
𝐀𝐥𝐞𝐣𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨 𝐁𝐚𝐥𝐝𝐞 🇪🇸
O relógio na parede da sala marcava pouco mais de seis da manhã quando Alejandro finalmente chegou a casa. O voo de regresso de Lisboa tinha sido longo e, apesar da euforia após mais uma vitória sobre o Benfica, o cansaço agora era notável. Ele ainda não tinha dormido, mas a única coisa que realmente lhe importava era finalmente estar em casa com Alana.
Alejandro empurrou a porta devagar, entrando no silêncio acolhedor de casa. O cheiro familiar misturado com um leve aroma floral das velas que Alana gostava fez com que um pequeno sorriso surgisse no canto dos seus lábios. Largou a mala junto à entrada e retirou o casaco e os respetivos sapatos antes de seguir pelo corredor até ao quarto.
A luz do pequeno abajur perto da cama estava ligada, iluminando suavemente o espaço. Alana dormia profundamente, deitada de lado, com uma mão pousada tranquilamente sobre a pequena barriguinha agora mais evidente. A serenidade no rosto dela fez com que Balde parasse por um segundo, apenas para a puder observar. O peito subia e descia num ritmo lento e estável, e os fios de cabelo estavam espalhados pela almofada de uma maneira completamente bagunçada.
Suspirou baixinho, ajoelhando-se ao lado da cama. Por mais que soubesse que ela estava bem, sentiu falta de a ter por perto durante os dias que passou em Lisboa, mas ele sabia que por muito que ambos quisessem ela não poderia ter estado presente, as consultas de rotina eram importantíssimas para garantir o bem estar da sua bebé e de facto, não podiam ser simplesmente adiadas para o próximo mês. Mas ainda mais do que isso, sentiu falta do simples conforto de tê-la ao seu lado, a apoiá-lo.
Sem querer acordar Alana, deslizou os dedos pelo braço dela num carinho leve. O toque suave e familiar fez com que ela mexesse a cabeça na almofada, soltando um som baixinho antes de abrir os olhos devagar.
— Mmm... — Ela murmurou, piscando os olhos algumas vezes, tentando focar na pessoa à sua frente. — Alejandro...?
— Cheguei. — A voz dele saiu rouca pelo cansaço, mas carregada de ternura.
Alana suspirou, ainda sonolenta, mas sentiu um alívio instantâneo ao saber que ele estava de volta. Sem hesitar, estendeu a mão para poder tocar no rosto dele, os dedos delicados traçando os contornos familiada mandíbula dele.
— Pareces exausto... — Murmurou, sentindo a pele levemente fria dele contra a sua.
Alejandro fecjou os olhos por um instante, aproveitando o toque.
— Um pouco... mas agora estou melhor.
Sem hesitar, Alana abriu um pequeno sorriso e puxou Alejandro levemente pela camisola.
— Vem para cá... — Ela moveu-se na cama, dando espaço para ele se puder deitar. — Sentimos a tua falta.
Ele não pensou duas vezes antes de se deitar ao lado de Alana, ajustando-se com o dobro do cuidado. Assim que sentiu o calor do corpo dela abraçá-lo, suspirou, relaxando finalmente nos braços dela.
— Como correu a consulta? — Perguntou, apoiando o rosto sobre o braço esquerdo que estava dobrado a fazer de suporte ao seu rosto enquanto ele a encarava.
— Está tudo ótimo com a nossa bebé. O médico disse que ela está a crescer bem... e que anda cheia de energia. — Passou os dedos pelas trancinhas dele, num ato de carinho lento e reconfortante.
Alejandro sorriu, levando a sua mão direita até a barriguinha de Alana, onde deslizou os dedos com carinho sobre a camisola fina que ela usava.
— Igual à mãe...
Ela soltou uma pequena risada.
— Ou igual ao pai que não consegue ficar um segundo quieto.
Ele riu junto, olhando para a sua mão sobre a barriga dela onde sentiu um pequeno movimento sob a aua palma da mão. A bebé deles. Ali, tão próxima, tão real.
— Queria ter estado contigo. — Alejandro murmurou.
Alana segurou no rosto dele, trazendo-o para mais perto de si.
— Eu sei disso, amor... mas também sabia o quanto este jogo era importante para vocês. E agora estás aqui, certo?
O moreno assentiu, inclinando levemente o seu corpo para a poder beijar.
— Vou estar sempre.
Ela sorriu contra os lábios dele, puxando o para ainda mais perto.
— Agora descansa um pouco.
Não bastou mais nada. Alejandro ajeitou se melhor ao corpo de Alana de forma a poder abraçá-la, uma das suas mãos a descansar sobre a barriga dela.
— Só um pouco... — Murmurou, fechando os olhos enquanto sentia os dedos dela deslizarem lentamente pela mão dele.
E, finalmente, após um longo jogo e uma cansativa viagem de regresso, Alejandro estava finalmente em casa.
FIM ♡
1. Capítulo não revisado.
2. Pergunta honesta à qual gostaria imenso da vossa opinião: O que acham da Sage Linder para fancast da Alana?
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