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ᥫ᭡ 024

        AINDA É QUARTA-FEIRA, ENTÃO a rotina é a mesma: caminhada com Seungmin, escola das 07:30h às 17:00h — porque os meus pais não são tão rigorosos com a escola e não me matricularam em aulas particulares — e agora conversar com Hyunjin durante as noites. Mas tem algo a mais hoje, algo com que eu estou tentando não criar muitas expectativas, saber se entrei ou não nas wasps.

Eu estou animada para fazer parte disso, não queria estar, mas estou. Eu sempre fui fascinada por realitys de torcida e o universo em volta disso, mas nunca tive a coragem de tentar. Chan e os garotos me encorajaram e eu acabei fazendo o teste, agora tudo o que quero é tentar, mesmo que fracasse.

— Hey, Cheryl Blossom! — Hyunjin me cumprimenta ao entrar na sala de aula, sentando-se na mesa onde deveria colocar o caderno. Ele está me chamando assim desde que conversamos sobre o teste de torcida. — Já sabe se passou?

       — Ainda não, mas não estou com muita esperança — respondo. Uma mentira completa, eu estou explodindo de ansiedade, quero saber se consegui.

       — Desculpa, quando é que fomos teletransportados para uma realidade alternativa? — Yongbok questiona. Eu finalmente olho em volta e vejo que ele não é o único confuso, Chan também está, ssim como alguns curiosos. — Quando o Doutor Estranho vem buscar a gente de volta para o nosso universo?

       — Não tem nada demais — eu falo, dou de ombros. — Nós dois nos resolvemos.

       — E quando? — Chan questiona arqueando uma sobrancelha.

       — Ontem mesmo — respondo. — Por que, você não gostou?

       — Não é isso. Fico feliz que estejam se dando bem, é que é muito estranho — Chris responde.

       — Absolutamente estranho — Felix concorda. — Acho que preciso de um tempo para processar. Parece que infelizmente não vou ter tempo para assistir a aula de filosofia.

       — Espertinho, pode assistir. Se a sua mãe souber que eu deixo você ficar todo desleixado com as aulas, ela me mata.

— A culpa é toda sua! — meu irmão implica com Hyunjin. — E não chama ela de Cheryl não, porque isso faria de mim o Jason.

— Quem me dera você fosse o Jason, até porque ele não fala.

— Vai dar namoroooo! — Chan começa a implicar com os dois. Já vejo a notícia de amanhã "Jiyoon trai seu namorado e engravida do cunhado". Do jeito que as pessoas aqui são, não duvido nada.

       Antes que algum deles diga algo mais, a professora chega e a aula tem que começar. Durante o resto do dia tudo parece normal, se passa bem. Me sinto leve por finalmente estar em paz com Hyunjin, mas assim como o meu irmão, os outros estranham acnossa aproximação. Sei que agora mais que nunca surgirão especulações, mas, honestamente, que se ferrem todos! Não me importo se eles se irritam com isso ou não, muito menos com os olhares furiosos de Yujin.

       A garota nos olha sempre achando que não percebemos ela observando como uma águia. Com certeza ela deve pensar ainda mais bobagens agora que o Hwang e eu nos entendemos. Mas eu a ignoro, trato como se não estivesse a enxergando. Estou farta de todas essas intrigas, só quero uma vez na vida ter um pouco de paz.

       No fim das aulas, arrumamos nossas coisas para voltar para casa. Mas antes não me esqueço de passar na folha de aprovações, no mural. As meninas disseram que sairia hoje cedinho, mas houve um problema que elas não esclareceram muito bem e o resultado sai apenas agora.

       Há um amontoado de pessoas em volta do mural. Não está lotado apenas de alunos para verem a folha das wasps, nele também ficam os calendários de avaliações, há alguns professores que adicionam recados e lembretes, anúncios de festas e inscrições de clubes. É natural que tenha bastante gente, além das outras garotas que também estão ansiosas para ver se entraram.

       Eu passo pela multidão pedindo licença e consigo chegar onde quero. Nem preciso procurar a lista pois ela está bem no centro do mural. A ansiedade já me domina, enquanto eu olho o pedaço de papel sem valor, mas que para mim possui tanto, sinto meu coração acelerar. E isso porquê não estou criando expectativas.

       — Eu passei! — exclamo em um tom audível pelos outros que estão mais atrás. Vou até eles, queria esfregar na cara de Hyunjin que ele estava errado em duvidar que eu entraria. — Hyunjin, eu entrei! — exclamo contente. — Agora você vai ter que me aguentar em todos os seus jogos! — aponto o dedo em sua direção.

       — Eu sempre soube que você conseguiria — a cara nem treme.

       — Parabéns, Yoon! — Chan me felicita. — Fico feliz de ter você torcendo por nós nos nossos jogos.

       — Legal, ela vai pro jogo e blá, blá, blá — Felix não liga para isso tudo. — Será que a gente pode ir agora? — pergunta o irmão chatinho que tanto amo.

Nós concordamos, seguimos o caminho de casa porque nenhum de nós tem mais ensaios ou treinos hoje. Como de costume, Chan segura minha mão enquanto seguimos o caminho do portão da escola até em casa. Felix e Seungmin vêm logo atrás, agora acompanhados por Hwang.

Ficamos assim e em silêncio. Mas quando atravessamos a rua, Hyunjin vem e laça o braço no meu pescoço, o que nos dá um leve impulso para frente fazendo com que eu quase caia. Com sua mão livre, ele bagunça os meus cabelos e me provoca, dizendo:

       — Sua cabeçuda!

Irritada ao extremo, grito:

       — HYUNJIN, EU VOU TE MATAR!

Eu largo a mão de Chris para começar a correr atrás de Hwang Hyunjin.

Eu o sigo rápida pela rua, ele me dribla e me deixa furiosa. Penso em tirar os meus calçados e jogar na cabeça dele, mas seria desperdício gastá-los com isso. Nós continuamos assim, feito crianças.

Reparo o meu irmão cochichando com Seungmin, provavelmente falando mal de nós dois. Já Chris eu não noto muito, ele fica para trás até da dupla dinâmica. Paro de correr atrás do amigo para esperá-lo, mas Hwang volta a me encher a paciência antes que Chan nos alcance e nós continuamos assim.

       Nós ficamos nessa correria até perto de casa, onde inesperadamente avisto o carro da mamãe parado de frente a porta. Eu paro de correr no exato instante, arrumo os cabelos e Hyunjin para, esperando por nós. Acho que parou por me ver olhando o carro com tanto foco.

       — É a sua mãe? — Lix pergunta.

       — Sim, é o carro dela.

       — Sua mãe? Vai querer me apresentar para ela? — Hyunjin, o palhaço da turma, faz outra piadoca.

       — Não, ela odiaria te conhecer — falo para o estressar. — Até amanhã — me despeço dos meus amigos. — Até amanhã, Ch... — procuro ele para me despedir, mas não o vejo.

       — Até amanhã, Jiyoon — Seungmin diz, continuando o caminho com Hyunjin. — Tchau, Lix!

       Felix e eu subimos os três degraus que levam a porta de entrada. Tiramos os tênis e guardamos na estante de calçados logo ao lado. Nós damos de cara com a mamãe assim que entramos, ela está sentada no sofá, sinto a preguiça daqui.

       — Olá, meus bebês — a mais velha diz quando nos vê. — Eu estava de saída, ia buscar vocês na escola — ela diz, mas não parece com quem está para sair.

       — Alguma ocasião especial? — pergunto. — É que ainda é quarta-feira.

— Eu vim avisar ao pai de vocês que vou levar vocês para sair. Vamos ao shopping, fazer algumas compras.

       — Ah, mãe, eu queria ir, mas preciso entregar uma redação amanhã e ainda nem comecei — Felix faz biquinho. Ele não queria ir pelas compras, queria mesmo é se empanturrar no Burger King.

       — Eu fiz a minha redação, então posso ir — falo. Me exibo para o meu irmão, ele me mostra a língua. — Só me espere tomar um banho antes.

       — Você tem dez minutos — a mais velha diz. — Enquanto isso... vamos meu bem, vamos falar mal da sua irmã — ela agarra o braço de Felix.

Eu ignoro os dois e subo para o meu quarto, procurando rápido algo para vestir antes que a minha mãe arranque alguma informação confidencial de Felix. Em seguida, vou para o banheiro tomar um banho, decido que pouparei mais tempo se não lavar o cabelo então o prendo. Eu o lavei ontem à noite então ele ainda está limpo, não tem problema em ir com ele assim.

Dez minutos depois, estou realmente pronta. Termino de aplicar o meu perfume e tranco a janela do quarto. Hyunjin não virá antes que eu chegue e eu quero evitar que algum ladrão, ou sei lá, veja o Hwang e descubra como entrar.

Desço os degraus com pressa pois mamãe está rindo com o moreno, se ele falou algo que não deve, eu o mato. É claro que minha mãe e eu temos uma ótima relação e somos bem abertas sobre quase tudo, mas prefiro que, se há algo que ela queira saber sobre mim, que seja eu a contar.

Quando chego até eles, os dois param a fofoca. Eu me despeço do meu pai, que está na cozinha, e vou com minha mãe para o seu carro. Eu entro, passo o cinto de segurança e conecto a minha playlist. "POP" da Nayeon é foi ouvido, eu começo a fazer o meu show particular.

— Quem é que canta essa música? — ela questiona quando me vê gritar e não cantar.

— Im Nayeon, do Twice — respondo.

— Então deixa ela cantar.

Eu acabo rindo.

— Aconteceu algo hoje? — pergunto a minha mãe. — Quando morávamos juntas, ir às compras no meio da semana significava comemoração. Qual é a ocasião especial?

— Eu fui promovida! — ela fala animada. Eu fico agitada, empolgada por ela também. — Tenha modos, meu bem. Agora você está falando com a enfermeira chefe Oh Yunseo!

— Enfermeira chefe? Que legal, mãe! Estou feliz por você.

— Legal mesmo foi o meu aumento. Meu Deus, que sabor! — ela comenta sorridente. — Por isso hoje você a gente vai acabar o dinheiro da minha conta com comida! Você pode pedir o tanto que aguentar nessa barriguinha.

— Tem certeza, mãe? Você ficaria surpresa com o que as pessoas daquela casa fizeram comigo, com o quanto eu posso comer agora.

— Seu irmão me contou que, uma vez quando foram ao parque aquático, você tomou um milkshake de 700ml, dentro de uma piscina e enquanto chovia e batia o queixo. Está parecendo o seu pai.

— Não, o papai tomou mais outro de 500ml.

Alguns minutos mais e nós chegamos ao shopping. Assim que pisamos os pés no local, vamos direto para as lojas, porque se comêssemos primeiro ficaríamos cansadas para as compras. Eu perco a conta de quantas roupas ela e eu experimentamos, quantas lojas entramos. Saímos com algumas sacolas, o que é bom, pois eu precisava mesmo dar uma boa renovada no meu guarda-roupas.

Depois das compras, vamos para o lugar mais esperado, a praça de alimentação. Por pouco não acabamos com o limite do cartão de crédito da mamãe. No fim já estamos até sem conseguir andar, então ficamos um tempo sentadas na mesa. Eu estou terminando o meu segundo milkshake de ovomaltine. Talvez eu tenha mesmo puxado ao meu pai.

— Você parece meio abatida hoje — a mais velha diz. — No que está pensando?

— Eu não estou abatida, só acho que comi mais do que devia — falo, dou o último gole na bebida doce.

— Eu sei que tem algo aí. Sou a sua mãe, Jiyoon. Tenho um sexto sentido para esse tipo de coisa, meu coração sempre sabe.

— Você e o seu sexto sentido — largo o copo vazio. — Não é nada importante, são só algumas coisas que eu parei para pensar.

— Sobre o seu namorado? — ela teoriza.

— Não — respondo. — Quero dizer, também. Eu estou meio confusa, mãe — confesso. — Aconteceram algumas coisas.

— Me fale sobre elas.

— Sabe o Hyunjin? — pergunto, ela confirma. Difícil seria esquecê-lo. — Nós nos resolvemos, estamos em paz e eu fico tão feliz por isso. Mas é isso que tem me deixado confusa. Eu sinto que, como me aproximei de Hyunjin agora, quero conservar essa nova relação. Mas parece que, a todo instante, para isso eu afasto Chan.

— Me explica melhor isso — ela pede, atenta às coisas que digo.

— Hoje eu também descobri que entrei para as cheerleaders do colégio. Quando vi o meu nome naquele papel, fiquei tão feliz que corri para contar a Hyunjin. Mas Chan estava bem ao lado do outro e eu não fui até ele primeiro — conto a situação de hoje. — Ele deveria ser a primeira pessoa a quem eu deveria contar, não é? Afinal, ele é o meu namorado.

— Calma, não é bem assim — ela diz. — Se Hyunjin não estivesse lá, você teria contado primeiro para Felix, ou para o seu namorado?

— Para o meu irmão.

— E você acha que isso é porquê você considera os seus amigos mais importante que as relações românticas, ou porquê você ainda não consegue pensar em Chan como uma prioridade?

Eu não sei como responder. Tudo que ela me diz é tão complexo que faz um nó na minha cabeça, eu nem mesmo me entendo.

— Como que eu sei se realmente gosto dele — eu interrogo.

— Se você tem dúvidas, talvez esta seja a sua resposta.

O que eu deveria fazer numa situação como essa? Parece que estou sempre me envolvendo em situações constrangedoras e difíceis, a mais recente, este triângulo amoroso.

Desde o começo, as coisas com Chan sempre foram rápidas demais. Nós começamos a namorar em um tempo muito curto, mas parece que a única coisa que andou rápido mesmo foi o pedido. Pensei que quando eu tivesse um namorado, não conseguiria desgrudar dele, que pensaria nele toda hora e que eu seria o que mais julguei, a pessoa que demonstra afeto em público a todo instante. Não somos nem perto disso.

Meus sentimentos nunca deram um passo largo. Sim, eu continuo gostando dele, mas não o amo. Talvez eu tenha me apaixonado pela ideia de namorá-lo e não por ele.

— Oh, meu amor, não faz essa carinha — mamãe me consola. — Eu já passei por algo parecido a isso também. Sei que não é uma coisa muito legal, acaba que machuca os dois. No seu caso, os três.

— O que eu deveria fazer? — pergunto, preciso desesperadamente de ajuda.

— Eu vou ser totalmente honesta com você — ela adianta. — Se continuar assim, só vai machucá-lo ainda mais. Você vai se magoar e ao garoto que você gosta também.

— Então eu tenho que terminar com ele? — pergunto, mas sei que é uma resposta que só cabe a mim. — Eu não sei. Não quero terminar com ele e deixar todo mundo pensando que é por conta de Hyunjin, não quero que Chris pense assim.

— E quais seriam os seus motivos? — ela questiona.

— É que eu não posso retribuí-lo, mãe.

— Você tem plena certeza disso? — ela interroga. Eu confirmo com um acenar de cabeça. — Então você já tem a sua escolha.

— Sim. Eu estou decidida — comunico a ela. — Nós vamos terminar!

Se não posso correspondê-lo da mesma forma, não devo continuar com ele e o dar a esperança de que um dia poderei. Não é justo com nenhum dos envolvidos. Espero que ele me entenda, que Hwang não me odeie novamente e que eu esteja tomando a decisão correta. Estou fazendo isso por nós dois, Chan. Porque merecemos pessoas que os sentimentos tenham a mesma intensidade.

Cuidarei disso amanhã mesmo.

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