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𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 - 𝐏𝒕. 𝟐 🇪🇸

I𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Onde Marc e Isabella se odeiam — parte 2
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ 𝐍arradora  𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.

A competição estava a atingir o auge. Isabella, com a sua postura impecável, dançava com uma precisão absurda, misturando ballet clássico com alguns movimentos de ginástica. Cada pirueta, cada salto parecida desafiar a gravidade, como se ela tivesse a capacidade de flutuar sobre o placo, os seus músculos controlados ao mesmo tempo que irradiava uma energia inexplicável para a plateia. O público estava em êxtase, aplaudindo de forma estrondosa a cada salto, enquanto os jurados observavam atentamente, quase sem piscar os olhos. 

Marc Bernal, sentando entre a família de Isabella e a sua própria tentava disfarçar o aborrecimento. Não entendia muito de dança, muito menos de ballet — divisão onde Isabella dizia estar a competir. Mas, ainda assim, ele não podia deixar de reconhecer que ela tinha algo que a distinguia de todas as outras garotas que ele tinha visto em palco naquele dia. A maneira como ela se movia com uma naturalidade impressionante não passava despercebido. Mas, claro, isso não significava qu ele fosse admitir, pelo menos não de uma forma aberta. Ele cruzou os braços e revirou os olhos, fingindo desinteresse quando ela fez mais um salto.

Ela não era mais do que uma garota a tentar impressionar, pensou. No entanto, ao vê-la dar mais um salto perfeito, uma parte dele não pode negar. O seu olhar, preso ao palco e aos movimentos dela, foi suficiente para dar uma leve satisfação a Isabella assim que a batida final soou. Ele tinha que admitir para si mesmo que ela tinha um certo jeito para acompanhar o ritmo da música. Mas, honestamente, quem se importava com isso?

A performance terminou, e a plateia explodiu em aplausos. Marc, por sua vez, permaneceu quieto e sentando, observando ainda a garota em palco com a respiração ofegante fazer uma vénia graciosa antes de sair de cena. 

— Preciso de apanhar um pouco de ar. — Ele anunciou a ambas as famílias, levantando-se e caminhando pelos corredores do teatro.

Nos bastidores, longe dos olhares atentos das famílias e do público, Isabella ainda sentia a adrenalina percorrer pelo corpo. Estava sozinha, tentando recuperar o folego, quando a porta trás de si se abriu repentinamente. Marc apareceu, com o seu olhar provocativo, como sempre. Ela não o queria ali, especialmente agora.

.¸¸.·♩♪♫ 𝐈sabella 𝐂alisto 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.

Encarei Marc, a minha respiração ainda ofegante, ele permanecia ali com aquele sorriso insuportável no rosto. Só o queria mandar para bem longe daqui. Precisava de me manter concentrada, afinal, a competição ainda não tinha terminado.

— Apreciaste o show, Bernal? — Perguntei, a minha voz carregada de sarcasmo. Não queria saber da opinião dele. — Ou ainda tens dúvidas de que não sou capaz de fazer algo que valha a pena?

Marc, com os seus braços cruzados, encarou-me com aquele olhar desafiador de sempre. Ele sabia que estava a entrar no nosso jogo habitual de provocações, e não parecia ter intenções de acabar com ele.

— Pelo menos não caíste do palco como em um dos teus outros espectáculos. — Disse ele, com um sorriso. — Isso já é uma evolução, não?

Ri de forma irónica, balançando a cabeça, sentindo a raiva crescer dentro de mim. Como ele podia ser tão insuportável?

— Ah, claro, porque cair do palco é o pior que poderia acontecer, não é? — Dei um passo à frente, encarando-o com um olhar que facilmente o mataria se fosse possível. — Pelo menos, quando caí, ainda fui o centro das atenções. Algo que, por sinal, tu bem gostarias de ser, não é?

Marc não recuou. Pelo contrário, foi ainda mais além nas provocações.

— Sim, claro, o centro das atenções. Adoraste estar ali a brilhar, a mexer as pernas e os braços de forma sincronizada, como se tivesses ideia do que estás a fazer. Mas nada disso me convence, Isabella. Não consegues esconder que, lá no fundo, tens medo de não ser boa o suficiente. É por isso que ficas tão desesperada para mostrar quem és.

Senti o meu sangue ferver nas veias. Como ele ousava dizer aquilo?

— Desesperada por mostrar que sou boa o suficiente? — Ri, não acreditando no que estava a ouvir. — Eu mostrei o que sei fazer. Não sou como alguns que precisam de chamar atenção o tempo inteiro para se sentirem importantes. Eu sou boa no que faço, e lá no fundo tu sabes disso, mesmo que nunca o vás admitir. Mas, honestamente, eu não me importo. Não preciso da tua opinião.

Mas ele não desistiu, inclinando-se para mais perto de mim, o sorriso arrogante nunca saindo do seu rosto.

— Pelo menos não sou como tu, que tem de fazer todo um espetáculo para tentar impressionar alguém. E sim, tu impressionaste... alguém, talvez. Não a mim. — Ele olhou-me de cima a baixo com um sorriso divertido. — Mas ambos sabemos que a única coisa que realmente fizeste foi não cair do palco. O resto... bem, quem sou eu para julgar.

Fechei os punhos, sentindo a raiva consumir cada palavra dita por ele. Já não conseguia ouvir mais. Ele não entendia absolutamente nada do meu mundo.

— E tu? — Retroquei, furiosa. — O que é que tu sabes sobre isso? Sobre dança? Tu e os teus joguinhos ridículos. Tu e os teus passinhos ridículos dentro de um campo de futebol, como se soubesses alguma coisa sobre o meu mundo. Pelo menos eu tenho algo que vale a pena, e não me importo se gostas ou não. Ao contrário de ti, que não fazes nada mais do que correr atrás de uma bola e precisas que todos vejam o quão maravilhoso achas que és, tudo isto porque tens uma camisola ridícula com o distintivo do barcelona.

Ele franziu a testa, confuso por um momento, antes de entender o ataque.

— Acho que talvez um dia até consigas alcançar o teu sonho de ser importante, mesmo que para isso tenhas de anunciar a todo o mundo a tua arrogância insuportável apenas porque jogas pelo Barcelona. — Acrescentei com um sorriso irónico. — Só é uma pena que ainda nem sequer estejas na equipa principal, não é?

— Então é mesmo isso que achas? Que a minha personalidade gira em torno de jogar pelo Barcelona? — Ele sorriu de forma provocadora, não parecendo afetado pelo meu ataque. — Não me surpreende que não entendas. Futebol não é para todos.

Fiz um gesto com as minhas mãos, como se tentasse afastar o assunto.

— Oh, não, acredita eu entendo. Como tu mesmo me disseste que eu estou desesperada para demonstrar quem sou, tu também estás porque, no fundo, sabes que não tens o potencial que é preciso para estar lá. Todos sabem que ainda nem sequer consegues ser titular, mas pelo menos tens a camisola do Barcelona para mostrar a todos. Deve ser uma sensação boa, ou não? O título de "jogador do Barcelona", mesmo que lá no fundo saibas que não és nada disso.

Marc deu um passo à frente, o olhar a transbordar de frustração, sentindo que a provocação estava a subir para um nível ainda mais alto.

— Bem, pelo menos eu tenho algo a mais no meu currículo do que... sei lá, ser uma dançarina que tenta impressionar todos ao seu redor com uns saltinhos e piruetas. — Disse ele, provocando. — Tu até podes ser boa no que fazes, mas cá entre nós, sempre que precisas de ser o centro das atenções, acabas por me fazer lembrar uma criança a fazer birra para conseguir o que quer.

Não me deixei abalar, continuando o jogo.

— Pois, claro, porque tu és um grande exemplo, não és? Tentando ser o grande jogador do Barcelona, mas, na verdade, só és mais um que fica atrás da sombra dos outros, no banco, enquanto os outros realmente estão em campo a brilhar. Mas ainda assim, lembro-me sempre de ti quando penso no que é ser verdadeiramente ridículo.

Mas não ficou por ali.

— Mimada.

— Infantil.

— Insuportável.

— Arrogante.

Ele aproximou-se, sentindo a provocação no ar aumentar, o seu sorriso a ser transformado num malicioso, como se me quisesse realmente afetar.

— Dramática.

— Convencido.

A minha respiração estava pesada. O meu peito subia e descia, mas não era do esforço da competição — era da raiva, da frustração, da insuportável presença de Marc Bernal à minha frente. 

O ar entre nós começou a pesar, e Marc deu um passo à frente, quase para tão perto de mim que eu podia sentir a sua respiração, olhando-me fixamente nos olhos.

— Tu nunca te consegues manter calada, pois não? — Murmurou, a voz baixa, carregada de algo que eu não conseguia decifrar a tempo.

Abri a minha boca para revidar, pronta para lhe dizer mais uma quantas, mas nunca cheguei a ter essa oportunidade.

Porque, sem aviso, ele beijou me.

Foi um impacto, como se o mundo ao meu redor estivesse a desmoronar. A minha mente gritou em protesto, mas o meu corpo reagiu antes que eu pudesse sequer pensar ou protestar. As mãos dele envolveram a minha cintura, puxando-me para mais perto do seu corpo. Queria tê-lo empurrado, deveria ter virado a cara, deveria ter dito alguma coisa... mas não. O calor do corpo dele queimava contra o meu, e naquele momento, eu cedi.

As minhas mãos, que o deveriam ter afastado, em vez disso, subiram até à nuca do moreno, puxando-o para mais perto de mim, como se precisasse dele colado contra mim.

O beijo, que começou com um desafio, tornou-se rapidamente em algo mais feroz e intenso, como se ambos estivéssemos a lutar para provar alguma coisa. Nenhum de nós queria ceder, mas ao mesmo tempo, nem eu nem Marc parecíamos dispostos a nos afastar.

E ali, durante um instante, não ouve ódio, não ouve provocações. Só havíamos nós dois.

O mundo ao nosso redor desapareceu por segundos, as provocações foram esquecidas, a competição, os insultos, tudo desapareceu. Era só eu e ele, numa batalha silenciosa disfarçada por um beijo que nunca deveria ter acontecido.

E foi então que o choque bateu.

Num impulso, as minhas mãos foram contra o peito dele, afastando-o para longe, o coração tão disparado em sobressalto que eu podia senti-lo contra as minhas costelas, os lábios ainda a formigarem como se eu ainda pudesse sentir os de Marc contra os meus. O choque refletia-se no meu olhar, mas Marc não parecia minimamente abalado. Pelo contrário, o sorriso arrogante voltou ao rosto dele, satisfeito com a pura ousadia da própria ação.

— Tu tens noção do que acabaste de fazer? — Perguntei, desacreditada com tudo aquilo, a voz a tremer de raiva.

— Não, mas finalmente consegui calar-te. Algo que precisavas.

O meu peito subiu com suspiro indignado, a raiva a voltar a tomar conta do meu corpo com uma força avassaladora. A tensão entre nós era palpável, como se uma faísca tivesse sido acesa e agora não houvesse volta a dar.

Sem mais paciência para todos aqueles teatrinhos dele, levantei a minha mão e, com toda a força que tinha, disferi uma chapada (tapa) sobre a bochecha de Marc, fazendo o som ecoar pela zona onde estavamos. Ele ficou parado por um segundo, surpreso com a ação, mas o seu sorriso ainda estava lá.

— Estás a melhorar nos reflexos, pelo menos. — Provocou ele, ainda mais divertido, passando a língua pelo canto do lábio.

— És um idiota. Egoísta. Não penses que o mundo gira à tua volta, Marc.

O silêncio tomou conta do espaço, e antes de algum de nós poder dizer mais alguma coisa o meu nome foi anunciado nos altifalantes.

Isabella Calisto, nomeada para a categoria de ballet, dirija-se ao palco.

— Vai lá e ganha, princesa. — Sorriu, as suas palavras a transbordarem com ironia.

— Nunca mais me voltes a chamar isso. — Fuzilei o moreno com os meus olhos, virando-me rapidamente sem dar mais explicações, enquanto Marc permaneceu ali, sorrindo ainda com tudo aquilo.

A competição ainda não tinha terminado, mas eu sabia que a verdadeira batalha entre nos dois tinha acabado de começar. A nossa guerra estava longe de terminar, mas, naquele momento, nenhum de nós tinha certezas se queriamos que ela realmente terminasse.

FIM ♡

1ª. - Perdoem qualquer erro, a minha mente explodiu a escrever isto, mas o resultado ficou tãoooo bom.

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