
ᥫ᭡ 005
MINHA MÃE CONTINUOU A SUA refeição. Calada é como ela se mantém, não diz nenhuma pequena palavra, seja ela positiva ou negativa. Eu fico insatisfeita à espera de alguma resposta sua mas ela opta por fingir que não escutou aquilo.
Eu não consigo mais comer, apenas observar enquanto ela faz isso. Espero um tempo e em seguida ela para. Fico impaciente por uma resposta sua, mas a mulher apenas fica balançando os hashis entre os dedos. Mamãe abre a boca e meus olhos acompanham atentos ao gesto, mas foi apenas para encher de comida.
— Mãe...? — sem aguentar mais, eu peço una resposta direta.
— Tem certeza? — ela pergunta depois de esvaziar a boca.
Suspiro aliviada e relaxo a postura. Fico contente por ela não se importar com isso e pego um dos rolinhos de Gimbap¹ (김밥), mas ele acaba caindo de volta no prato quando entendo que ela realmente pareceu não se importar com isso. Ela não deu a mínima.
Eu estava esperando mais. Não sei, algo do tipo "Ficou louca?", algum "não" ou que ela ficasse no mínimo triste pela minha decisão importante. Embora estivesse feliz que ela não brigará comigo por isso, eu queria que ela me adulasse um pouco, que dissesse para eu ficar e que morrerá de saudades se eu partir.
— Sim — confirmo minha escolha. Espero que ela diga algo, mas quando fica muda, eu disparo a falar: — A casa nova é bem perto da escola, dos meus amigos e do Felix. Será bom para mim, assim eu penso.
— Entendi, filha — ela fala, despreocupada enquanto desfruta da refeição.
— Vai ser só por este ano, a princípio — continuo compensando sua ausência de falas: — Eu quero morar com o papai, com Sumin e com o meu irmão. Eu quero tentar fazer parte da família deles também, mas isso não quer dizer que eu não goste de nós duas juntas, da nossa família aqui.
— Se já decidiu, não posso impedi-la — ela diz com a voz sua voz serena. — Eu sempre permiti que você fizesse o que tem vontade, amor. Não deveria se preocupar tanto com a minha reação. Sabe que eu te apoio em praticamente tudo.
— Eu sei, mãe. Só fiquei preocupada que pensasse que eu não gosto de morar com a senhora, porque eu adoro. Para mim, é incrível que possamos ter momentos bons uma com a outra, em que conseguimos falar abertamente sobre o que sentimos.
— Nós vamos continuar tendo momentos assim mesmo que você se mude — ela me garante. — Você vê o seu pai todo fim de semana, só vamos fazer uma troca agora. Eu te amo, sabe disso, não é?
— Sei sim — respondo sorridente. — Obrigada por aceitar o meu pedido de coração tão aberto.
— Você já tem dezoito anos, eu confio nas suas escolhas — ela me apoia. — Vou conversar melhor com o seu pai e resolver tudo, prometo.
— Obrigada.
— Querida, só uma coisa — ela pede minha atenção. — Quando você for, tenha um pouco de paciência, tá? Você já está acostumada a morar comigo e a transição para uma casa com mais pessoas pode ser complicada no início. Você passa dois dias na semana com eles e depois desses dias tem um longo intervalo até que eles cheguem novamente, mas passar cinco dias na semana com intervalos curtos é bem diferente.
— Eu tô sabendo. Mas acho que consigo dar conta.
— Boa sorte. E eu digo isso como alguém que já morou com o seu pai.
Minha mãe está brincando, eu espero. Ela e meu pai vivem pacificamente hoje em dia, eles não são amigos, entretanto não se odeiam. Tem até vezes em que eles tiram piada um com o outro ou ficam de implicância, mas sempre de forma descontraída. Quando eu era criança eles não tinham uma relação tão agradável, mas isso mudou com o tempo. Eles não tem a melhor relação do mundo, mas estão bem como estão. Sem dúvidas é melhor que antes.
Eu pude continuar minha refeição em paz comigo agora. A minha mãe ficou até mais falante depois que o assunto acabou, ela me contou as coisas importantes que aconteceram no hospital esses dias. A mais velha está confiante de que se torne enfermeira chefe no futuro.
No fim da refeição me senti exausta e mais pesada também. Fico assim quando como, me sinto totalmente cheia e com sono. Vou para o meu quarto enfim descansar, mas antes que durma, mando uma mensagem para um amigo especial.
Wangja annyeong!
Como foi o seu dia?
O meu foi estressante.
Fiz uma coisa idiota,
se eu te contar você vai
me fazer lembrar disso
pra sempre.
Naquela hora, eu só quis
sumir. E deveria ter feito
isso, porque o que eu fiz
depois foi bem pior.
São nesses momentos
que eu fico pensando
em você.
Agora eu apenas fiquei
com vontade de te
agradecer por ser meu
ombro amigo durante
esses anos todos.
Se algum dia desses você
se sentir confortável o
suficiente para me ver,
me conhecer cara a cara,
eu ficarei muito feliz.
Fica tranquilo, isso não
é uma carta de suicídio.
Obrigada por tudo, tenha
uma boa noite <3
Ao deixar aquela mensagem de boa noite, eu adormeci. Sempre tive um sono pesado feito pedra, então se houver alguma resposta, eu lerei amanhã.
Quando o dia amanheceu eu segui a minha rotina. Me arrumei, tomei um leite de banana e minha mãe me levou à escola, já que está com a manhã livre. Quando cheguei na escola tudo estava do mesmo jeito. Tinha chegado cedo hoje, afinal, adormeci cedo ontem também.
Nos corredores, os alunos ainda estão a falar sobre Hyunjin e Yujin, mas não é nada sobre como eles formam um casal bonito — como disseram no dia de ontem —, mas estão insinuando que não combinam, que são como sorvete e lasanha, ótimos, mas que não fazem sentido juntos. As pessoas são assim, quem primeiro elogia, primeiro critica.
Eu me sento em um dos banquinhos que ficam nos corredores para relaxar. As pessoas passam por mim à torto e a direita, mas eu só tenho olhos para o meu celular. Eu fico presa em um aplicativo de compras on-line. Já estou navegando nele por um bom tempo, adicionando itens e itens ao meu carrinho que ficarão mofando ali, porque eu não comprarei nada por agora.
Me distraio na barra de rolagem do app, fico por tanto tempo que não percebo quando o banco é ocupado por mais alguém. Achei que pudesse ser algum dos meus amigos, mas sinto uma "energia" diferente. Uma fragrância desconhecida e ao mesmo tempo familiar me rondando.
— Olá! — Bang Chan me cumprimenta assim que eu tiro os olhos do celular por alguns segundos.
— Ah, oi! — digo tentando soar simpática com o garoto, por mais que miss simpatia não seja um dos meus pontos fortes.
— Você e a Jiyoon, certo? — ele pergunta, mas já sabe a resposta. — Eu sou o Chan. É um dos meus vários nomes.
— Sim, sou eu — respondo a sua pergunta. — Vários nomes, é? E qual seria o seu favorito?
— Para você, pode ser amor — ele brinca em um tom divertido. Não consigo conter minha risada, eu sempre rio de qualquer coisa, até quando não deveria.
— Eu gosto de Chan — digo.
— Que bom, porque eu também gosto de você — e ele não para. Talvez, se fosse com qualquer outra pessoa eu estaria achando essa conversa super constrangedora e estranha, mas o Bang faz com que coisas bobas como essas soem leves e descontraídas. — Mas, mudando de assunto... nós temos um trabalho para fazer juntos, não é?
— Sim. Somos nós dois, Hyunjin e Felix — eu confirmo.
— Você e Felix são irmãos, não é?
— Sim e não. O meu pai e a mãe dele se casaram algum tempo atrás. Nós não temos ligação de sangue, mas isso não importa para nós dois.
— Deve ter sido estranho ganhar um irmão de uma hora para a outra e ainda da mesma idade que você — ele mostra interesse no assunto.
— Não muito, nós já éramos amigos bem antes dos nossos pais se aproximarem — explico.
— Ah, entendi. Eu tenho uma irmã mais nova, mas a gente não se dá tão bem quanto vocês dois. Na maior parte do tempo estamos planejando como vamos matar um ao outro e nos livrarmos do corpo.
Eu gargalho, não imagino como é viver em pé de guerra com o irmão. É claro que Felix e eu brigamos e nos provocamos um pouco, mas temos um pacto de não dormirmos brigados um com o outro.
— Vocês dois costumam brigar muito? — pergunto realmente interessada em saber mais sobre a vida dele.
Eu não entendi como, mas assim tão de repente, eu estive gostando de conversar com Chan. Nós nunca fizemos isso antes, mal passaram de alguns cumprimentos vazios pelos corredores, mas ele faz eu querer falar e me abrir para ele. É esquisito.
Eu não sou do tipo de pessoa que conta sobre os detalhes da minha vida a qualquer um e logo na primeira conversa, mas Chan tem algo que deixa as pessoas confortáveis de mais.
— Quase todo dia! — ele me conta, risonho. — Nós dois nos tornamos irmãos antes de virarmos amigos, então a gente acaba querendo matar um ao outro, às vezes.
Eu estava gostando de conversar com ele. Estava rindo de verdade, não forçando um sorrisinho para não deixar a outra pessoa sem graça. Nenhuma conversa minha teve soando tão natural quanto a que estou tendo com ele hoje. Mas, enquanto nós dois estávamos ali conversando e rindo, Hwang Hyunjin passou por nós, desmanchando o meu sorriso instantaneamente.
Parte de mim perdia a graça por vergonha, já a outra parte ficava triste e sem ânimo por saber que o perdi antes mesmo de tê-lo. Ele olha nos meus olhos por dois segundos mas passa reto. Eu não o encarei por muito tempo, apenas fingi que era alguém qualquer passando por ali e voltei minha atenção para Chris.
— Eu espero que nós façamos um bom trabalho juntos — ele diz, parecendo de fato animado. — Pode ser meio difícil a comunicação por nunca termos interagido direito antes, mas estou disposto a fazer a minha parte.
— Eu também — falo honestamente. — Sabe, o meu irmão é mais fechado em relação a isso, mas não o levem a mal, é só o jeito dele.
— Eu percebi isso enquanto estive sentado com ele. Mas fique tranquila, uma hora a conversa acaba fluindo — ele diz. — Estou indo para a classe, você vem?
— Sim — respondo e levanto-me.
Nas aulas de hoje, começamos com sociologia. Quando entramos na sala não vemos nenhum professor ainda, nosso professor de sociologia sempre chega pelo menos três minutos depois do sinal tocar, ele diz que é para que todos possamos estar prontos para começar assim que ele chegue.
Eu me sentei ao lado de Felix, como deve ser agora e para sempre. O dia hoje começou melhor que o de ontem e estava seguindo num bom caminho. Se eu não me envergonhasse na frente do Hwang outra vez, será perfeito.
— Bom dia, amor da minha vida! — cumprimento o meu irmão, passando as alças da mochila nas costas da cadeira.
— Tá felizinha hoje, não é Jiyoon? — ele comenta em tom suspeito. — Por acaso isso tem a ver com alguém? Talvez... alguém que o nome comece com Bang e termine com Chan?
— Eu nem te conto — desperto a curiosidade nele, mas não falo nada. — Estou feliz sim, mas é bem melhor que isso. Se prepara! Eu falei com a mamãe, ela disse que tudo bem por ela eu ir morar com vocês! — dou a notícia.
— Sério!? — ele deu um gritinho banhado de euforia, eu o acompanho no surto de felicidade. — O quarto maior é meu!
— Ah não, Lix! Eu já disse que ele é meu, bem antes de vocês se mudarem — eu protesto. — E eu não sei porquê está reclamando se você sempre dorme no meu quarto quando vai lá pra casa.
— E você queria que eu dormisse com quem, com a sua mãe? — ele questiona. — Só tem dois quartos na sua casa.
— É, agora eu fiquei sem argumentos para rebater — digo.
— Você nunca tem.
Quando o professor chega, a aula se inicia. Eu adoro as aulas de sociologia, mas hoje não consegui me concentrar em nada. Hyunjin está bem na nossa frente e parece que a situação — não existente — entre nós dois ficou ainda mais esquisita. Agora, toda vez que ele aparece eu fico tensa, fecho a cara e me torno ainda mais a esquisitona.
Queria ter alguém para culpar, para fingir que não fui eu quem estragou tudo. Eu agi daquela forma esquisita, eu que estou andando de cara fechada, é por minha causa que estou assim. Mas talvez eu possa culpar Bang Chan um pouco, pois, se ele não tivesse sentado no meu lugar, eu não teria ficado ao lado de Hyunjin e teria evitado toda essa situação embaraçosa.
Eu olhei para Chris, o encarei com um olhar bravo, sério. Mas ele me deu um sorriso tão bonitinho que não resisti e acabei soltando um riso frouxo. Parei de sorrir quando o professor me olhou fazendo careta. Mais tarde, quando ele saiu, Chan não perdeu tempo em virar-se para trás, ficando de frente para meu irmão e eu. Eu estava terminando de copiar uma anotação importante, quando conclui, fiquei pronta para o escutar.
— Jiyoon-ah, onde você mora? — ele pergunta curioso.
— Um pouco longe daqui — respondo. — Por que a pergunta?
— Nós vamos fazer o nosso trabalho de história amanhã. Como você disse que é longe, se quiser, Hyunjin e eu vamos te buscar — ele propõe.
— E quando foi que eu concordei? — Hwang diz sua primeira palavra no dia.
— Se não quiser ir, vou sozinho! — Chan parece firme na sua decisão.
— Está tudo bem, vocês não precisam — eu falo antes que os dois comecem a discutir sobre ir ou não. Hyunjin parece tudo, menos com vontade de ir me buscar em casa. Mas sei que com a insistência de Chan, ele acabaria cedendo. E para ir com má vontade, é melhor que fique. — Eu vou ficar na casa do meu pai este final de semana, Felix e eu vamos juntos.
Lix deu um sorriso pequeno. Ele não está prestando atenção na conversa, aposto que só sorriu porquê escutou o seu nome.
(•••)
Quando as aulas do dia acabam, eu espero meu irmão/melhor amigo arrumar suas coisas assim que faço o mesmo com as minhas. Fico ansiosa à espera, minha mãe irá levar Felix e eu para a casa do meu pai hoje, eles irão conversar sobre a mudança e todos os detalhes que isso envolve. Eu espero que a conversa flua tranquilamente e que tudo dê certo.
Quando Felix e eu acabamos, saímos da sala também. Já estava vazia porquê se tem algo que Yongbok não tem, isso é pressa. Chan se despediu de nós quando saiu, já Hyunjin foi com o amigo. Por isso não esperei encontrá-lo do lado de fora da sala. Mas, de qualquer forma, o ignorei e passei reto.
— Ei! — Hyunjin fala alto, chamando por alguém. Não achei que fosse comigo então continuei andando. — Yang Jiyoon.
Oh, então é comigo.
Eu paro e olho para trás, apenas pra ter certeza se ele realmente está falando comigo. Ele inclina levemente sua cabeça e vejo no seu rosto a sobrancelha semi arqueada como quem duvida que eu vá até ele. Eu, me viro para Felix e digo:
— Yongbok, pede para a mamãe esperar, por favor?
— Não demora — ele diz. — E não me chama de Yongbok!
Felix foi para o carro como pedi e eu volto para trás, onde Hyunjin está. Fico de frente para ele, engolindo todo o constrangimento que sinto. Queria poder esquecer essa história.
Fico apavorada pelo que estará por vir, nós nunca conversamos antes, então por que agora? Me sinto tão nervosa que seguro as alças da mochila com as duas mãos, aparentando um pouco pela ansiedade. Se eu concentrasse a minha tensão ali, a fala talvez saísse com mais tranquilidade.
— Eu te fiz alguma coisa? — ele pergunta.
Sim, e está fazendo agora também. Por sua culpa, o meu coração não para de bater assim tão forte, é como se quisesse escapar pela minha boca quando nem eu posso escapar do que sinto por você.
— Por que pensa isso? — respondo com outra pergunta e por um momento lembro do episódio de Chaves em que eles dizem "Não sabe que apenas os idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta?". Acabo rindo desta memória desbloqueada, mas a minha fala mais recente não deveria em hipótese alguma ser acompanhada de uma risada.
— Eu ouvi o que você disse — ele conta. Fico com medo, já contei tanta bobagem nessa vida.
— O que eu disse? Eu falo tanta coisa... — tanta coisa idiota.
— Eu ouvi o que você disse sobre mim quando sentamos juntos — puta merda! — Você disse em alto e bom som que me odeia.
Procuro um lugar para fugir e a única coisa que encontro é um lixeiro. Que mal faria? É apenas reciclagem.
— Olha Hyunjin, eu... — tento arrumar uma desculpa, porque a verdade não direi. Já me humilhei o suficiente durante esta semana.
— Eu não me importo se você me odeia, Jiyoon — ele me interrompe. Que bom, porque não consegui pensar em algo convincente que não seja "Me desculpe, esqueci os meus remédios". — Você pode continuar me odiando o quanto quiser, eu também não gosto de você tanto assim.
Eu senti a pontada no meu coração. Isso dói, dói como um tiro. Eu nunca tomei um tiro na minha vida, mas suponho que seja doloroso do mesmo modo. Hyunjin me mata com as suas palavras.
— Se você não dá a mínima, por que está aqui conversando comigo? — altero o tom de voz como um mecanismo de defesa.
— Porque parece que você e o Chan, de alguma forma, estão ficando próximos. E nas suas palavras, "eu te odeio". Não quero ele perto de você.
— Por que não? — questiono brava. — Olha queridinho, acho que a sua namorada é outra. Chan é seu amigo, sim, mas isso não quer dizer que você pode escolher as outras amizades dele.
— Ele é meu amigo, como você bem disse. O que estou fazendo é apenas tentar protegê-lo, o afastando de pessoas como você.
— O que você está insinuando com "pessoas como eu"? — interrogo profundamente irritada e magoada.
— Você mente. Disse na minha cara que me odeia, faz cara feia sempre que eu passo e agora está pelos corredores flertando com o meu melhor amigo.
— Conversando, okay? E se estivesse flertando, era com Chris e não com você. Por que isso te incomoda tanto?
— Honestamente, parece que você está arrumando uma maneira para me atingir.
— Meu Deus — eu rio. — Você deve achar que é alguma estrela, só pode — solto a mochila, quero agarrar o pescoço dele com as minhas próprias mãos. — Olha, você entende bem sobre matemática, biologia, física... mas astronomia com certeza não é o seu forte se acha mesmo que é o centro do universo. Chris não é criança e eu não fui atrás dele, ele veio até mim. Se ele quer ser meu amigo, ótimo. Mas eu não faço a menor questão de falar com você. Se não gosta de mim também, mantenha distância! — dei meu ultimato. — Até amanhã e passar bem, Hwang Hyunjin! — eu esbarro com ele antes de sair.
Glossário
Gimbap¹ (김밥): Prato coreano feito com alga, recheio de arroz, legumes e carnes em fatias fininhas.
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