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𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Silêncio vibrante
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ 𝐈sabella 𝐂alisto 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.

O vapor subia em espirais preguiçosas do jacuzzi, dançando no ar frio da noite. Estava ali, sozinha, os olhos semicerrados, o corpo mergulhado até aos ombros. A minha pele bronzeada cintilava sob a luz suave das velas que eu mesma tinha espalhado ao redor da varanda. O som da água borbulhando era tudo o que se ouvia — além de uma música baixa que vinha da sala. Uma daquelas playlists meio antigas que eu sabia que Marc adorava, mesmo que nunca fosse admitir.

A casa era nossa por dois dias. Longe de tudo. Longe do barulho de Barcelona, dos treinos, dos olhares curiosos. Só nós dois.

— Achei que ias embora sem testar o jacuzzi — provoquei, sem abrir os olhos, ao ouvir a porta de correr atrás de mim ser aberta.

Não houve uma resposta imediata. Apenas o som dos passos dele, descalços, contra o chão de madeira. Depois, silêncio.

E então, senti. O leve movimento da água. O calor de outro corpo a juntar-se ao meu. Marc entrou no jacuzzi devagar, sentando-se atrás de mim. Num segundo, as mãos dele já estavam a segurar-me pela cintura com suavidade, puxando-me levemente para trás até que me encostasse ao peito dele.

— Estavas à minha espera? — murmurou, com os lábios próximos demais do meu ouvido.

— Estou sempre. Só que não costumo admitir — respondi, virando levemente o rosto, o suficiente para ver o sorriso satisfeito que ele tentava esconder.

Marc envolveu melhor os braços à minha volta, mantendo-me ali, contra ele, uma das suas mãos a deslizar lentamente pela pele exposta da minha barriga num gesto carinhoso.

— Devíamos fugir assim mais vezes — disse ele, num tom quase inaudível.

— Desde que continues a entrar no jacuzzi assim e a envolveres-me nos teus braços, eu não me importo.

Virei mais um pouco o meu rosto — e consequentemente o meu corpo — até alcançar os seus lábios para o poder beijar. Um beijo calmo, sem pressa, mas com tudo aquilo que as palavras nunca poderiam dizer.

E assim que nos afastámos, com um leve sorriso nos lábios de ambos, voltei a encostar-me a ele. Os olhos perdidos nas luzes distantes do horizonte, onde a cidade se adivinhava, mas já parecia tão distante dali. A água quente relaxava cada músculo do corpo, e a presença de Marc, sólida e tranquila atrás de mim, trazia uma paz que eu fingia não precisar — mas que, no fundo, adorava.

— Sabes o que é estranho? — comecei, com a voz baixa. — Estamos juntos há anos, mas ainda consigo ter aqueles momentos em que olho para ti e penso... "a sério que este é mesmo o meu namorado?"

Marc soltou uma gargalhada baixinha, o queixo a roçar de leve no topo da minha cabeça.

— Isso foi um elogio ou uma dúvida existencial?

— As duas coisas. Depende do dia. — Entrelaçei os meus dedos com os dele. — Hoje é elogio.

— Ainda bem. Até porque, se fosse dúvida, teria de te relembrar quem é que te aturou a reclamar a viagem inteira por causa do rádio do carro.

— Ei! Aquilo não era reclamar. Eram só alguns comentários muito válidos sobre como tens o pior gosto musical da história.

— E mesmo assim, adivinha, apaixonaste-te por mim na mesma. — Ele deu um beijo lento no meu ombro. — Estranho, não é?

Revirei os olhos, mas estava a sorrir.

— Apaixonar-me por ti e pelo teu charme foi fácil. Difícil é admitir que gosto de te ter assim... só para mim.

Marc ficou em silêncio durante alguns segundos, os olhos fixos na água. Depois, apertou-me mais contra si, com aquele jeito carinhoso mas possessivo que só ele sabia ter — silencioso, mas intenso.

— Não tens de admitir nada. Até porque, eu sei. — E então, de forma provocadora, murmurou contra o meu ouvido: — Mas se quiseres repetir, não me importo de ouvir outra vez.

Limitei-me a rir, virando o rosto na direção dele, os olhos brilhantes.

— Estás impossível hoje.

— Hoje? Eu sou sempre assim. Só que tu só reparas quando te convém.

— Talvez... — Mordi o lábio inferior. — Mas sabes o que me convém agora?

— Hum?

— Ficar aqui. Assim. Contigo. Sem pressa. Sem ninguém a interromper. Sem o mundo.

Marc fechou os olhos e assentiu, encostando a testa aos meus cabelos.

— Já te disse que esta foi a melhor ideia que tiveste nos últimos tempos?

— Vais ver o que é uma boa ideia quando eu te ganhar amanhã no UNO. — Ri, imaginando a expressão com que ele estava atrás de mim. — Sim, trouxe o barulho. Ainda não me conformei com a tua última vitória. Roubada por consequência.

— És mesmo insuportável.

— E mesmo assim estás aqui, colado a mim.

— Porque sou um fraco por ti. Mas só por ti.

FIM ♡

1. Sabem seriamente o que é engraçado? É eu escrever isto tudo romântico e o máximo que aconteceu entre mim e um rapaz foi um selinho NUM JOGOOO

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