
𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Mais do que suficiente
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Pau Cubarsí ¡×! Maya García
.¸¸.·♩♪♫ • 𝐍arradora 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.
Maya aguardava junto às bancadas do campo que o treino de Cubarsí terminasse. Já se preparava para ir embora quando foi chamada por Lamine, que se aproximou com a sua habitual energia contagiante, falando animadamente sobre a vida e contando, entre risos, como Cubarsí não se calava nos treinos a falar dela.
Maya soltou uma leve gargalhada ao ouvir aquilo. Nunca tinha imaginado que Cuba fosse assim. Ele nunca lhe contava esses pequenos detalhes.
— Oh, acredita. Ele está sempre a falar de ti — garantiu Lamine.
Maya olhou para o horizonte, onde o sol já se punha, lançando uma luz dourada sobre a parte vazia do campo.
— Nunca pensei que ele fosse assim — riu, imaginando as cenas. — Ele nunca comenta nada disso comigo, só as brincadeiras entre vocês.
Ao longe, Cubarsí saía do ginásio quando parou ao ver a cena. Maya e Lamine estavam mais próximos do que ele imaginava. Os gestos eram subtis, mas havia ali algo que o incomodou. Soltou um suspiro abafado e desviou o olhar. Não queria demonstrar nada, então fez o possível para disfarçar. Mas, ao entrar nos vastos corredores do centro de treinos, algo dentro dele se agitou.
Segundos depois, Maya apareceu. Percebeu logo que o ambiente estava diferente. Aproximou-se de Cuba com o sorriso habitual, mas algo no olhar dele a fez hesitar.
— O que se passa contigo? — perguntou, tentando aliviar o clima. Ele evitava o contacto visual.
Cubarsí encolheu os ombros, esforçando-se por manter uma expressão neutra.
— Nada.
— Nada? — Maya riu, desconfiada. — Tudo bem...
Ele cruzou os braços e afastou-se um pouco.
— Estavas a falar com o Lamine, não era? Sabes, pareciam... bem íntimos — disse, num tom quase indiferente.
Maya parou, surpresa pela insinuação. Era óbvio que ele falava a sério, mas ela ainda achava alguma graça à situação, sem perceber o verdadeiro motivo por trás.
— O que é que isso tem a ver? Ele é só meu amigo, nada mais — respondeu com um sorriso brincalhão. — Estás com ciúmes ou quê?
Cubarsí fez uma careta e revirou os olhos, soltando uma gargalhada nervosa.
— Não, claro que não... Só não me apetece ver certas cenas — disse, mais ríspido do que o habitual.
Maya notou a tensão crescente, mas decidiu brincar um pouco mais com aquilo, mesmo sabendo que podia acabar mal.
— Vá lá, Cuba, diz o que te incomoda. Não me digas que tens medo que eu perca o meu tempo com ele?
Ela inclinou a cabeça, divertida. Mas a resposta veio mais forte do que esperava.
— Não estou com medo, Maya. Só não gosto de ver essas cenas — respondeu, num tom mais baixo, carregado de frustração. — Parece que, de repente, todos se esquecem de quem está aqui... Só porque ele é o "Starboy" e toda a gente acha graça em falar com ele.
O sorriso dela desvaneceu. Ele não estava apenas com ciúmes. Havia algo mais profundo, uma insegurança que ela não tinha percebido até então. Seria medo de a perder?
— Não é nada disso, amor... — tentou justificar, mas ele cortou-a.
— Claro que é, Maya! — deu um passo na direção dela, visivelmente frustrado. — Eu vi como te aproximaste dele, como riam juntos, como falavas como se ele fosse... não sei, mais importante.
Maya olhou-o diretamente nos olhos, tentando entender a intensidade do momento. Ficou sem saber o que dizer, até porque... ela e Lamine tinham estado a falar justamente sobre ele.
Deu um passo à frente e pousou a mão no peito dele.
— Cuba... — sussurrou, com a voz suave. — Eu nunca te deixaria. E, para que saibas, a única coisa de que estávamos a falar era de ti. Lamine estava-me a contar o quanto falas de mim nos treinos. Era por isso que me ria... estava a imaginar as cenas que ele descrevia.
Cubarsí ficou em silêncio por um instante, respirando fundo, como se lutasse entre acreditar no que ela dizia ou continuar a discussão.
— Sabes que eu não teria razões para mentir sobre isso...
Ele olhou para ela com um misto de irritação e alívio. A tensão ainda estava ali, mas menos intensa.
— Eu só... só quero ser o que precisas. E não gosto de te ver assim com outras pessoas, como se eu já não fosse suficiente — disse, com uma sinceridade crua e desarmante.
Maya aproximou-se ainda mais e, sem se importar se alguém os podia ver, deu-lhe um beijo suave nos lábios.
— És mais do que suficiente, Cuba — murmurou, sorrindo e desfazendo o peso do momento. — Da próxima, junta-te à conversa. Assim podias ter ouvido Lamine a chamar-te de carente da relação.
Ele sorriu finalmente, revirando os olhos.
— Não sou o carente da relação.
— Claro que não...
FIM ♡
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