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Enquanto esperávamos ele acordar fui com Kleber e Aline até na pequena aldeia daquelas criaturas, eles não acreditaram no que viram, principalmente Aline. Não tinha nenhum ser vivo de fora então pensei que estivessem naquela casa da última vez, me abaixo para ver dentro da casinha, e eles não estavam lá.
- Olha... É impressionante isso aqui... Criaturas com capacidades motoras iguais as nossas, capazes de fazer casas com galhos e terra, só faltou eles estarem aqui- Disse Kleber olhando vidrado na aldeia.
- Ata, então você tá falando que existe criaturas iguais aos humanos aqui ?- Disse Aline.
- Eles não são iguais a gente, são pequenos e dóceis- Eu disse.
- Dóceis ? Você mesmo disse que elas queriam matar aquele queimadinho- Disse Kleber.
- Bom... São dóceis sim, só um pouco vingativas- Eu disse.
- Vingativas ? Seres pensantes, com capacidade motora, dóceis porém vingativas, ainda acha que não são parecidas com os humanos ?- Disse Aline.
- Elas devem ter procurado outro lugar para morar, sinceramente não faço ideia para onde elas foram – Eu digo olhando para os lados.
- Você disse que aquele cara estava atirando neles por diversão, como sabe que foi ele ?- Disse Kleber.
- Eu vi alguns corpos deles perfurados atrás dessas casinhas, vai ver ele atirava quando eles iam caçar ou fazer sei lá o quê.
- Tá, vimos á aldeia, vamos voltar para a nave- Disse Aline.
Assim que chegamos o soldado se encontrava consciente e os capitães já estavam conversando com ele, só que ninguém deles entendia o que dizia, até que o Iraniano foi até ele e ficou feliz por ele está acordado, ele o abraçou e por causa das feridas acabou o soltando. Eles começaram a conversar na língua deles, então os capitães decidiram que ele ia ser o intérprete. Dá para acreditar nisso? Tudo bem, por serem iranianos nada contra isso, o problema é que nenhum deles gostam de mim, um deles tentou me matar e o outro quase matei. O sobrevivente começou então a falar e o soldado traduzia para nós.
- Como você sobreviveu ? - Disse o capitão europeu.
O soldado repetiu na língua dele. Ele falou, e o soldado traduziu.
- "Ainda não sei como, só sei que depois da explosão eu apaguei, e logo depois acordei em meio as cinzas dos tripulantes, estava todo dolorido, e quando saí só pensava em comer, então comecei a arrancar peças daquele pedaço de nave, matei alguns animais e com uma fogueira improvisada comi eles."
- Por que atacou esse soldado que te resgatou ?- Disse o capitão americano apontando para mim.
O sobrevivente olhou com cara de nojo para mim e disse no ouvido do soldado, e ele logo traduziu.
- "Pensei que ele era um animal tentando me atacar, só me defendi."
- Você matou algumas criaturas por diversão, não matou ?- Eu disse, o soldado falou, ele respondeu, e foi traduzido.
- " Tinha algumas armas com munição ainda na nave, não podia atirar nas presas porque isso estraga a carne, então passei o tempo atirando em outras criaturas, a primeira que eu visse e que não fosse comida eu atirava nelas."
Eu sempre soube que ele tinha matado por diversão, mais isso não vem ao caso, vou voltar para meu posto ao redor da nave, não falta muito para anoitecer. Se passou cerca de 1 hora e meia e começou a anoitecer, fui para dentro da nave e comecei a conversar com a Aline, conversamos por muito tempo, nem vimos a hora passar, fomos comer algo, todos já estavam dormindo, comemos e fui para minha cama, ela queria que dormisse junto com ela, nem pensei duas vezes e fui para a cama dela e dormimos juntos.
Como sempre todas as noites eu sou sempre o primeiro a acordar e toda vez falta muito tempo para amanhecer, eu dormi abraçado com ela, e acordei abraçado a ela, levantei e fui beber água, e dar uma volta para tomar um ar fresco, peguei uma arma porque não se sabe os próximos minutos. Sentei em uma pedra perto da nave e só fiquei ouvindo os sons que a floresta têm, logo um soldado brasileiro aparece e começa a conversar comigo:
- Por que está aqui de fora ?
- Só estou tomando um ar.
- Posso me juntar a você ?
- Pode ! Chega aí – Falo chegando para o lado.
- Dia louco o seu em, estão até dizendo que estava louco de droga- Disse ele rindo.
- Nada... Se bem que eu ando comendo umas plantas e fico estranho depois disso- Eu disse rindo.
- Meu nome é Carlos, e você como se chama ?
- Douglas.
- Você e a Aline estão tendo um caso ou algo do tipo ?
- Sei lá o que temos, eu diria que somos mais do que amigos.
- É com tantas opções aqui fica até difícil escolher né ?- Disse ele com um sorriso estampado.
- É... - Eu disse dei uma pausa e ri.
- Vamos entrar ? Ta ficando frio aqui fora- Disse ele cruzando os braços.
- Pode ir, daqui a pouco eu entro.
- Vê se não é morto em !- Disse ele com tom irônico.
- Pode deixar.
Não demorou muito e eu logo entrei, deitei ao lado de Aline e dormi mais um pouco.
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