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𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 - 𝐏𝒕.𝟏 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: nisxsantos10
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 50 votos e 15 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Onde Marc Bernal e Isabella Calisto se odeiam
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ 𝐈sabella 𝐂alisto 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.

Estava convencida de que este seria o dia mais longo da minha vida.

Estava ali, sentada nas arquibancadas do estádio do Barcelona B, com os braços cruzados e uma expressão entediada no rosto, deixando claro para todos que estava ali contra a minha vontade. Eu nem sequer gostava de futebol. O único motivo pelo qual estava a assistir àquele jogo era pela insistência dos meus pais — digo, tanto os meus quanto os dele.

"Seria bom para a vossa convivência. Um dia isso passa."

Era sempre o que eles diziam. Como se fosse possível conviver pacificamente com Marc Bernal.

Como eu o odiava. Desde sempre. Aquela criatura insuportável com a mania de que o mundo gira à sua volta apenas pelo simples facto de jogar pelo Barcelona.

E, aparentemente, o sentimento era recíproco.

Mas ali estava eu, obrigada a presenciar o jogo do meio-campista — posição na qual ele dizia que jogava. Ele corria pelo campo com uma facilidade irritante, dominando a posse de bola em relação aos adversários como se fosse dono dela. E isso só aumentava o desprezo que eu sentia por ele. Marc era insuportável - arrogante, convencido e presunçoso. E, pior ainda, ele sabia disso. Eu fazia questão de deixar isso bem claro.

E, para meu azar, aquele desgraçado ainda marcou um golo.

O jogo finalmente terminou, dando a vitória à equipa da casa, e, enquanto todos os jogadores se dirigiam ao túnel, aproveitei para apreciar melhor o ambiente à minha volta. De longe, podia ver dois dos jogadores que tinham estado em campo a conversar com uma garota de cabelos ruivos que estava nas arquibancadas. Talvez o mundo do futebol não fosse assim tão mau, mas apenas para as pessoas certas.

Ainda assim, não pude apreciar a cena durante muito tempo, pois logo avistei Bernal a caminhar até perto das arquibancadas, na minha direção. O sorriso vitorioso nos lábios fez-me revirar os olhos imediatamente, mas não pude dizer muito ou simplesmente virar costas, pois os meus pais e os dele estavam ali.

— Mas que merda... — murmurei, tentando virar costas, mas o meu pai lançou-me um olhar mortal.

— Apreciaste o espetáculo, Calisto? — A voz dele transbordava provocação. O seu sorriso era convencido, e o seu ar ainda era ofegante pelo jogo, mas ele estava ali com uma postura de quem sabia exatamente o que estava a fazer.

Ri, sarcástica, virando-me na sua direção.

— Oh, não me faças rir, Bernal. Não é porque marcaste um golo insignificante que vou começar a ser tua fã.

Ele inclinou-se ligeiramente para a frente, apoiando-se na grade que nos separava.

— Tens um orgulho maior que tu mesma, não tens? Digo, a julgar pela tua altura, não creio que seja muito.

— Apenas tenho bom senso. — Cruzei os braços, ignorando a sua tentativa de piada sem graça sobre a minha altura. — E uma excelente capacidade de discernimento.

— Se tivesses mesmo, admitias que joguei bem.

— Admito que jogaste — corrigi, sem dar o braço a torcer. — Agora, bem... isso já deixo para a análise técnica do teu treinador. A julgar pelo que vi hoje, se fosse eu, no próximo jogo estarias no banco.

Marc soltou uma risada baixa e divertida, mas, antes que pudesse continuar aquela discussão, foi chamado pelos garotos que conversavam com a ruiva para o balneário. Suspirei, impaciente. Mal podia esperar para ir embora.

— Arrogante de merda... — murmurei, pegando nas minhas coisas e vendo que os meus pais finalmente tinham decidido ir embora.

Ou pelo menos foi o que pensei.

Assim que me sentei no carro, recebi a notícia de que os pais de Bernal nos tinham convidado para almoçar. Tentei fazer os meus pais mudarem de ideias, sem sucesso.

E, portanto, o almoço foi outra tortura. Pior ainda do que a anterior.

Sentados à mesma mesa, rodeados pelos nossos pais, que insistiam que nos deveríamos dar bem, eu e Marc lançávamos comentários carregados de veneno sempre que tínhamos oportunidade.

— Então, Isabella, tens algum espetáculo importante em breve? Adoraríamos estar presentes. — Perguntou a mãe do moreno, sempre curiosa e educada.

Sorri, sentindo-me no momento perfeito para me exibir.

— Tenho uma competição de dança no próximo mês. O nível vai ser altíssimo, apenas os melhores dos melhores competem.

Marc praticamente engasgou-se com o sumo que bebia, olhando para mim com uma sobrancelha arqueada.

— Competição de dança, é? Engraçado, isso faz-me lembrar da competição que tivemos na semana passada. — Bebeu um pouco mais da sua bebida, e rezei para que se engasgasse de novo. — Ganhámos, claro.

Cerrei os dentes, visivelmente irritada por aquilo não o afetar.

— Não é a mesma coisa.

— Tens razão. — Ele sorriu ainda mais, pousando o copo. — No futebol, temos de competir contra outras equipas, correr noventa minutos e disputar bolas contra adversários de quase dois metros. Na dança, vocês só têm de rodopiar no palco e, tirando isso, basicamente só precisam de não cair dele.

Arregalei os olhos, completamente indignada.

— Tu realmente não tens noção do que estás a dizer!

— Claro que tenho. — Ele encolheu os ombros. — Mas gosto de ver o quão irritada ficas quando alguém diz a verdade sobre vocês, dançarinos.

Estreitei os olhos.

— Vais querer entrar por aí? Engraçado que, da última vez que vi um jogo teu, passaste metade do tempo a tropeçar em passes errados. Acho que nem depois daquele teu golo de hoje te safas. Os da outra equipa foram totalmente superiores no que toca a desempenho.

Marc inclinou-se ligeiramente para a frente, aceitando o desafio.

— Quando ganhares a tua tal competição de dança da mesma forma que eu ganhei a minha de futebol, então falamos.

— Ainda estás nessa da tua competição? O que queres que eu faça, que dance um pouco para ti para comemorar a tua vitória?

Marc cerrou os olhos, percebendo a falsidade e ironia na minha voz.

— Não precisas. Só essa tua forma ridícula de te iludires a ti mesma, ao pensares que és melhor que eu, já me diverte o bastante.

Chutei a perna do moreno por baixo da mesa, mas ele não se encolheu, devolvendo com um toque agressivo contra o meu joelho.

— Vocês os dois... — interrompeu o pai de Marc, rindo um pouco. — Nem um almoço conseguem ter sem implicarem um com o outro?

— Apenas estava a elogiar o esforço da Isabella. — Respondeu Marc, com um tom inocente que só me irritou ainda mais.

Sorri forçadamente.

— Não te preocupes, Bernal. No dia em que decidires fazer algo tão exigente quanto a minha dança, aí conversamos.

Ele apenas riu, um brilho divertido nos olhos.

— Acredita, Calisto. Nem nisso eu perderia para ti.


Chutei novamente a sua perna, observando o seu meio sorriso desaparecer.

— Espero que partas uma perna no teu próximo jogo ridículo.

Marc piscou-me o olho.

— Espero que caias do palco na tua próxima competição ridícula.

FIM ♡

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