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Capítulo 25





Levantamos cedo hoje para iniciar nossa busca pelo Clevan. Mal consegui dormir direito, pois sabia da importância desse dia. Fui a primeira a despertar, ciente de que temos muito a fazer. A ilha de BlackWhite está bastante distante de Sunfifth e MoonFifth. Para chegar lá, temos duas opções de caminho: o primeiro seria passar por BrownWood, mas optamos pelo segundo, que atravessa Lós. Evitar BrownWood é crucial para nós. Planejamos fazer uma parada em Lós e depois seguir adiante pelas vilas desconhecidas de Sky até alcançarmos o Grande Mar Ondina, nosso próximo desafio. A travessia será longa e desgastante, mas necessária para finalmente chegarmos à ilha. A partir daí, ainda teremos uma jornada considerável até Brist. Resumindo, estamos prestes a embarcar em uma jornada longa e desafiadora.

Alice cuidadosamente selecionou as peças que eu levaria, consciente de nossa limitação de bagagem. Prevendo que teríamos que nos contentar com o básico, eu já me preparava mentalmente para repetir as mesmas roupas inúmeras vezes ao longo da jornada. Para o dia, optei por uma calça preta justa que realçava minhas curvas, combinada com uma camisa branca de mangas longas. Por cima, um corpete verde escuro adicionava um toque de cor e estilo ao conjunto. Enrolei faixas pretas em meus punhos, adicionando um ar de determinação ao visual. Nos pés, uma bota preta de cano alto garantia conforto e proteção durante a viagem. Alysson gentilmente me ofereceu um casaco preto, cujo comprimento alcançava abaixo da cintura, proporcionando aquecimento extra para enfrentarmos o clima imprevisível. Para completar, Alice habilmente trançou meus cabelos, agora não tão longos quanto antes, mas ainda assim exibindo uma beleza simples e elegante, prontos para enfrentar os desafios que nos aguardavam.

— Gostaríamos de ir junto. — Começou Alice.

As duas estão paradas em minha frente pacientemente enquanto eu ajusto os últimos detalhes do meu visual, deslizando o bracelete que pertencia à minha mãe pelo pulso e cuidadosamente escondendo o colar sob a gola da roupa.

— De jeito nenhum. — Respondi diretamente.

— Mas queremos ajudar Meredith. — Disse Alysson.

— Ótimo se querem ajudar me obedeçam e fiquem aqui. Ajudarão muito mais aqui do que se forem comigo. Não quero colocá-las em risco, não sabemos o que esta viagem pode nos oferecer. — Expliquei.

Esta viagem não é um passeio; já tenho preocupações suficientes.

— Tudo bem. — Responderam em uníssono, com expressões sombrias que pareciam prenunciar um enterro.

— Parem com isso vai dar tudo certo. Confiem em mim. Logo, logo estarei de volta. — As abracei.

Desci as escadas e me dirigi diretamente ao pátio, sabendo que eles adoram tomar café por lá. Assim que cheguei, fiz questão de cumprimentar a todos.

— Estamos prontos? — Perguntei.

— Sim estamos. Só esperando Nicolay e Joseph descerem. — Respondeu Lucas.

— Claro! — respondi, com um tom um tanto seco.

— Meri! — Me chamou Kedra.

— Kedra. — Me voltei para ele.

— Quero te dar uma coisa. — Estendeu os braços com solenidade, entregando-me um arco de madeira ricamente entalhado, adornado com detalhes minuciosos que escapavam à minha identificação imediata. Junto a ele, uma aljava pesada de couro, repleta de setas afiadas, prometendo proteção e precisão em nossa jornada.

— São para mim? — Perguntei emocionada com o presente.

— Sim espero que goste. Eu não sei se está bom o suficiente. A madeira que eu peguei não estava muito boa e tive pouco tempo para fazer então...

— Espera! Foi você quem fez? — Fiquei surpresa com tamanho talento de Kedra.

Kedra deu de ombros, coçando a nuca em um gesto de hesitação.

— É linda. Ela está ótima, perfeita. — Sorri. — Obrigada. — O abracei tentando retribuír o gesto gracioso dele.

— Bom dia! — Assim que chega, saúda Joseph com um aceno cordial.

— Meus caros, os cavalos, os mantimentos e tudo o que precisarão já estão preparados. Ao chegarem ao Mar Ondina, procurem por Peter. Ele é um grande amigo que gentilmente cederá seu navio para vocês. — Anunciou para todos.

— Bom, então vamos nos mexer, pessoal! Quanto mais rápido partirmos, mais rápido retornaremos. Vamos lá, sem perder tempo!— Gritou Catarina pegando suas coisas e saindo.

Hoje, Catarina exala uma aura de beleza sombria, digna de uma rainha das trevas. Vestida com uma calça justa preta, uma camisa de mangas longas também negra e um corpete escuro que realça suas curvas, ela exibe uma elegância sinistra. Seus cabelos soltos caem em um emaranhado misterioso, que, surpreendentemente, adiciona um toque de beleza selvagem ao seu visual. Ao observá-la, noto uma marca vermelha em seu pescoço no formato das minhas mãos, lembrança de nossos momentos turbulentos, que estranhamente a torna ainda mais fascinante. Suas botas de cano alto completam o conjunto, conferindo-lhe uma postura imponente e sedutora. Enquanto ela sai, não consigo evitar notar seu flerte descarado com Nicolay, seguido pelo sorriso cativante dele. "Ai, que nojo", murmuro, sentindo um misto de desconforto e inveja diante daquela interação.

— Bom acho melhor irmos. — Espantei meus pensamentos e meu ciúmes totalmente desconhecido para mim.

— Tome cuidado certo? — Fiz que sim com a cabeça para me despedir, envolvendo Joseph em um abraço reconfortante antes de cochichar em seu ouvido: "Logo estaremos de volta." Com essas palavras de despedida, partimos, prontos para enfrentar o que quer que o destino nos reservasse.

Partimos em busca do lobo da noite, a chave para resolver tudo. Bem, pelo menos quase tudo.

...

Estamos caminhando há cerca de 15 horas sem parar e, segundo Rixon, só chegaremos a Lós amanhã, a menos que decidamos parar para descansar. Se continuarmos sem parar, chegaremos na madrugada desta noite.

— Pararemos para descansar, comer e dormir. Amanhã acordaremos bem cedo e continuaremos a caminhada. Alguma ressalva? — Perguntei para eles.

Silêncio.

— Ótimo! Acho que podemos parar aqui mesmo. — Continuei dando ordens.

— Ai graças aos Céus! Preciso achar algum lugar para fazer de banheiro. — Catarina desmontou do cavalo e adentrou a floresta à nossa frente.

— Preciso de alguém para ficar de vigia enquanto dormimos...

— Eu fico! — Nicolay me interrompe.

Ele se acomoda no chão, recostado no tronco de uma árvore, e com um gesto de destreza, começa a descascar cuidadosamente um pedaço de madeira com sua faca, os movimentos precisos revelando uma habilidade adquirida com o tempo.

— Certo, vou ajudar a acender a fogueira. Vou ver se encontro alguns galhos. —  Disse, enquanto amarrava a corda do meu cavalo firmemente em torno de uma árvore próxima.

— Eu vou com você! — Gerad veio correndo atrás de mim.

Levamos apenas alguns minutos para recolher os galhos necessários e rapidamente voltamos. Gerad arrumou os galhos em uma pilha enquanto perguntava se alguém tinha um isqueiro. Um sorriso involuntário escapou dos meus lábios.

— As coisas poderiam ser mais fáceis. Fogo apareça. — Brinquei estralando os dedos.

Saíram faíscas dos meus dedos, lançando fogo sobre os galhos e fazendo-os acender instantaneamente. Arregalei os olhos, encarando minhas mãos com um misto de surpresa e um leve temor pelo que acabara de acontecer.

— É... Alguém mais viu isso? — Perguntou Lucky incrédulo.

— Isso é incrível. Tão incrível que chega a dar medo. — Comentou Gerad impressionado.

— Bem pelo menos não precisamos fazer esforço para acender. Rápido e prático. — Rixon deu de ombros.

— O que eu perdi? — Perguntou Catarina saindo de trás das árvores ajeitando o corpete com as mãos.

— Meredith acendeu a fogueira com os dedos. — Lucky pegou uma maçã de dentro de sua sacola e, tranquilamente, se sentou em cima de um tronco deitado que ele havia colocado perto da fogueira.

— Nossa, sério? — Disse Catarina bufando e revirando os olhos.

— É sério saiu chamas ou faíscas dos dedos dela. — Explicou Lucky animado demais.

— Nossa, que divertido! — ironizou Catarina, sorrindo enquanto batia palminhas de forma sarcástica.

Ainda estou encarando meus dedos, lembrando das palavras de Joseph sobre meus poderes que poderiam surgir com o tempo, mas isso ainda me assusta. Estalo os dedos na frente dos meus olhos para ter certeza de que vi direito. Uma vez, faíscas. Uma segunda vez, faíscas novamente. Em uma última tentativa, uma surpresa: chamas. Chamas? "Céus, são chamas!" exclamo, surpresa, diante dos meus próprios olhos. Aos poucos, percebo que todos estão me encarando.

— Muito insano. — Lucas praticamente sussurrou.

Levei meu olhar para Nicolay; ele está concentrado em enfiar a faca na madeira em suas mãos. Desde que o chamei de Leon e testemunhei sua cena com Catarina, não trocamos uma única palavra. Parece que, de alguma forma, ele sente meu olhar sobre ele, pois Nicolay me encara brevemente antes de voltar sua atenção ao que estava fazendo.

— Está tudo bem? — Me perguntou Kedra.

— Claro. — Respondi meio sem graça.

Me afastei do grupo e deitei sobre a grama gelada. O céu está deslumbrante, repleto de estrelas cintilantes, e a lua, ah, nem se fala; sua perfeição é indescritível, algo que transcende qualquer explicação.

— Se isolando princesa? — Helena apareceu se sentando ao meu lado.

Sorri.

— O que é isso? — Perguntei, curiosa, apontando para o potinho em sua mão.

— Ãhm... Bom, Catarina e Lucky tentaram improvisar uma sopa com os enlatados que encontraram nas mochilas. Pensei que você poderia gostar. — Explicou, estendendo-me o potinho com um sorriso hesitante.

— Não, não obrigada. Sem chance. — Brinquei sorrindo recusando o potinho.

— É eu sabia que iria recusar mas não custava nada tentar. — Ela encarou o potinho e o colocou no chão ao seu lado.

— A noite está linda não acha? — Encarei o céu.

— Sim. — Helena se juntou a mim para apreciar o céu.

— Como você se sente? Quer dizer depois de descobrir que faz fogo com os dedos? — Helena juntou as pernas até o peito, envolvendo-as em um abraço.

— Não sei. Eu... Eu na verdade não consigo explicar e segundo Joseph aparecerá mais ou talvez não, mas não temos como saber. — Dei de ombros.

— Hum. — Foi sua resposta.

Depois de um tempo em silêncio, deitada e sentada na grama gelada, Helena finalmente se manifestou, quebrando o silêncio que nos envolvia.

— Kedra está sendo muito fofo, não acha? — Disse levantado as sobrancelhas.

— É acho que sim. — Respondi.

— Ele é um completo e perfeito príncipe. Não acha Meredith? — Perguntou Helena sendo bastante enfática.

— Ok. Eu o beijei! — Confessei colocando as mãos nos olhos.

— Aah! Eu sabia! Estava na cara que está rolando algo entre vocês. Ele gosta de você, sabia? — Quase gritou Helena, exalando uma mistura de surpresa e excitação.

— Ei! Fale baixo. — Me levantei rapidamente e coloquei a mão em sua boca para interromper sua fala, mas ela reagiu com um tapa leve e uma risada. — Pare de rir. Agora. — Ordenei.

E então finalmente silêncio.

— Foi um erro. Eu o beijei porque estava com raiva, não era para eu ter feito aquilo. Não está rolando nada. E sério pare de rir. — Dei um tapa brincalhão nela e fiz uma cara de brava, mas logo percebi que não estava muito convincente.

— Tudo bem, se você diz. — Disse sorrindo. — Mas só uma pergunta e é uma pergunta séria.

— O quê? — Perguntei, visivelmente preocupada.

— Ele beija bem? — Ela segurou o riso enquanto eu o encarava com firmeza.

— Helena!? — Chamei sua atenção.

— Ok agora eu parei. — Fingiu se render.

— Você é ridícula.

Me deitei novamente na grama gelada e voltei a olhar para o céu; ela fez o mesmo. Parecia prestes a dizer algo, mas logo se calou.

— Se fizer mais um comentário, juro que irei lhe incendiar. — Ela virou a cabeça para o alto.

— Eu não ia dizer nada mesmo.

Após um tempo, Helena e eu optamos por nos reunir novamente com o grupo.

— Seria prudente irmos dormir agora, já que amanhã precisaremos acordar cedo. — Disse Kedra.

Todos concordaram.

— Eu vou dormir na barraca com Nicolay! —  Disse Catarina, olhando para mim de forma provocante antes de se virar para Nicolay e passar a língua nos lábios lentamente.

Isso me deu náuseas. Olho de relance para ele e ele está rindo.

"Pode ficar tranquila, Meredith. Não vou tocar em você até que me peça."

Por que essa frase está ocupando espaço na minha mente? Será que meu subconsciente está sugerindo que eu deveria...? "Ele mal te beijou e já está nos braços de outra." Mas lembre-se, você disse que não queria que ele te beijasse. Será que é por isso que ele está com Catarina? Deixe pra lá. "Meredith, esqueça isso." Nicolay olhou para mim e respondeu Catarina com um sorriso divertido.

— Que pena meu amor mais hoje estou de vigia, quem sabe outro dia? — Piscou para ela.

"Meu amor?" Nicolay ainda me encarava. Ele sempre tentava me testar, mas desta vez não vou me deixar levar por isso.

— Boa noite! — Disse, correndo em direção à minha barraca.

Deitei-me e fechei os olhos, tentando bloquear a imagem de Nicolay e Catarina da minha mente.

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