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Capítulo 18



Encontro-me sem mapa, desprovida de qualquer conhecimento do caminho à minha frente. Na verdade, é um verdadeiro milagre ter conseguido chegar até aqui. Pode parecer loucura, mas percebo que esse cavalo tem algo de diferente; é como se ele pudesse ler meus pensamentos e, sem qualquer esforço aparente, me conduzisse exatamente para onde desejo ir. BrownWood parece diferente, como se algo estranho tivesse tomado o lugar do que antes era familiar. No entanto, sinto uma onda de felicidade por estar de volta. Esta é minha casa, e estou certa de que tudo não passou de um engano. Desço do cavalo e percorro os jardins dianteiros do palácio. Olho para baixo e percebo que a barra do meu vestido está coberta de lama, minha bota está desgastada e nem me atrevo a verificar o estado do meu cabelo. Se Cat, Emily e Caroline me vissem agora, tenho certeza de que ficariam horrorizadas. Apesar disso, sinto um arrepio de animação só de pensar em revê-las novamente. Seguro a barra do vestido, erguendo-a o suficiente para não atrapalhar enquanto corro. Corro e corro em direção à minha vida normal, sem lendas, sem dons, sem Nicolay, sem Joseph.

— Alteza? — Perguntou um guarda embasbacado. — Ei chamem...

— Não! — Interrompi sorrindo e recuperando o fôlego ao mesmo tempo. — Não precisa chamar ninguém eu já sei o caminho. — Concluí.

— Mas a senhorita precisa...

— Obrigada mas estou bem! — O guarda me deu um sorriso meio amarelo completamente robotizado com a minha presença repentina mas mesmo assim retribuí.

Entrei no palácio e estou com o coração acelerado não consigo controlar minha ansiedade. Finalmente verei Leon. Ao mesmo tempo que estou feliz estou também apreensiva. Como será que ele irá reagir ao me ver? Espantei tudo da minha cabeça nada mudou repito para mim várias vezes.

— Meredith? — Me chamou.

Interrompi meu caminho e lancei um olhar para trás.

Aquele sorriso. Aquele sorriso que me mata. Corri em sua direção, sentindo meu coração disparar de emoção. Seu abraço, firme e acolhedor, envolveu-me como um escudo contra o mundo exterior. Leon segurou meu rosto delicadamente com ambas as mãos, seus olhos transbordando de ternura enquanto percorria cada centímetro dele com seus lábios: minha testa, minhas bochechas, meu nariz, meu queixo e, finalmente, minha boca. A sensação de suas mãos em mim, o calor de seu toque, provocou uma onda de saudade que me atingiu como uma tempestade. Nunca imaginei que sentiria tamanha falta de alguém assim, e agora, neste momento, tudo o que eu queria era poder reviver cada instante ao seu lado.

— O que fizeram com você? — Seus olhos se arregalaram, e pude sentir sua raiva crescendo rapidamente, passando de uma calmaria aparente para uma intensidade avassaladora em questão de segundos.

Ele me virava de um lado para o outro tentando achar algo fora do lugar ou algum arranhado. Achei graça.

— Do que está rindo? — Me perguntou sério.

— Estou bem Leon. — Passei os dedos em seus cabelos. Como é bom poder tocá-lo novamente.

Com um gesto rápido, ele segurou meu pulso e o beijou. Uma pontada forte atingiu meu peito, mas decidi ignorá-la. "Não deve ser nada", pensei, tentando afastar a sensação incômoda.

— Senti sua falta. Achei que tinha perdido você. — Me abraçou forte, puxando para si o ar de meus cabelos. Como se sentir o meu cheiro tornasse o momento mais real possível.

— Também senti sua falta mas agora está tudo bem. — O consolei.

Uma lágrima escorreu em meu rosto e logo a enxuguei não queria estragar o momento.

— Não vai ficar assim Meri. Eu te prometo Nicolay vai pagar. Ele mexeu com a pessoa errada. — Leon disse irritado.

— Como você sabe que foi ele? — Perguntei me afastando de nosso abraço.

Não havia como ele saber, certo? Leon não estava presente quando tudo aconteceu, quando decidi sair do palácio às pressas. Ele não estava lá quando Nicolay apareceu e eu, em um momento de fraqueza, me entreguei.

— Meredith ele deixou rastros não havia como não saber que tinha sido ele. Quando cheguei ao local determinado e notei que ele não apareceria, de imediato me senti um tolo. Voltando para BrownWood quando vi como tudo estava. Quando compreendi o que havia acontecido.— Explicou-se com a voz embargada.

"Lógico que pergunta idiota Meredith."

— O estrago foi muito grande? — Perguntei me lembrando da vila.

Mesmo sabendo que não era o objetivo de Nicolay acabar com ela me senti insegura. Nicolay pode ser capaz de tudo nunca sabemos o que esperar, sempre uma caixa de surpresas.

— Nada que não pudéssemos resolver. — Sorriu cabisbaixo. — Ok venha você precisa de um banho. — Disse Leon tapando o nariz.

— Ah engraçadinho. Quanta delicadeza a sua. — Bati em seu braço. — Se soubesse o que passei para conseguir voltar.

— Primeiramente ai! Use menos a sua força. — Reclamou divertindo-se esfregando a mão no braço como se tivesse doído.

Ri como uma criança feliz, e ele se juntou ao riso. Nada mudou. Estou em casa.

                                                                                         ...

Estamos em frente a porta de meu verdadeiro quarto apreensivos e ansiosos. Animados e nervosos. Se passaram apenas alguns dias mas para mim foi uma eternidade.

— Tem certeza de que está preparada? — Leon não para de rir desde a hora em que cheguei.

E fico feliz por isso. O sorriso dele me conforta é a confirmação de que tudo ficará bem.

— Sim! — Respondi animada.

Está na hora de rever as minhas criadas, meu quarto, minhas coisas, finalmente algo meu.

— Fique atrás de mim vamos fazer uma surpresa ok? — Se preparou para abrir a porta. Acenei com a cabeça.

Então Leon abriu a porta e pude ver elas parando no lugar. Leon disse que em todos os dias que estive fora elas não deixaram um dia se quer de arrumar meu quarto. Era como se todos os dias esperassem pela minha volta.

— Majestade. — Disseram todas juntas com uma tristeza que me apertou o peito só de ver.

Leon para entrar no clima também fez uma expressão triste o que soou meio falso. Não consegui controlar e dei um risada. Para me manter quieta ele me cutuca com os cotovelos.

— Bem meninas tenho algo para vocês. — Elas se olham confusas. Leon sai da minha frente.

— Ôhh pelos senhores dos cinco reinos! — Gritou Caroline vindo em minha direção.

Entrei no quarto e a encontrei no meio do caminho ela me abraçou e pude sentir suas lágrimas quentes em meu pescoço.

— Você está horrível. — Disse aos prantos.

Rimos juntas. Logo em seguida veio Emily e Cat me abraçar.

— Sentimos sua falta. Achávamos que estava morta, que nunca mais a veriamos. — Disse Cat.

— Não exagere Cat. — Disse Emily a abraçando.

— É bom estar de volta. — Respondi feliz.

Enquanto as meninas me bombardeavam com perguntas, desviei o olhar para Leon. Ele estava encostado no batente da porta, com os braços cruzados, observando nosso reencontro de longe. Um sorriso discreto brincava em seus lábios, e seus olhos transmitiam uma mistura de emoções. De repente, ele piscou para mim, como se compartilhássemos um segredo entre nós.

— Bom meninas vocês estão em condições de ficar sozinhas? — Perguntou Leon.

— Claro! — Disse Emily fazendo uma reverência.

Caminhei decididamente até a porta e fixei meus olhos nos dele. Ele lançou um rápido olhar ao redor e, seguindo seu gesto, também varri o ambiente com o olhar. As três meninas estavam ali, paradas, observando-nos com uma curiosidade evidente. Sem dizer uma palavra, lancei-lhes um olhar significativo que implorava silenciosamente por privacidade, um olhar que dizia claramente "saiam."

— Ah! então é... Vamos não é meninas? — Gaguejou Caroline tentando arrumar o que fazer.

— Senti muita falta disso. — Confessei.

— Eu sei. — Leon acariciou minhas bochechas.

Seu beijo veio sorrateiro, mas não menos ardente, uma explosão de desejo desesperado que fez meu coração bater descompassado. Cada toque de seus lábios foi como uma chama abrasadora, tão intensa que meus próprios lábios pareciam arder sob seu calor. Nosso encontro de almas foi tão apaixonado que o mundo ao nosso redor pareceu desaparecer, deixando apenas o calor de nossos corpos entrelaçados em um abraço voraz. Foi um beijo que transcendeu o tempo e o espaço, um momento de pura entrega e paixão avassaladora.

— Bom já chega pombinhos. Majestade. — Disse Caroline pegando em meu braço me levando para a sala de banhos. — Me desculpe vossa alteza mas ela precisa de um banho. Urgente! — Terminou a frase já me puxando.

Dei de ombros.

— Já estou de saída. — Disse Leon rindo totalmente rendido.

No meio do caminho Caroline não deixou se lembrou de algo importante e prontamente gritou:

— E feche a porta!

                                               ...

— É bom vê-la novamente alteza. — Disse a senhora Ana Carter.

— Obrigada senhora Ana. — Respondi agradecida por sua preocupação.

Estamos na sala de jantar, onde Leon havia dito que seria uma pequena comemoração pela minha volta. No entanto, a atmosfera não condiz com suas palavras; em vez disso, encontro pessoas que não vejo há séculos e outras que nunca vi antes. Ricardo, Gordon e Stephen, meus guarda-costas hoje, não desviam os olhos de mim, mantendo-se vigilantes a cada movimento. Sei que Leon queira manter minha segurança principalmente depois do ocorrido mas não precisa tanto. Com um baque, as portas do salão se abrem e Leon aparece, acompanhado pelo General Carter e Hugo. Assim que Hugo entra, meu estômago se retorce num nó de nervosismo. Incapaz de controlar minha reação, nossos olhares se encontram, e sinto um arrepio percorrer minha espinha. Consciente de que estão vindo em minha direção, desvio meu olhar para Leon, em busca de apoio ou orientação

— Está linda esta noite meu bem. — "Meu bem." Essas duas palavras me fizeram lembrar de Nicolay.

— Obrigada! — Em resposta, esbocei um sorriso simples, uma tentativa de disfarçar o desconforto que se instalava dentro de mim..

Espantei meus pensamentos.

— Como vai alteza? É bom vê-la novamente. — Disse General Carter beijando minha mão como cumprimento.

Acenei.

— Bom Vê-la também alteza o palácio ficou vazio sem sua presença. — disse Hugo.

Hugo também se aproximou e, com um gesto cavalheiresco, beijou minha mão, enquanto seus olhos me encaravam por cima com uma intensidade que transmitia uma mensagem clara: 'Quero te enforcar. Agora!

— Obrigada pelos elogios Hugo. — Respondi ríspida e tirando minha mão da sua.

— Bem vamos Jantar? Mas antes de tudo quero propor um brinde! — Disse Leon em voz alta para todos no salão ouvirem. — Um brinde a minha amada que agora está em casa. A qual ela pertence e sempre irá pertencer. — Me puxou pela cintura.

Levantou a taça que segurava em sua mão.

— À Meredith Calore, futura rainha de BrownWood!

— À Meredith Calore Futura Rainha de BrownWood! — Todos seguiram o gesto de Leon, erguendo também suas taças em um brinde uníssono.

Minha cabeça está uma loucura. É! E viva a você Meredith, futura rainha de BrownWood e dos dois reinos mais poderosos de Sky.

                                             ...

Abri os olhos e, por um breve instante, me assustei ao perceber que não estava mais em Samsalom. Acho que acabei me acostumando com o lugar, com seus sons familiares e sua atmosfera reconfortante. Sentei-me na cama e observei as sombras que se projetavam através das janelas, revelando o terraço do quarto mergulhado na escuridão da noite. Parece que me acostumei até mesmo com a escuridão, onde a única luz presente é a suave luminosidade da lua. Passei a mão pela cabeça, perdida em meus pensamentos, sem perceber que estava fitando a porta fixamente. Uma sensação estranha se apoderou de mim, como se estivesse aguardando por algo ou alguém, mas quem? Quem mais eu poderia querer, quando aqueles que me importam já estão aqui comigo, mantendo-me segura? Decidi levantar, dispensando minhas pantufas e sentindo o frio reconfortante do chão contra meus pés descalços. Envolvi no meu robe, saí do quarto, os corredores vazios em total contraste com o que eu esperava. Imaginei que Leon os teria preenchido com guardas, mas não havia sinal de Gordon, Ricardo ou Stephen. Nada. Sem um destino definido, decidi rumar para o escritório de Leon; a essa hora tardia, ele provavelmente estaria lá, imerso em seu trabalho incansável, como sempre.

Cheguei ao escritório e percebi que a porta estava entreaberta, permitindo que murmúrios escapassem para o corredor. Embora nunca tenha sido do tipo bisbilhoteira, uma súbita curiosidade se apoderou de mim, compelindo-me a ceder à tentação. Aproximei-me lentamente, espiando pela fresta da porta. Lá dentro, avistei Leon, Hugo e outro homem, cujo rosto permanecia oculto, suas botas reluzentes eram a única coisa visível, refletindo uma imagem borrada de mim mesma. Notavelmente, um pingente em formato de leão adornava uma das botas, uma peculiaridade que não passei despercebida. Apesar de minha proximidade com a porta, os murmúrios das vozes permaneciam indistintos, incitando-me a me aproximar mais. No entanto, mesmo quando me esforcei para captar as palavras, o que ouvi fez meu coração afundar. As palavras proferidas foram como punhais em meus ouvidos, uma verdade dolorosa que eu preferia não ter ouvido.

— Eu não quero nem saber! — Leon começa a frase quase aos berros mas se contem diminuindo o volume de sua voz, forçando a se lembrar de onde realmente estava. — Nem que eu tenha que colocá-la em uma jaula, ela não sai mais daqui. Vocês sabem o risco que corremos? Aquele filho de uma desgraçada do Nicolay quase. QUASE! Conseguiu arruinar tudo. — Se descontrolou bagunçando os cabelos.

Nunca o vi assim antes.

— Você deveria ter checado Melhor Leonidas pois a culpa foi sua. Se você não tivesse colocado seu ódio por Nicolay a frente nada disso teria acontecido. Ele mais uma vez te passou as pernas e você caiu feito um pato miserável. — Gritou o homem desconhecido.

— Eu não sabia que ele seria capaz de fazer isso. Muito menos sabia de sua aliança! — Leon se alterou abruptamente. Não pude deixar de reparar em seus punhos cerrados com firmeza, seus olhos faiscando com uma intensidade que eu nunca vira antes.

— Pois deveria saber! — O homem soltou mais um grito estridente, sua voz ecoando pelas paredes do escritório, enquanto batia com a mão na mesa com uma força que reverberava pelo ambiente.

Seus olhos faiscavam com uma intensidade assustadora, refletindo a fúria contida que fervilhava em seu interior. Era como se a própria sala tremesse diante de sua ira, deixando todos os presentes à beira do colapso nervoso. Mas afinal quem era aquele homem?

— Deveríamos dar um fim nesse cara. — Disse Hugo encostado na mesa de Leon com as pernas cruzadas olhando para as unhas com um ar de desdém.

— Nós vamos Hugo. Só que não é tão fácil assim não. É duro admitir mas Nicolay é poderoso e seus homens também. — Leon anda de um lado para o outro pensativo.

— Você sabe se ela desconfia ou se descobriu alguma coisa? — Perguntou o homem.

— Não, lógico que não. Se soubesse não seria burra o suficiente para voltar. — Coçou as têmporas preocupado.

Meu coração parou.

— Agora é apressar nosso casamento. Quanto mais rápido melhor. Ela se torna rainha e completa a bendita ligação. Atacamos Sunfifth e Moonfifth e à levamos até lá para abrir o portal. Depois disso ela misteriosamente morre de uma doença muito grave e pronto viro o homem mais poderoso de Sky. — Explicou seu plano muito bem arquitetado. "É Meredith quanta burrice a sua."

— Mas me diga uma coisa, alteza, vai consumar o casamento? — Perguntou Hugo, com um sorriso nojento se formando em seus lábios.

— Mas é claro, meu caro! Não inventei essa história de casamento à toa. — Respondeu Leon, rindo com uma expressão de confiança e sarcasmo.

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