
𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: whoisheloxxx
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𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Onde o Barcelona perde contra o Liverpool na final da Champions
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Pau Cubarsí ¡×! Maya García
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A noite estava pesada. O clima no balneário do Barcelona era de um silêncio mortal, interrompido apenas pelo som abafado dos jornalistas do lado de fora e pelo murmúrio dos jogadores que tentavam lidar com a derrota. Ferran Torres tentava consolar Pedri, que olhava fixamente para o chão, e Lewandowski suspirava com as mãos na cintura. Mas Cubarsí estava imóvel, sentado no seu lugar, ao lado de Hector Fort, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos entrelaçadas sobre o rosto.
Afinal, foi o seu passe errado que resultou no terceiro golo do Liverpool, o golo que destruiu as esperanças do Barcelona na Champions League.
Ninguém o culpava. Nem Flick, nem os companheiros de equipa. Mas ele não conseguia evitar. Era o peso de saber que podia ter feito de maneira diferente. Que devia ter feito melhor.
Foi só quando a maioria dos jogadores saiu do balneário que ele pegou no telemóvel e viu a mensagem de Maya.
"Estou à tua espera. Não importa o que aconteça, estarei aqui. Sempre."
Engoliu em seco e saiu do balneário em silêncio, ignorando os olhares de pena e os cumprimentos rápidos que recebia pelo caminho. Tudo o que mais queria era vê-la. Só ela o podia acalmar. Só ela o conseguia entender.
Quando chegou ao apartamento, Maya já estava à espera dele na sala, sentada no sofá com um cobertor sobre as pernas e uma expressão de pura ternura e compreensão. Assim que ele fechou a porta, ela levantou-se e caminhou até ele, sem dizer nada. Apenas abriu os braços.
Isso foi o suficiente para acabar com ele por completo.
Cuba deixou cair a mala que trazia apoiada ao ombro no chão e permitiu que os braços da namorada o envolvessem, escondendo o rosto na curva do pescoço de Maya. O seu corpo tremia levemente, talvez ainda da adrenalina do jogo, e Maya sentiu o aperto dele intensificar-se, como se ela fosse a única coisa que o impedia de desmoronar por completo. Após alguns segundos, Maya sentiu as lágrimas dele sobre o tecido da sua camisola, leves e silenciosas.
Ela passou os dedos pelos cabelos dele, num ato de carinho leve e reconfortante, sentindo a respiração pesada contra a sua pele. Ele soluçou, um som fraco e quebrado que fez o coração dela apertar.
— Desculpa, Maya... — murmurou, a voz cortada pelo choro, repleta de dor.
Ela afastou-se apenas o suficiente para segurar o rosto dele entre as mãos, obrigando-o a olhá-la. Os olhos verdes de Cubarsí estavam vermelhos, inchados, carregados de lágrimas que continuavam a cair pelas suas bochechas. Maya passou os polegares suavemente pelo rosto dele, enxugando algumas, mas outras tomavam imediatamente o lugar das anteriores.
— Não tens de pedir desculpa, meu amor... — sussurrou, a voz delicada, cheia de carinho. — Deste tudo. O futebol é assim. E tu, melhor do que ninguém, sabes disso.
Ele abanou a cabeça, mordendo o lábio inferior com força, tentando conter um choro que já o dominava por completo.
— Mas fui eu... fui eu que errei... — A voz dele saiu abafada, e ele fechou os olhos com força, mais uma lágrima escorrendo rapidamente pela sua bochecha.
Maya apertou o rosto dele entre as mãos e encostou a testa à dele, os seus olhos a começarem a marejar por ver o quanto ele estava magoado.
— E quantas vezes já salvaste a equipa? Quantas vezes já foste o herói? — Maya questionou suavemente, engolindo a própria vontade de chorar. Ela precisava de ser forte por ele. — Isto não te define, Cuba. Não defines a tua carreira por um momento. E não defines quem és por um erro.
Ele não conseguiu responder. O nó na garganta era grande demais e tudo o que conseguiu fazer foi segurá-la nos braços com ainda mais força, puxando-a até ao sofá, onde Maya se deitou com Cuba praticamente sobre o seu corpo. Ela acomodou-se sem hesitar, envolvendo-o num abraço apertado, enquanto ele escondia o rosto no peito dela, deixando-se finalmente ceder por inteiro à dor que estava a sentir.
O choro intensificou-se. Soluços curtos escapavam dos seus lábios, o peito subia e descia de forma descompassada contra o corpo dela. Maya não disse nada. Apenas passou os dedos pelos cabelos, pelo pescoço e pelos ombros dele, num carinho constante, segurando-o com toda a força que tinha, como se pudesse protegê-lo daquela dor avassaladora.
Sentia as lágrimas dele molharem a sua pele, sentia o corpo dele desfeito nos braços dela. E naquele momento, sabia que não eram precisas palavras. Só precisava de estar ali. Ao lado dele. Só precisava de ser o porto seguro dele.
— Sabes que, não importa o que aconteça, eu amo-te e vou continuar a amar-te, certo? — Maya murmurou contra os cabelos dele, a voz doce, cheia de ternura.
Cubarsí apertou-a mais contra si, respirando fundo, como se quisesse absorver cada pedaço dela.
— Sei... — respondeu, a voz ainda fraca, mas carregada de sentimento. — E eu amo-te ainda mais.
Maya sorriu e beijou o topo da cabeça do moreno, sem nunca parar de o abraçar.
Naquele momento, ele percebeu que a derrota doía. Mas com Maya ao seu lado, nunca teria de suportar tudo aquilo sozinho.
FIM ♡
1. Que o diabo não me ouça e que isto não aconteça 😭🙏 Barcelona para campeão da Champions este ano!
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