Capítulo 24
Antes da boate eu tive que me montar né, vesti um cropped curto preto e branco com um decote bem generoso e uma saia preta longa com fenda. Botei um salto branco bem alto e fiz uma make bem pesada, deixei meu cabelo solto e com alguns cachos soltos.
- Mãe, pai estou indo.
- Não chegue tarde em. - Minha mãe diz e me dá um beijo na testa.
- Sem hora pra voltar queridinha, então podem aproveitar a casa. - Digo com um toque de malícia e minha mãe fica um pouco vermelha, dou um beijo em meu pai e vou pro carro do Adam.
- Uau que delícia. - Ele diz e abre um sorriso lindo, dou um beijo em sua bochecha. E ligo o rádio, vou cantarolando até chegar lá.
América e Scott já estão na fila e então não precisamos ficar no final. Depois de um tempo na fila, conseguimos entrar e hoje é open bar então... vou me embebedar até dizer chega.
- Boraaa vamos curti. - Scott grita e começa a pular como um louco, vejo América olhando ao redor como uma louca.
- O que foi? Procurando alguém?
- Hum.. não, só estou vendo o movimento. - Aceno com a cabeça e começo a mover meu quadril, Adam se junta a mim e ficamos dançando, logo Scott me da um copo de alguma coisa com bastante álcool.
- Você sabe quem a América está procurando? - Adam pergunta me fazendo olhar pra onde minha amiga está.
Nego com a cabeça e continuo dançando, qual é o problema com a América ela não está dançando e fica escrevendo no celular furiosamente enquanto olha ao redor. Continuo dançando mas não tiro os olhos dela, e logo o Joe aparece por trás dela e da um beijo em sua bochecha.
Aí está a pessoa que ela estava procurando, então foi por isso que ela quis vir nessa boate de merda.
- Acho que chegou quem ela esperava. E ele trouxe companhia. - Bernardo? Ah não, eu vou esganar a América. Saio de perto do Adam e vou até onde ela está com meu irmão, puxo ela pelo braço e vou a arrastando até o banheiro.
- Mas que porra é essa? Você só quis vir aqui pra se encontrar com o Joe? Por que não me disse América? - Ela olha pro outro lado e da de ombros.
- Você não ia aceitar vir.
- Claro que não ia, pois eu sei que o Joe só vive andando com o babaca do Bernardo.
- Joe me chamou, eu quis vir, chamei vocês, se você não quisesse não teria aceitado. Joe está começando a me enxergar e eu não vou perder essa oportunidade, não tenho culpa se o Bernardo foi um idiota com você. - Ela diz e me deixa sozinha no banheiro, as garotas que estão lá me olham e dão sorrisos malignos. Mais que vaca, saio do banheiro e vou até o bar.
Peço uma bebida e vou dançar.
Depois de muita dança com várias pessoas, já estou bem animadinha e suando mas quero mais bebida e muito mais dança.
- Toma vai. - Scott bota um papelzinho bem pequeno em minha língua , eu falei que não ia usar drogas mas não dá, a sensação que isso me transmite é insana.
Danço como uma louca e logo percebo Bernardo agarrado com uma morena, droga espero que essa merda faça logo efeito pra mim sair um pouco dessa realidade.
Bernardo narrando.
Estava dançando com essa morena linda e ela estava doida pra meter o pé dali, mas eu vim pra beber e ainda está cedo pra ir embora.
- Eu preciso ir ao banheiro, me espera aqui em. - Ela diz e eu aceno com a cabeça vou até o bar e peço algumas doses de vodka. Vejo a Sofia dançando sozinha na pista de dança, ela está linda como sempre e eu morrendo de vontade de encostar em seu corpo. Essa é a primeira vez que a vejo em alguns dias, vou até lá e abro um sorriso assim que ela me olha.
- Nem chega perto. - Ela grita sobre a música, e eu puxo ela pela cintura.
- Desculpe mas odeio receber ordens. - Ela me olha e revira os olhos, vejo suas pupilas dilatadas. E um sorriso preguiçoso toma seu rosto.
- Você tá engraçado. Essas luzes são demais, você consegue vê? Oh meu Deus VAMOS DANÇAR. - Ela grita e começa a pular enquanto da gargalhadas e gira como uma louca, e logo percebo que ela está drogada. Deve ter usado LSD, hoje tá rolando muito dessa droga por aqui. Ela segura minhas mãos e começa a me mexer.
- Vamos lá, quero que você dance. Estou vendo três bocas em seu rostooo. - Ela diz lentamente e passa o dedo pelo meu nariz enquanto ostenta um sorriso enlouquecido em seu rosto bonito.
- Sofia você está drogada.
- Foi só um papelzinho. - Ela diz como se fosse uma menininha.
- Vem vou te levar na sua casa. - Ela vai balançando a cabeça de um lado a outro, estou na boate não faz nem quatro horas e já estou indo embora. Mas eu não posso deixar ela desse jeito, por que diabos ela aceitou a droga?
- Eu não quero ir com você. - Assim que chegamos próximo ao meu carro eu a encosto na porta.
- Sem gracinhas Sofia, você não está em condições de ficar aí sozinha.
- Estou sim, eu vim pra isso. Vocêee tem que me deixar sozinha eu quero curtiirr. - Depois de dizer essas palavras, eu não resisto e beijo sua boca. Seguro seu rosto e enfio minha língua entre seus lábios, aperto sua cintura fortemente e puxo seu cabelo pra manter ela no lugar. Mas logo o beijo é quebrado pois ela me afasta.
- Você está se aproveitando de mim, nunca mais me beijee. - Ela aponta o dedo no meu rosto, mas franze o cenho e olha pro poste logo acima de nossas cabeças.
- Vá embora, eu quero curti as cores e barulhos como uma boa solteiraa. - Bato na lataria do meu carro e dou as costas pra ela. - Eiii onde você vai?
- Eu vou transar com a morena que estava comigo. - Grito pra ela sem olhar pra trás e volto pra boate, eu tentei ajudar ela mas a Sofia sóbria já é difícil imagina bêbada e ainda por cima drogada. Aí ferra tudo, Não estou afim de ficar ouvindo que tenho três bocas e que mudo de cor. Ela está no efeito da droga então vou deixar ela curti sua vida sem minha ajuda, qualquer coisa o irmão dela que resolva.
Vejo a garota que eu estava dançando parada com uma menina e chego nelas.
- Te achei. - Digo mais cínico possível.
- Nossa onde você estava? Pensei que tinha ido embora. - Nego com a cabeça e agarro sua cintura.
- Eu estava te procurando. - Ela sorri e passa o braço pelo meu pescoço.
Depois de um tempo de pegação com a morena que ainda não sei o nome resolvo levar ela pra minha casa mas meu telefone toca e eu logo me arrependo de ter atendido.
- Bernardo você precisa levar a Sofia pra sua casa. Eu estou na casa da América e ela disse que o Scott e o Adam não estão em condições de levar ela, meus pais não vão gostar de ver ela chegando drogada em casa. - Ele diz rapidamente e eu soco a parede.
- Joe eu estou indo embora mas não é a Sofia que vou levar pra casa, você precisa vir pra cá e cuidar dela, aliás a irmã é sua. - Digo sem paciência alguma, ela não quer minha companhia então não vou correr o risco dela me odiar ainda mais. E eu nem sei onde diabos a garota está.
- Faz isso por mim cara, se fosse a Miranda eu levaria ela pra casa de boa. Eu já te ajudei muito então chegou a sua vez.
- Por isso não gosto de fazer porra nenhuma por você. Você sempre joga na minha cara depois. - Ele ri do outro lado da linha me deixando ainda mais puto.
- Pensei que você amasse ela, vai deixar o seu amor transar com qualquer um? Algum canalha pode obrigar ela a fazer coisas que ela não quer. - Esse desgraçado sabe como me convencer, desligo na cara dele e vou atrás da problemática da Sofia.
Depois de um tempinho só acho o Scott então vou até ele, o cara está cambaleando e muito bêbado.
- Você viu a Sofia? - Pergunto próximo ao seu ouvido pra ele me ouvir.
- Ela... foi com um homem... - Ele fala mais eu não entendo nada.
- Não entendi.
- Ela foi com um cara lá pra foraaa ouviu? - Saio em direção a porta da boate. E vou vasculhar o lado de fora, vou pra parte do estacionamento e a vejo vomitando perto de um canteiro ela está sozinha no lugar.
Chego perto e seguro seu cabelo enquanto ela bota a porra toda pra fora. Quando ela acaba de vomitar a pego no colo, ela encosta a cabeça em meu ombro e não fala nada.
Boto ela em meu carro e vou embora pro meu apartamento, olha só eu aqui fazendo papel de babá ao invés de está aproveitando a noite. Isso não é justo porra.
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