenciado vestuários impecáveis e uma refeição farta. Eu ansiava por roupas limpas, já que as minhas estavam manchadas de sangue, e por um banho revigorante para lavar as marcas do combate. A hospitalidade de Dempsey Horla certamente ultrapassava as expectativas.

— É um prazer recebê-los em meu palácio. Principalmente a senhorita alteza. — Dempsey nos cumprimentou com uma reverência elegante, inclinando-se para mim antes de depositar um beijo suave em minha mão.

— Nós é que agradecemos tanta hospitalidade. — Retribui a reverência.

Dempsey fez questão de me acompanhar até o quarto designado para mim. Sua presença me é estranhamente familiar, especialmente sua voz, mas por mais que eu tente, não consigo me lembrar de onde a conheço.

— Creio que a primeira coisa que irá fazer é tomar um banho. Isso em sua roupa é sangue? — Reparou muito bem em meu estado um tanto quanto deplorável.

Olhei para minhas roupas e certamente minhas condições não são das melhores.

— Sim. Fomos atacados tivemos que revidar. — Respondi sem graça.

— Ah claro. Percebo que és muito valente Meredith. Valente e forte, com certeza reinará com excelência. — Me elogiou.

Agora, enquanto ele fala incessantemente, começo a reparar em suas roupas. Dempsey está vestido como um verdadeiro cavaleiro, com uma capa grossa de pele adornada com correntes de ouro, cuidadosamente passadas à frente para segurar a capa no lugar e impedir que ela caia. Os detalhes meticulosos das correntes reluzem à luz, conferindo-lhe uma aura de nobreza e poder.

— Obrigada pelos elogios. — Respondi.

— Talvez até possamos fazer uma aliança em alguns anos próximos. — Ele sugeriu, sorrindo para mim.

— É talvez. — Respondi, sem me demonstrar interessada no assunto.

— Bom aqui é o seu quarto por essa noite. — Apontou para uma porta gigantesca. — Fique à vontade.

— Obrigada! — Agradeci mais uma vez.

Adentrei o quarto e fechei a porta suavemente atrás de mim. Sobre a cama, uma camisola aguardava minha chegada, cuidadosamente disposta. Ao lado, uma poltrona exibia uma vestimenta imaculada para o próximo dia, cortesia de Dempsey. Agradecendo aos deuses pela água quente, liguei a torneira da banheira e mergulhei, permitindo que as preocupações do dia se dissolvessem sob a suave carícia das águas. Após um tempo revigorante, deixei a banheira e me encaminhei ao espelho para avaliar o estado do meu rosto.

Até que não estou tão ruim, pensei enquanto me abaixava para deixar a água fria escorrer sobre meu rosto. Quando me endireitei novamente e encarei o espelho, uma visão aterradora me aguardava: Leon, com um sorriso de orelha a orelha, pairava atrás de mim. Meu coração parecia querer saltar do meu peito, enquanto eu congelava de pavor. Olhei ao redor freneticamente, mas não havia sinal dele em lugar algum. "Isso só pode ser alucinação", murmurei para mim mesma, tentando controlar o tremor que percorria meu corpo. Encostei-me na pia, desesperadamente tentando acalmar meu coração acelerado. "Por que estou vendo Leon?", questionei-me, atormentada pela dúvida. Será que estava enlouquecendo? Um ruído da porta se abrindo e depois se fechando lentamente quebrou o silêncio, e, aos poucos, reuni coragem para sair da sala de banhos e retornar ao quarto, temendo o que poderia encontrar.

— Céus! O que você está fazendo aqui?

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