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𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: mariabeatriz09
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Domingo de Páscoa
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ 𝐈sabella 𝐂alisto 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.

O domingo amanheceu com aquele cheiro doce de primavera. Acordei com o som insistente das mensagens no telemóvel vibrando — provavelmente família e amigos a desejar boa Páscoa. Sorri ainda de olhos fechados, mas o sorriso alargou-se ao ouvir dois toques na porta do quarto.


— Eu só queria dormir... — murmurei, exagerando no drama, já adivinhando que fosse o Marc.

— Feliz Páscoa para ti também, namorada mal-humorada — brincou ele, sentando-se à beira da cama, com um ar inocente demais enquanto me observava deitada. — Vá, senta-te. A tua mãe disse que era para dividirmos.

Com um gesto rápido, puxou um pequeno cesto decorado com fitas amarelas e verdes, recheado de ovos de chocolate, amêndoas e todos os doces possíveis e imagináveis.

Sorri, cruzando os braços. Era sempre assim.

— Cesto de Páscoa? Para dividirmos? A sério, Bernal? Vais ser mesmo aquele tipo de homem que não deixa a mulher ficar com todos os chocolates? — provoquei. — Tens um plano de treino para seguir.

— Sabes... nestas alturas o plano de treino fica suspenso — defendeu-se, com um sorriso de canto.

— Honestamente, duvido.

— Não digas isso... ou faço-te partilhar cada ovinho comigo.

— Nunca te atreverias — desafiei.

— Eu não teria tanta certeza...

Antes que pudesse reagir, Marc agarrou o cesto e saiu a correr do quarto. Saltei da cama no mesmo instante e fui atrás dele pelo corredor do andar superior. Quando cheguei perto o suficiente, atirei-me para as suas costas num movimento talvez arriscado, fazendo-nos cair a ambos — e, claro, espalhando metade dos ovos e amêndoas pelo chão.

— Vês? És um idiota! — ri, ao ver a bagunça de chocolates no chão. — É melhor apanhares tudo antes que a minha mãe veja.

— Proponho o seguinte: cada doce que apanharmos é nosso, sem divisões.

Encolhi os ombros, sem pensar duas vezes, e começámos uma verdadeira corrida pelo corredor, entre empurrões, tropeções e muitas gargalhadas.

No final, conseguimos recolher todos os chocolates, cada um tentando ser mais rápido que o outro.

— Aposto que apanhei mais ovos do que tu! — exclamei, dando-lhe um leve empurrão com o ombro.

— Impossível — retorquiu, contando mentalmente os doces nas minhas mãos. — Tens exatamente... um a menos que eu. Ganhei.

— Tantas certezas... nem viste que te roubei dois quanto não estavas a olhar, espertinho — pisquei-lhe o olho, triunfante apesar da derrota.

Ele bufou, fingindo indignação, mas o riso escapou-lhe.

— COZINHA! — a voz da minha mãe ecoou pela casa, e soubemos naquele instante que teríamos de ajudar na preparação do almoço.

— Anda lá — puxei-o pela mão. — O almoço vai ser aqui em casa e, se não me ajudares, a minha mãe jurou que nunca mais te deixa dormir cá.

— Não podemos correr esse risco — respondeu sério, mas com um brilho divertido nos olhos.

Na cozinha, abri armários e o frigorífico como se estivesse numa missão secreta em busca de novas pistas. A mesa já estava meio posta com os pratos coloridos, coelhos de cerâmica e flores frescas que tínhamos comprado na semana anterior. O cheiro de bacalhau no forno invadia a casa inteira.

— O plano para quando os meus avós chegarem é simples: fingimos que fomos nós que fizemos tudo — sussurrei, entregando-lhe um pano colorido.

— Tipo profissionais? — perguntou ele.

— Não, tipo ninjas da Páscoa — respondi, rindo, enquanto lhe fazia sinal para amarrar o pano como se fosse uma faixa de combate.

Marc riu alto, ajeitando o "disfarce".

— Ninja Bernal ao seu serviço.

Entre piadas e pequenos desastres — eu a entornar metade de um copo de sumo de laranja, ele quase a deixar cair um prato cheio de batatas — conseguimos pôr a mesa em menos de vinte minutos.

Quando a minha mãe e a minha avó apareceram, arquearam as sobrancelhas em sinal de desconfiança. Marc, já sentado, exibia um sorriso angelical.

— Trabalharam bem, meninos — disse a minha mãe, disfarçando o riso. — Mas o sumo no chão denuncia.

— Marc! — acusei de forma dramática, batendo-lhe no ombro.

— Foste tu! — defendeu-se, entre risos.

— Isabella, sabes que na Páscoa é proibido mentir? — provocou a minha avó, apontando-nos o dedo. — Agora venham ajudar a trazer o resto da comida.

Entre idas e vindas, organizámos tudo: tortas salgadas, bacalhau no forno, batatas cozidas e assadas, arroz de forno e, claro, o indispensável folar.

Finalmente sentados à mesa, senti o olhar de Marc pousar em mim. Ao cruzar o seu olhar, o sorriso foi inevitável — aquele sorriso que era só nosso.

— Sabes... — disse ele, aproximando-se ligeiramente enquanto mordia uma fatia de pão caseiro. — Acho que esta é, oficialmente, a melhor Páscoa de sempre.

Sorri, colocando algumas batatas no meu prato.

— Porque me ganhaste nos ovos ou porque estás aqui comigo? — perguntei, já sabendo a resposta.

Marc fingiu pensar.

— Porque ganhei nos ovos, claro — respondeu, deslizando a mão suavemente para a minha coxa.

Soltei uma gargalhada genuína que contagiou toda a mesa, mesmo sem ninguém saber exatamente o motivo.

Afinal, eram estes pequenos momentos que pareciam eternos. Vivíamos uma Páscoa simples, sem grandes planos nem pressas. Só nós. Só alegria. Rodeados de quem mais amávamos.

E naquele instante eu soube: a Páscoa era exatamente isso — união, amor, e a certeza de que, muitas vezes, as melhores surpresas vêm escondidas nos gestos mais simples.

FIM ♡

1. Desculpem se não estiver perfeitinho, eu não tenho por hábito comemorar a Páscoa. Para entenderem o quanto não ligamos muito, este ano fui passar na casa dos avó de uma amiga simplesmente para à noite irmos para as festas da aldeia 😔 ainda assim dei o meu melhor.

2. Previsões para o jogo de hoje do Barcelona × Real Madrid? Visca Barça desta vez mandamos o 10-0 😉

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