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Capítulo 10



Droga! Eu não sei andar nesse palácio e esqueci o caminho que a criada fez de meu quarto até o de Nicolay. Se me lembrasse poderia voltar sem nenhum problema mas estou completamente perdida. Minha cabeça está um caos. Minha raiva é incontrolável nunca me senti assim antes em toda minha vida. Mal cheguei neste palácio e ele já está me corrompendo.

"Você nunca quis invadir BrownWood..."

"Então... O que eu queria Meredith?" 

"A mim... Você queria a mim."

"Fico aqui sendo sua bonequinha até você decidir o que fazer?"

" Sim."

A conversa com Nicolay não sai de minha cabeça, não estou conseguindo raciocinar muito menos descobrir ou pelo menos tentar quais são esses "planos" que ele tem para mim.
Com os pensamentos na lua não vejo por onde ando e esbarro em alguém. Só para piorar minha noite. "Lógico que tinha que ficar pior." Catarina.

— Ah tinha que ser você, não é?

— Agora não Catarina.

Continuei andando. Não aguento olhar para essa garota. Não quero discutir já tenho problemas demais mas parece que Catarina não se importa com esse detalhe. Sinto sua mão segurar meu braço puxando-me para trás com pujança.

— Você já está ficando abusada sabia? — Disse ela me segurando para poder olhá-la nos olhos.

Me aproximei de seu rosto e soltei as palavras como se fossem veneno.

— Tire. Suas mãos. Imundas de mim. Agora!

Olhando bem em meus olhos me desafiou.

— Ou você vai fazer o quê?

Se ela fosse esperta não teria me parado. Minha raiva de Nicolay se juntou com a minha raiva de Catarina. A adrenalina que corre em meu sangue é desconhecida mas eu queria botar para fora. "Ah se queria." Quando percebeu a demora de minha resposta Catarina fez questão de dar um sorrisinho com escárnio. Foi a gota d'água minha mão automaticamente acertou seu rosto, foi tão forte que chegou a formigar. Catarina segurou o próprio rosto no lugar onde bati não acreditando no que acabara de acontecer. Descabelada me olhou com sangue nos olhos e revidou o tapa seguido por um soco em meu rosto e um chute na boca do meu estômago fazendo com que o ar fugisse de mim. Cambaleei para trás, coloquei a mão em minha boca no lugar onde agora escorre um líquido viscoso. Está sangrando. "Essa filha do demônio me paga!" Recuperei o ar e fui para cima dela. Minha vontade de machucar alguém está transbordando. A empurrei com todo vigor que tinha em mim o que fez com que ela caísse no chão. Para aproveitar seu momento de fraqueza e vulnerabilidade subi em cima dela e depositei vários tapas um seguido do outro em seu rosto. Catarina tentou me arranhar e me jogar para o lado mas prendi minhas pernas nas dela. Não conseguia enxergar nada minha visão escureceu as únicas coisas que vinham na minha cabeça eram as palavras de Nicolay desde o dia em que ele apareceu em minha vida. As palavras de Catarina, o ódio, a raiva, a saudade de minhas criadas, do meu lar, saudades do Leon.

— Tirem essa vagabunda daqui ou eu vou acabar com ela! — Gritou Catarina.

Minha visão voltou a clarear aos poucos e percebi que alguém está a me segurar. Catarina está se debatendo nos braços de um homem que a segura também. Seu rosto continua impecável mesmo com o sangue escorrendo em seu nariz e com os vermelhos de minha mão em suas bochechas. Seus olhos azuis me encaram como se ela fosse uma loba faminta ou como se estivesse possuída por algum espírito maligno. Meu coração bate acelerado não paro de arfar. No fim do corredor ouvi um barulho de aplauso. Todos viramos na direção do som e lá está esplendorosamente, Nicolay.

— Mas que belo show! E vocês nem para mandarem me chamar? — Disse ele se aproximando.

Me desvencilhei dos braços que me segurava e me recompus sentindo agora a adrenalina diminuir.

— Diga para sua cadela de estimação ficar longe de mim. — Disparei.

— Eu espero que você não esteja se referindo a mim porque se não...

— As duas... Caladas! Muito me admira você Catarina está mais machucada do que Meredith. — Disse Nicolay encarando os machucados de Catarina.

— Se não tivéssemos chegado essa aí tinha acabado com Catarina. — Fala o homem desconhecido segurando Catarina apontando a cabeça em minha direção.

— Cala essa sua boca Lucky! — Gritou Catarina dando uma cotovelada nele.

— Isso é sério? — Perguntou Nicolay as gargalhadas, com os olhos arregalados de surpresa.

Ele veio em meu percurso e segurou em meu queixo, me examinando.

— Então o que temos aqui? Uma princesa talentosa? — Brincou.

Desviei meu queixo de sua mão. Então ele deu um sorriso no canto da boca o que me fez lembrar de Leon. Meu peito apertou.

— Kedra! — Nicolay se direcionou para o outro desconhecido que antes me segurava.

— Sim Nick. — Ele respondeu.

Nick? Ele se dirigiu a Nicolay como Nick? É inacreditável saber que um homem como Nicolay tem um cognome desses. Rapidamente olhei para Nicolay para vislumbrar algum tipo de reprovação por Kedra ter o chamado assim mas nada, nenhuma reação.

— Leve Meredith para seu quarto e garanta que ela não saia de lá pelo resto da noite. — Falou sem olhar para mim diretamente.

Como se eu quisesse sair para dar uma voltinha e dar de cara com Catarina novamente.

— E Lucky leve Catarina para o dela. — Concluiu.

— Eu não vou a lugar nenhum! — Disse Catarina finalmente se soltando de Lucky.

— Ah mas é claro que você vai. — Nicolay a olhou com um olhar de "Eu que mando aqui, cale-se!"

Catarina se calou na hora. Deve ter percebido que não adiantaria discutir com o "rei." Ela saiu acompanhada de Lucky. Passou por mim e esbarrou em meu ombro sussurrando "Vadia" Lucky atrás deu uma risadinha balançando a cabeça achando engraçado duas mulheres parecendo duas garotinhas.

— Apesar de ter gostado de saber que você sabe se defender e que sabe representar bem sua natureza queria deixar claro que não quero você caçando confusão. Que fique muito mais que claro, aqui não é o seu castelinho, as coisas são bem diferentes. Entendeu? — Avisou Nicolay.

— Não cacei confusão. Ela que começou e essa atitude não é de minha natureza é este lugar que me tira do sério. — Respondi.

— Tudo bem vou fingir que é verdade. — O que ele quer dizer com isso? — Só quero que siga minhas regras. Meu palácio, minhas regras, simples.

— Primeiro. — Comecei olhando diretamente para ele. — Você me mantém aqui porque quer. Segundo você não é meu rei. — Falei sem medo.

Ele se aproximou de mim mantendo a distância entre nós apenas o espaço de um dedo, olhando em meus olhos com aquelas bolas brilhantes de azul e verde.

— Certamente você está aqui por que eu quero e você vai fazer tudo o que eu quiser. Tudo o que eu mandar e vai me obedecer como uma boa menina. Porque creio eu que você não é idiota de não fazer estando em meu território.

— Caso contrário você me matará? — Perguntei em desdém.

— Não. Caso contrário irei atrás de tudo o que você ama principalmente Leon e farei questão de machucá-lo até a morte na sua frente para que você possa ver o sofrimento dele por uma desobediência sua. — Disse totalmente seco.

Meu coração parou. Não, Leon não.

— Boa menina. — Falou ao perceber minha expressão. — Leve-a Kedra. — Ordenou.

Kedra e eu andamos pelo corredor em completo silêncio minha cabeça está num emaranhado bem pior que antes, que só os senhores podem entender. O que eu teria que fazer para que Nicolay não machucasse Leon? Agora ele vai usar isso contra mim. Céus! Era para eu estar jogando assim como Nicolay mas é impossível ele parece sempre estar a dois passos à frente. E o que deu em mim? Eu poderia ter deformado Catarina, nunca senti tal sentimento, para mim é completamente estranho mas foi uma sensação boa, uma sensação de poder, de estar no controle e eu queria mais, muito mais. Mas eu não sou assim.

"Sabe representar bem sua natureza!"

O que ele quis dizer com isso? Será que eu sempre tive esse temperamento? Eu preciso descansar. É! É isso que eu preciso.

— Você deu uma surra e tanto em Catarina. — Disse Kedra quebrando o silêncio e meus pensamentos.

Olhei para ele e ele estava com uma expressão divertida relembrando da situação de minutos atrás.

— É. Parece que sim. — Respondi sem graça.

— Acho mesmo que ela estava precisando de uns tapas. — Ele olhou para mim deu de ombros e riu. Também sorri.

— Qual é o problema dela comigo? — Perguntei.

— Ela deve estar com ciúmes de você com Nicolay. — Respondeu tranquilo.

— Ciúmes? Ciúmes do quê? Eles são um casal? — E ai está, a pergunta que não sei porque eu queria descobrir mais do que tudo.

— Nicolay e Catarina? Um casal? Não! Não mesmo.

— Hum... O que você é de Nicolay? Percebi que você o chamou por Nick e ele nem se importou. Devem ser bem íntimos ou próximos não é?

— Você é bem observadora não é mesmo? 

Dei de ombros.

— Nicolay e eu somos irmãos. — Respondeu Kedra.

— O quê? — Parei no lugar.

— Todo mundo faz isso. — Cochichou Kedra rindo.

— Vocês são irmãos? — Continuei a andar.

— Sim e qual é o problema?

— Nada é que vocês são tão... diferentes.

— É, somos.

Aproveitando esse momento de perguntas e conversas usei como desculpa para matar um pouco mais minha curiosidade.

— Por que seu irmão me quer aqui? Você por um acaso sabe qual é o plano que ele tem para mim? — Gesticulei um aspas com os dedos na palavra planos.

— Sei e não sei. — Respondeu Kedra.

— Como assim sei e não sei? — Fiquei confusa.

— Foi um prazer te conhecer Meredith gostaria de conversar mais mas você tem que entrar. — Disse apontando para a porta de "meu quarto."

Ele abriu a porta para mim e eu entrei, olhei para ele e então ele disse.

— Vou ficar um tempo aqui do lado de fora aconselho a você que vá direto para a cama acredito que esteja cansada. Não se esqueça de limpar o rosto está sujo de sangue. Tenha uma boa noite. — Se despediu fechando a porta.

Fiquei um tempo olhando para a porta completamente desnorteada. Como Kedra podia ser irmão de Nicolay? São tão diferentes. Muito diferentes.
Kedra é a primeira pessoa que gostei deste lugar dá para ver que ele não é podre como o irmão.

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